domingo, 31 de julho de 2011

Atlético Paranaense e Santos

Quarta-feira passada em havia escrito que não é para acompanhar mais o Santos F.C. neste brasileirão. Pois aí está a prova.
Como pode o melhor elenco do Brasil estar fazendo o que faz, em campo? Cadê o técnico que sequer fez substituições até mais de 40 minutos do segundo tempo? O jogador Ganso existe? O Elano não encontrou humildade nem depois dos vexames que deu?
Tem alguma coisa muito errada...
Enfim, vamos brigar para não "cair".

sábado, 30 de julho de 2011

Tarde de sábado inesquecível

Reencontro com a folia de Conan,
 com um grande amigo.
 Churrasco, cerveja, salada, cerveja, salgadinhos, cerveja, batidas...
 Tarde inesquecível!!!
E a noite tem mais...

Terminou!

Finalmente! A reforma acabou, e ficou tudo lindo, faltando os retoques finais.
Pra completar, recebi amigo querido, 29 anos de amizade, vindo da "terrinha", com mais um amigo e um violão... Churrasco, caipirinha, cerveja, vodka, margarita... hic...
 Há, e Conan voltou pra casa.

E ainda teve a inauguração da lareira...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Santos x Flamengo

Chega! Não acompanho mais meu time neste campeonato brasileiro.
A molecada tem muito o que aprender. São inconsequentes, beiram a irresponsabilidade e isso só dá certo quando o adversário é fraco demais. Mesmo assim, se for aguerrido ainda leva.
O "famoso" Ganso inexistiu (ele jogou?) e o time não tem defesa. Elano, depois do vexame na copa América, deu "cavadinha" (palhaço)... Desliguei a tv e estou indo dormir. Responsabilidade também do treinador metido: que esquema é esse? No futebol moderno, começar ganhando por 3 a 0 e perder o jogo? Incompetência demais.
Espero que amadureçam para a disputa do mundial, senão será de goleada.
Repito o que já disse: vocês ganham MUITO para o que devolvem em trabalho.

Como cuidar de um pesadelo


Momento fofinho... 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ariano

Uma amiga perguntou meu signo. Respondo com o meu "hino"...
Quanto tempo tenho
Prá matar essa saudade
Meu bem o ciúme
É pura vaidade
Se tu foges o tempo
Logo traz ansiedade
Respirar o amor
Aspirando liberdade
Respirar o amor
Aspirando liberdade...
Quanto tempo tenho
Prá matar essa saudade
Meu bem o ciúme
É pura vaidade
Se tu foges o tempo
Logo traz ansiedade
Respirar o amor
Aspirando liberdade...
Tenho a vida doida
Encabeço o mundo
Sou ariano torto
Vivo de amor profundo
Sou perecível ao tempo
Vivo por um segundo
Perdoa meu amor
Esse Nobre Vagabundo...

Quase...

A reforma está quase terminada. Trabalhosa, exaustiva, mas está valendo a pena...

Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
Assombro ou paz? Em vão… Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido…
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expansão…
Mas na minh’alma tudo se derrama…
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo … e tudo errou…
— Ai a dor de ser — quase, dor sem fim…
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou…
Momentos de alma que,desbaratei…
Templos aonde nunca pus um altar…
Rios que perdi sem os levar ao mar…
Ânsias que foram mas que não fixei…
Se me vagueio, encontro só indícios…
Ogivas para o sol — vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios…
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí…
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi…
Um pouco mais de sol — e fora brasa,
Um pouco mais de azul — e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
(Mário de Sá Carneiro)

007 a serviço secreto de sua majestade

Foi, talvez, considerado o pior filme da série, mas o problema foi o inexpressivo George Lazenby no papel do agente secreto mais famoso do mundo, porque a história é ótima e o filme muito bom.
Destaque a parte para a trilha sonora, incluindo a música We have all the time in the world, de Louis Armstrong.
A história, os personagens, as locações e as cenas de ação são excelentes, mas o ator estraga quase tudo.
Bond, o homem que usa as mulheres, se apaixona, se casa e perde sua companheira, praticamente no mesmo momento. Isso dita o rumo do personagem daí pra frente. Eu sei o que é isso. Eu sei o que é acreditar que "nós temos todo o tempo do mundo"...
A trama é cheia de surpresas e prende a atenção.
Poderia ter sido o melhor da série, se tivesse Sean Connery, ou mesmo Roger Moore...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ladrões de bicicleta

