Dia 22 de junho e chega a hora de desembarcar, logo após o café da manhã. Apesar da Norwegian ter modificado a forma de sair do navio, permitindo que aqueles que possam carregar sua bagagem, desçam a qualquer momento, parece que todos decidiram sair no mesmo momento e os elevadores não deram vazão a todos. Tudo bem, relaxamos e deixamos para sair no último instante, já passando das 9 horas da manhã.
Descemos e fomos caminhar até o ponto inicial do ônibus municipal da linha M1, que conforme eu havia pesquisado, nos deixaria quase em frente ao hotel reservado, para 3 noites na cidade.
Transporte público de primeiro mundo, pago com cartão de crédito numa maquininha ao lado do motorista, com o detalhe que deve ser utilizado um cartão por pagante. Sentados e tranquilos, chegamos ao nosso ponto de destino em cerca de 20 minutos, de uma viagem bastante agradável.
O Hotel Scandic no53, um dos 270 hotéis, da rede Scandic, em 6 países, só permitiu o check in as 15 horas, a menos que eu pagasse uma taxa, então, deixamos as malas e saimos para uma exploração da cidade.
A localização do hotel era central, então saímos caminhando por boulevard cheios de lojas.
Chegamos a Praça Sergel ou Plattan, que deve o seu nome ao escultor Johan Tobias Sergel,
nas proximidades a torre da Igreja de Santa Clara,
uma grande loja de departamentos, a NK Stockholm
e chegamos ao Parque de Kungsträdgården. A sua localização, os seus cafés, restaurantes e galerias de arte fazem dele um dos principais pontos de encontro e convívio da cidade. Oferece concertos musicais ao ar livre no verão e dispõe de uma pista de gelo aberta ao público no invermo.
Vários pontos de referência de Estocolmo são encontrados no perímetro do Kungsträdgården.
Ao sul fica o cais Strömgatan que interliga as pontes Strömbron e Norrbro, ambas se estendendo até a Cidade Velha e o Palácio Real. Ao norte fica Hamngatan, com as lojas de departamento PK-huset e Nordiska Kompaniet (NK) de frente para o parque. Kungsträdgårdsgatan se estende ao longo do lado leste do parque e uma série de edifícios está alinhado ao longo dele, como a Sinagoga de Estocolmo, Palmeska huset, antes residência do diretor do banco e hoje a sede do Handelsbanken e Skandinaviska Enskilda Banken, além da estação do metrô. No lado oeste estão a Ópera Real Sueca com o Opera Bar, a Igreja de Saint James e o Palácio Matchstick, com um centro de informações turísticas.
Estocolmo fica centrada em 19 ilhas e ilhotas, na junção do Lago Mälaren com o Mar Báltico, juntamente com a área continental circundante e foi fundada pelo rei sueco Birger Jarl, com o objetico de estabelecer um núcleo defensivo contra invasões ao país. A cidade é destino turístico de todo o mundo, tendo sido apelidada de "Veneza do Norte". Estocolmo é conhecida pela enorme qualidade de vida que oferece a seus moradores, sendo uma das mais limpas, organizadas e seguras do mundo.
Possui um pouco menos de um milhão de habitantes e há décadas figura como uma das cidades mais visitadas dos países nórdicos.
Aqui, a estátua de Carlos XIII, rei da Suécia de 1809 até sua morte em 1818, encomendada por seu sucessor e que fica na área renomeada de Carlos XII, preferido pelo povo. A história é longa, interessante mas vale conhecer.
Agora, a Fonte de Molin, originalmente esculpida em gesso, em 1866 e que foi tão apreciada a ponto de terem feito um abaixo assinado para a fundir em bronze, sendo posteriormente inaugurada em 1873.
Os personagens mitológicos que habitam a fonte são o deus do oceano Ægir e sua esposa Rán com suas nove filhas, todos ouvindo o espírito do rio Nix tocando sua harpa. Simboliza Estocolmo, localizada entre o Lago Mälaren e o Mar Báltico.
Os seis cisnes, oferecendo água fresca aos transeuntes, foram acréscimos depois, por conta do receio do artista de que o público vissed a fonte como mero luxo.
A Igreja de São Tiago, em sueco Saint Jacob, dedicada ao apóstolo São Tiago Maior, padroeiro dos viajantes e comumente chamada de Saint James, devido ao fato de que o sueco usa o mesmo nome para James e Jacob. Ela foi mencionada pela primeira vez em 1311, tendo passado pr incêndios e reconstruções ao longo dos séculos, com sua última reforma datando de 1910.
Lá atrás, do outro lado da ponte, o edifício do Parlamento da Suécia.