Ladrões de Bicicleta, de 1948, está para o neo-realismo italiano como “2001 – Uma Odisséia no Espaço” para a ficção científica, ou como “À Beira do Abismo” para o filme noir, ou ainda como “Rastros de Ódio” para o faroeste. É o filme mais importante dentro de seu gênero. Embora não seja o inventor do neo-realismo, certamente foi a obra que melhor sintetizou os elementos do gênero, transformando-se em paradigma para tudo o que veio depois. Continua, até hoje, o título mais lembrado quando se fala de neo-realismo italiano.
Para entender essa fama, é preciso contextualizá-lo. Em 1948, a Europa vivia uma fase de renascimento e efervescência cultural, mas também convivia com a fome e a miséria absoluta. As duas coisas eram conseqüências diretas da II Guerra Mundial, que havia terminado em 1945, com o continente inteiramente devastado. O cinema neo-realista, que sempre se pautou por uma narrativa mais seca e concisa, tentava reproduzir a realidade sem floreá-la. Isso significava o uso de técnicas quase documentais, bem como a utilização de atores amadores.
A produção de Vittorio De Sica foi uma consagração completa de crítica e público. Além de se tornar o longa mais visto na Itália em 1948, também entrou direto no topo das listas de grandes filmes da história, em quase todas as listas realizadas por publicações de prestígio. O filme foi tão influente que levou vários preceitos neo-realistas para dentro da indústria cinematográfica norte-americana, pondo um pé no freio das narrativas cada vez mais sonhadoras e escapistas produzidas na Meca do cinema. Mesmo décadas depois, em condições históricas muito diferentes, continua um filme muito moderno, ágil e rápido.
É interessante vê-lo com os olhos de hoje, porque apesar de carregar o rótulo de realista, ele não parece exatamente assim. A edição utiliza trilha sonora com abundância, e a música é um elemento evitado por todos os filmes contemporâneos que seguem uma veia mais naturalista. Isto é algo que acontece por uma razão simples: a vida real não tem trilha sonora. Se não dá para ter certeza, podemos pelo menos apenas supor que De Sica usou música porque não fazê-lo seria romper de forma tão radical com a tradição narrativa do cinema clássico que isso afastaria o público.
Outro detalhe que impede o filme de exalar um realismo cru é a fotografia, já que as câmeras se movem de forma 100% profissional e elegante. O filme valoriza composições bem elaboradas, inclusive com utilização abundante da profundidade de campo.
Por outro lado, há inovações importantes a considerar. O diretor evitou, por exemplo, o uso de close ups nos rostos dos atores, optando por filmar tudo em planos médios ou tomadas gerais, com a câmera posicionada bem longe da ação principal. Esta estratégia empresta ao filme uma estética bem mais sóbria e discreta do que o normal, pois sabemos que o close é um recurso utilizado para gerar emoção.
Por fim, é fundamental lembrar que Ladrões de Bicicleta alcança plenamente um dos ideais mais importantes do neo-realismo, que era criar um registro histórico fiel dos primeiros anos do pós-guerra. Isto é conseguido tanto do ponto de vista da produção quanto da narração, já que a história aborda com propriedade a situação sócio-econômica da Itália naqueles anos difíceis: o desemprego, a fome, a falta de dinheiro, a dificuldade de transporte, os recursos materiais finitos e suas conseqüências mais problemáticas, como o crescimento do crime. Tudo isso está encapsulado perfeitamente na história do homem pobre que persegue desesperadamente o sujeito que lhe roubou a bicicleta, instrumento sem o qual ele não pode trabalhar. Para completar, o final, com sua amarga ironia, é espetacular.
Assisti a primeira vez quando criança... Um clássico espetacular!

Balada do Louco

Pra começar a semana:
Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz

A primeira noite de um homem

Logo após sair de um avião que acabara de pousar, o lento e desinteressante trajeto realizado por um rapaz através de uma esteira automática é acompanhado por magníficas câmeras. Durante este trajeto, absolutamente nada acontece, a não ser algumas pessoas que passam ao lado do indivíduo cabisbaixo, inexpressivo e cheio de incertezas, sem nem ao menos notarem o sujeito. Aparentemente a cena não tem praticamente nada de interessante, a não ser é claro, a música “The Sound of Silence” e a perfeita direção de. Contudo, é com o passar do tempo que o espectador conclui que tal cena retrata, na realidade, a vida medíocre e insossa do protagonista. Um rapaz cuja existência se resumiu a estudar, consumir bens materiais que não lhe trouxeram nenhuma satisfação pessoal, receber proteção exacerbada por parte dos pais e é claro, conviver em um mundo onde pessoas entram e saem de sua vida, deixando um inconfortável vazio na mesma. São cenas como esta que transformam “A Primeira Noite de um Homem” em uma comédia romântica incrivelmente superior às demais produzidas atualmente. O longa, brilhantemente dirigido por “Nichols” (uma das melhores e mais revolucionárias direções de todos os tempos), apresenta críticas a vários estereótipos encontrados nos anos 60. Temos aqui a retratação de uma sociedade hipócrita onde maridos não dão atenção às esposas por pensarem apenas em negócios, mulheres solitárias que decidem trair seus esposos com a primeira pessoa inocente que aparecer em sua frente e, principalmente, jovens que passam a vida toda sendo pajeados materialmente pelos pais e são lançados ao mercado de trabalho sem ter certeza de nada do que querem. Pena que inicia de maneira muito artificial o romance entre Ben (Dustin Hoffman, perfeito) e Elaine (Katharine Ross, linda e meiga). Aliás, todo o elenco fala pelo olhar.
“Hello darkness, my old friend,
Ive come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.
…In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of
A neon light
That split the night
And touched the sound of silence.”
A Primeira Noite de um Homem é um belo filme, com detalhes minuciosos e perfeitos que fazem toda a diferença. Ágil e livre de clichês, mesmo com cenas que já foram vistas em outros lugares, não tropeça um único segundo, a não ser por algumas cenas que se mostram arrastadas demais, mas fora isso, o filme se torna agradabilíssimo e uma comédia romântica inesquecível e até mesmo polêmica. Um retratado fiel tanto ao modo de viver dos anos 60 como uma aula de como se fazer cinema com o mestre Mike Nichols, onde tudo é belissimamente caprixado, desde a fotografia diversa até as hilárias e inusitantes cenas. Um filme memorável, um verdadeiro marco do cinema, que jamais será esquecido.

domingo, 24 de julho de 2011

Maldição dos 27

Amy Winehouse agora faz parte do seleto grupo de artistas extremamente talentosos que morreram aos 27 anos.  Segue a lista:


Johnny Kidd (vocalista do Johnny Kidd & The Pirates), em 1966 – acidente de aviação.
Brian Jones (guitarrista dos Rolling Stones), em 1969 – afogamento.
Alan Wilson (vocalista dos Canned Heat), 1970 – overdose.
Jimi Hendrix (guitarrista), 1970 – overdose.
Janis Joplin (cantora), 1970 – overdose.
Jim Morrison (vocalista dos The Doors) 1971 – overdose.
Brian Cole (baixista do Associations), 1972 – overdose.
Ron “Pigpen” McKernan (tecladista do Grateful Dead), 1973 – complicações estomacais.
Gary Thain (ex-integrante do Uriah Heep), 1975 – overdose.
Chris Bell (guitarrista do Big Star), 1978 – acidente de aviação.
Kurt Cobain (vocalista e guitarrista do Nirvana), 1994 – suicídio.



Agora, veja só: segundo um estudo do Journal of Epidemiology and Community Health, revista inglesa especializada em saúde, estrelas americanas e britânicas do rock tem mais chance de morrer cedo, devido ao álcool e drogas. É mole?


Bom, tudo bem, a vida continua. Eu já passei dos 27...

E a reforma continua...

O casa do Conan ganhou piso de ardósia
E mesmo com obras, o sábado de sol foi bem aproveitado...

Para refletir

Campanha do Citibank, veiculada em 2006:


Crie filhos em vez de herdeiros.
Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete.
Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela. 
Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama.
Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas.
Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho? Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos.
Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas… e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai do mundo!
Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos.

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse

Cantora sensacional! Grande perda musical.
Infelizmente era melhor começar de novo...

Belo samba

A chuva tá até parando...

Telemarketing?!?

Mais um sábado. Chuvinha fina, reforma em casa, mais uma ligação do telemarketing da OI... ôpa! De novo? As 8 horas da manhã de sábado e eu nem me chamo João Henrique (sábado passado era Maria Herculana...).
Gente, é impossível não perder a paciência.