Antes, a Praça Gustaf Adolf, nome do rei da Suécia de 1611 a 1632. Nela estão a Royal Opera, o palácio que abriga o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.
A Riksdagshuset, Casa do Parlamento, foi construída entre 1807 e 1905, em estilo neo-barroco clássico e fica na ilha de Helgeandsholmen.
Por muitos anos, nenhum partido político na Suécia conseguiu ter maioria parlamentar, então acabaram formando governos multipartidários. Normalmente há dois grandes blocos, o da esquerda e o da direita. O Partido Social Democrata, antes a força dominante, nas eleições de 2022 perdeu a maioria para uma aliança de partidos conservadores e liberais, que elegeram um primeiro-ministro moderado, que acredita em livre mercado, sustentabilidade, bem-estar e políticas migratórias integradas.
A estátua do Rei Gustaf Adolf, de mais perto
e o edifício do Ministério do Exterior.
Caminhando agora pelo lado de fora do Palácio Real, uma fonte ao Rei Karl XI, numa de suas laterais, ao nível da calçada.
Praticamente junto ao Palácio Real, a Estátua de Charles XIV, inaugurada em 1854, nas comemorações de 40 anos da união entre a Suécia e a Noruega. Mais tarde, em 1905, a aliança foi desfeita politicamente, tornando a Noruega um Estado soberano, também.
Em seguida, entramos para ver a belíssima Capela Real do Palácio.
Voltando às ruas, percebemos grande movimentação no entorno do Palácio e soubemos então, que era o Dia do Jubileu do reinado do atual casal real, que inclusive passou de carro entre a multidão, enquanto uma festa de rua acontecia, com barracas servindo cachorro-quente, pãezinhos, garrafinhas de água, num ambiente de alegria e festa, num dia ensolarado, com 27 graus de temperatura, mas que não estava muito fácil permanecer como havia desembarcado, de blazer e caminhando tanto.
Fomos servidos
e até ganhei um poster grande, com a imagem de todos os peixes existentes na região.
Então, retomamos a caminhada, através de Gamla Stan, ou cidade velha. O bairro, com seu emaranhado de ruas de paralelepípedos, remonta a 1252 .
Ao fundo, a entrada para o Parlamento.
E lá, a Igreja de Riddarholmen, a igreja onde são sepultados os monarcas da Suécia.
A Riddarruset, ou Casa da Nobreza, ou o pontos de encontro dos nobre do reino.
Agora, o Wrangel Palace, que possui longa história, tendo feito parte do sistema de defesa da cidade, em 1530, tendo sido residência da família real entre 1697 e 1754. Desde 1756 abriga o Tribunal de Apelação
Novamente, o Palácio Real
e ao longe o edifício da Prefeitura de Estocolmo.
Ah, uma sombrinha pra descansar as pernas um pouco...
O outro lado da Igreja de Riddarholmen
A escultura Vemär Mr Walker?, ou quem é Mr Walker?,inaugurada em 2004. Tem 7 metros de altura, pesa 2 mil quilos e é feita em alumínio. Os dois lados da silhueta pintada propiciam uma experiência tridimensional, inspirada no alter ego do personagem de desenho animado Phantom, Sr. Walker, que tem cores diferentes dependendo de onde você olha, vermelho de um lado e azul do outro. Retrata o Sr. Walker correndo, no estilo de Wilson McCoy, que era o artista do Phantom.
O prédio da Norstedts Förlagsgrupp AB, uma empresa editorial com sede em Estocolmo. É composta por várias editoras, entre as quais a Norstedts, que publica livros para adultos e a Rabén & Sjögren, que publica para crianças. Enquanto a Norstedts publica livros para adultos, A empresa tem cerca de 180 empregados e edita cerca de 400 livros por ano. Leitura é tudo""
Retornando e já próximo ao hotel, a Estação Central de Estocolmo, obra de 1871
e o edifício dos Correios.
Ao longo do dia encontramos por duas vezes, com passageiros que estavam no cruzeiro. Já eram quase 16 horas quando fizemos check in no hotel e ocupamos nosso quarto, para finalmente tomar um banho e colocar roupas frescas.
Já por volta das 21 horas saímos apenas para comer algo e procurar um mercadinho, onde compramos água e belisquetes...
Ontem, em Tallinn, caminhamos 12 quilômetros e hoje mais 11 e apesar de estar abaixo do recorde, que foi no segundo dia em Copenhagem, com 20 quilômetros pelas ruas, estávamos exaustos e já era meia noite quando fomos dormir.
Resumo o dia dizendo que o que vimos foi uma cidade linda, que mais parece um cartão postal!!
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