Noutro dia eu liguei pra OI e pedi pra identificar um número que me importunava a tempos e a resposta foi que só com pedido judicial. Bem, consegui descobrir de onde era: era do call center da própria OI...
Todos os dias registro de 3 a 5 ligações de telemarketing em casa e o pior é que sequer são dirigidas a mim. São sempre outros nomes... Acho que muita gente, assim como eu, está chegando ao limite da paciência. Está na hora do Brasil criar a sua lista "do not call".
Entendo que o setor é hoje o maior empregador no país, assim como em várias partes do mundo, porém, se as empresas não conseguem desenvolver métodos menos invasivos na forma de atuar, não é a nós que isso cabe. Por exemplo, o cada vez maior número de contratado, tem mostrado, cada vez mais, pessoas sem preparo algum e até com enorme falta de educação, para atuar na área.
Entendo do negócio, conheço o funcionamento, pois já fui gestor de call center. Felizmente era apenas atendimento receptivo e não realizava ligações de telemarketing. Nunca importunamos ninguém.
As grandes empresas da área implantam tecnologias, como por exemplo os discadores preditivos, que ficam ligando aleatoriamente para os números programados (muitas vezes você atende e ninguém fala), e demonstram o seu despreparo. Já recebi ligações diárias do telemarketing da OI, durante mais de 6 meses e só parou quando consegui falar com um dos diretores da Contax, que era (não sei se ainda é) a contratada que atuava.
Por tudo isso, é oportuno que se retome a discussão da regulamentação, focando, principalmente, o chamado telemarketing ativo, que cada vez mais importuna milhões de pessoas no mundo inteiro.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trabalhérias...

Ufa! Férias "trabalhando" ninguém merece. Trabalhérias.
Mas é por uma boa "casa" (ui!)...

E, quer saber? Hoje é sexta feira e a noite é uma criança...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O paraíso é logo aqui

Um bom filme. É daqueles que você nunca ouviu falar, pois nem crítica nos melhores sites de cinema você encontra.
É o tipo de filme que fará sucesso apenas com as indicações boca a boca de quem curte um filme simples, tocante e tecnicamente perfeito.
Surpreendentemente Luke Wilson, mais conhecido por papéis cômicos, está fantástico no papel do complexo Henry Poole. É a sua melhor interpretação até aqui. Além da interpretação magnífica de Luke Wilson, o filme é tecnicamente perfeito. Desde a trilha sonora até a fotografia, tudo é muito bem feito e harmoniosamente bem encaixado, fazendo com que o filme passe seus 99 minutos bem mais rápido do que parece.
A história é emocionante. Henry Poole é um cara triste, desiludido com a vida e que não acredita em Deus. Certo dia aparece uma mancha com o desenho do rosto de Cristo na parede da casa na qual ele acabou de comprar. Não demora muito para que uma de suas vizinhas, uma católica fervorosa, descubra a tal mancha e comece a espalhar "o milagre" para toda a comunidade. A partir daí, as coisas vão acontecendo de uma maneira inesperada... o filme é tocante.
O fato de acreditar ou não neste tipo de fenômeno é o menos importante aqui. Creio em Deus e não acredito que seja necessário o homem idolatrar uma imagem para chegar até ele, mas isso não vem ao caso, independente de você crer ou não, ou ter uma crença diferente, recomendo porque o filme é extremamente sensível. Daqueles que fazem com que você se emocione e termine de assisti-lo com um belo sorriso no rosto.

O lobisomem

Hoje em dia, quando as plateias mais jovens conhecem vampiros e lobisomens como rapazes companheiros e amorosos, é reconfortante assistir ao retorno à velha forma de pelo menos uma dessas criaturas nos cinemas. A refilmagem de O Lobisomem, de 1941 que marcou época junto aos outros grandes, segue à risca a cartilha da licantropia.
A trama reinventa situações mas aproveita personagens e o cenário do filme original. Na Inglaterra Vitoriana, o famoso ator dos palcos Larry Talbot retorna ao castelo de seu pai, no País de Gales, em busca de seu irmão desaparecido. Ele responde ao apelo da cunhada, desesperada por notícias do noivo. Ao terminar sua viagem, porém, ele descobre que chegou tarde - e as circunstâncias que cercam a morte estão cheias de mistério. Larry decide então investigar o caso, mas depara-se com uma antiga maldição em curso, algo que envolve uma mítica e aterradora fera.
O roteiro dá mais profundidade à história original, estabelecendo relações entre a maldição e o passado da família Talbot. O diretor também atualiza o tipo de horror da produção: o que assustava platéias em 1940 não assusta mais hoje em dia. E surpreendentemente o faz com homenagens explícitas ao grande ciclo do cinema de terror, com uma mistura empolgante de cenas clássicas, sequências estilosas modernas, alguns sustos gratuitos e uma boa dose degore.
Como não poderia deixar de ser, porém, a produção mantém a batida fórmula do interesse romântico - Emily Blunt está lá apenas para que o filme tenha alguma identificação com o público feminino. Ao menos a moça não atrapalha as intenções dos envolvidos: repousar o filme nos talentos de Benicio del Toro e Anthony Hopkins. Todas as interações entre os dois são extremamente carregadas, ora de velada preocupação, ora de tensão descarada. Ver a dupla trabalhar seria a melhor parte do suspense não fossem as aparições do monstro do título. O resultado é competente. O monstro é especialmente fascinante. Anda sobre as pernas, como um homem, e corre feito um lobo. Seu rosto não tem o focinho alongado, consagrado no gênero na década de 1980 e ele passa o tempo todo vestindo as roupas de Talbot, num sinistro amálgama de primata e lupino que remete ao original de 1941.
Em tempos em que lobisomens adolescentes não conseguem passar uma cena sequer sem tirar a camisa para exibir seus abdômens tanquinho, um lobisomem vestido como cavalheiro vitoriano e agindo com a ferocidade e selvageria esperadas de uma criatura desse tipo - eviscerando, decapitando e devorando suas vítimas - é algo mais que benvindo nas telas.

Para uma vampira

Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem. Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais. Este "mais" você vai acabar descobrindo o que é com o tempo. 

Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você. Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinho, chupam até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne. 

Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos. Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força. Aí ele se revitaliza e bate as asinhas. Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, não só nas relações de amor. 

Doe sangue para hospitais. Dê seu sangue por um projeto de vida, por um sonho. Mas não doe para aqueles que sempre, sempre, sempre vão lhe pedir mais e lhe retribuir jamais.


(Martha Medeiros)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amigo!

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

(Vinícius de Moraes)

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

João Cabral de Melo Neto

Como aceitara ir
no meu destino de mar,
preferi essa estrada,
para lá chegar,
que dizem da ribeira
e à costa vai dar,
que deste mar de cinza
vai a um mar de mar;
preferi essa estrada
de muito dobrar,
estrada bem segura
que não tem errar
pois é a que toda a gente
costuma tomar
(na gente que regressa
sente-se cheiro de mar).



(João Cabral de Melo Neto)

Copa de 2014

Web: para sua reflexão.

A medida que empresas da web (Google, Facebook, etc) se esforçam para fornecer serviços sob medida para nossos gostos pessoais (incluíndo notícias e resultados de pesquisas), acontece uma perigosa e não intencional consequência: caímos na cilada dos "filtros-bolha" e não somos expostos à informações que poderiam desafiar ou ampliar nossa visão de mundo.
Eli Pariser argumenta vigorosamente que isto, definitivamente, mostrar-se á ruim para nós e para a democracia...

domingo, 17 de julho de 2011

Copa América: Brasil eliminado.

Finda a partida do Brasil com o Paraguai, pela Copa América, me pergunto: se fomos campeões na última, por que hoje, com jogadores teoricamente superiores e mais jovens, não conseguimos disputar o título?
Acho que a explicação está nos balões que vi hoje nos céus, nos veículos que vi sendo estacionados nas vagas de idosos e deficientes, nos que vi trafegando pelo acostamento...
Nossos melhores jogadores são "meninos" e que formação demos a eles?
Assistimos momentos de soberba, de falta de entusiasmo, provavelmente por excesso de auto confiança, além do comando técnico de alguém que acredita que sabe muito, mas que na verdade só se deu bem quando fizeram acontecer por ele.
Nas outras competições de futebol no país, temos pessoas chamadas de professor, que só sabem se expressar através de palavras de baixo calão e por aí vai...
Um país só chega a um melhor nível, quando a educação está igualmente num melhor nível. Briguemos, façamos movimentos, pela melhoria na educação.
Ao nosso país, em momentos competitivos decisivos, sempre falta equilíbrio e, por conseguinte, atitude. Nos referimos ao primeiro mundo como "frios" e por que será que eles nos ganham quase sempre. Sim, quase, porque quando ganhamos é resultado da sorte, estatística. Aí nos vangloriamos de nosso "calor humano"... rs
Calor humano, pra mim, se chama profissionalismo, seriedade, atitude, respeito...

Apesar da reforma...

... deu pra curtir o final de semana com sol...

E Conan ganhou canil duplex, com piso de ardósia.

Rio

Um show de cores e sons e, principalmente, uma perfeição visual impressionante, da cidade maravilhosa. A riqueza de detalhes dos cenários mostrados é de deixar boquiaberto.
Os personagens são muito bem construídos e carismáticos.
O roteiro é muito simples, sim. Previsível e sem muita emoção, passando em muitas passagens a sensação que é mais do mesmo. Pode-se dizer que faltou ousadia para construir a história, mesmo assim, é divertido acompanhar.
Pode-se dizer que Rio é uma animação que passa a sensação de um remendo de várias outras, trazendo de inédito o cenário deslumbrante do Rio de Janeiro, porém, apesar disso, é uma produção que merece ser vista.
Micos no Rio, tem sim e muitos. Então, xô com os críticos que reclamaram disso.
Recomendo muito essa animação colorida, divertida e muito gostosa de ver, apesar da história fraquinha.
A trilha sonora do filme é boa, apesar, também, dos críticos.
Diversão agradável e envolvente. Me diverti muito com essa animação!

sábado, 16 de julho de 2011

Esquinas

Música maravilhosa, sobre nossas angústias, traumas e medos...

Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Nos arredores do amor
Que vai saber reparar
Que o dia nasceu
Só eu sei
Os desertos que atravessei
Só eu sei
Só eu sei
Sabe lá
O que e morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Na correnteza do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e trás
Toda a paz que um dia o desejo levou
Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei
Só eu sei
E quem será
Na correnteza do amor...

Rock in Rio 2011

Anunciaram as atrações do dia extra do Rock in Rio 2011: Steve Wonder, Jamiroquai, Janelle Monáe e a maravilhosa Joss Stone!

Já comprei o ingresso. Imperdível!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Programa de milhagem Light

Dia do Homem!



Quem se veste como pingüim no dia do Matrimônio?
- O humilde homem!

Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo?
- O sincero homem!

Quem é obrigado a erguer os pés quando não está fazendo faxina?
- O prestativo homem!

Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa dessas
reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa na sua caminha?
- O desprotegido homem!

Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos?
- O ágil homem!

Quem é que tem de gastar consideráveis somas em dinheiro comprando presentes para o dia das
mães, da esposa, da secretária e outras festas inventadas pelo homem para satisfazer à mulher?
- O dadivoso homem!

Quem é o encarregado de matar as baratas da casa?
- O valente homem!

Quem tem que passar por uma TPM calado todo mês?
- O calmo homem!

Quem está lendo isso às escondidas para poder dar boas risadas, já que se for surpreendido
corre o risco de ser agarrado pelo pescoço?
- O indefeso homem!

Quem é obrigado a ver a mulher com os rolinhos nos cabelos e a cara cheia de cremes?
- O compreensivo homem!

A tortura de ter que usar terno no verão?
- O sofrido homem!

O suplício de fazer a barba todo dia?
- O sacrificado homem!
O desespero de uma cueca apertada?
- O mártir homem!

Viver sob o permanente risco de ter que entrar numa briga?
- O corajoso homem!

Pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se divertem?
- O prestativo homem!
Ter sempre que resolver os problemas do carro?
- O sabido homem!
Ter a obrigação de ser um atleta sexual?
- O vigoroso homem!

Ter que reparar a roupa nova dela?
- O estilista homem!
Ter que reparar que ela mudou de perfume?
- O detalhista homem!

Ter que reparar que ela trocou a tintura do cabelo de Imédia 13 para 731 louro bege salmon plus
up light forever?
- O observador homem!

Ter que reparar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja somente um centímetro?
- O menos-prezado homem!

Ter que jamais reparar que ela tem um pouco de celulite?
- O esteticista homem!
Ter que jamais dizer que ela engordou, mesmo que isto seja a pura verdade?
- O leal homem!
Ter que conversar sobre aplicações, debentures, dólares,commodities, marcos, CDBs e RDBs, mesmo
que o seu salário mal dê para chegar ao final do mês?
- O poupador homem!

Trabalhar prá cacete em prol de uma família que reclama que você trabalha prá cacete?
- O batalhador homem!

Ter que agüentar a sogra que chega para ficar três dias em casa e acaba ficando três meses?
- O submisso homem!

Ouvir da mulher que raspou o pára-lama do carro "0 km", na coluna do prédio, e que a culpa não
não é dela, e sim da má iluminação da garagem e da coluna que estava em seu caminho?
- O paciente homem!

Sem falar, de ter que bancar de algumas mulheres, todas as suas vaidades, frescuras, plásticas
e outras cossitas mas. Depois elas ainda acham que é fácil, só porque nós não menstruamos...
- O insuperável homem!

Feliz Dia do Homem!!!