sexta-feira, 31 de maio de 2013

Turquia e Grécia VI

14 de maio e às 07:10 hs já estávamos na estrada, em direção a Capadócia.
Abaixo, a montanha de Taurus, com seu pico ainda gelado,













e o rebanho caprino, cruzando a estrada.

E pastando pelas pradarias.


A parada para almoço, no Ozkan, foi horrível. Serviço atrapalhado e uma Pida, uma pizza turca, que nunca chegava. Isaac, o guia, também sem muita paciência.


A polícia de estrada, checa os ônibus, atrás de "piratas". É, lá também tem.
















Chegamos a Mevlna Tekkesi. Um conjunto de edifícios pertencentes a Ordem dos Derviches Dançantes. São místicos islâmicos, que buscam união com Deus, através da dança e encontra-se aqui, o túmulo do poeta do século XIII, "Mevlana" Jelaluddin Rumi e figuras em cera retratam os Derviches.






















Também encontramos peças antigas, utilizadas por eles e raríssimos livros e manuscritos.


Seguindo em frente, mais uma parada, agora para lanche.
Há, um parênteses, como em diversos locais pelo interior da Turquia, pobres das mulheres que, logicamente, necessitam utilizar banheiros. São, me arrisco a dizer, n sua maioria, com vasos sanitários no chão, exigindo, digamos, um agachamento feminino e, pela diversidade das que os utilizam, locais bastante sujos.















Nosso ônibus...

E a paisagem da Capadócia começa a se fazer presente.

















Chegamos a mais um hotel, as 17:45 hs, o Dinler.
Totalmente lotado, com turistas do mundo inteiro. Um 5 estrelas, com o pior wi-fi que já utilizei.
Um banho e saída para uma noite turca. Jantar, com vinho e raki e dança, muita dança. Uma pena que a brasileira não estava lá para dançar, nesta noite.
Explico: a dançarina que deu show na novela global, é uma brasileira, filha de família rica, que optou por morar na Capadócia e dança, mais por prazer. Nesta noite, ela havia ido se encontrar com uma equipe da tv brasileira.

Um brinde com raki!
Bem, pra quem tem curiosidade, é a bebida nacional da Turquia. A base de uvas, mas anisado. Parece um licor de anis, com teor alcoólico que chega até a 53 graus. Transparente, porém ao se adicionar gelo, ou, como o costume, água, para diluí-lo, fica leitoso. Os turcos o chamam de leite de leão e não e qualquer um que bebe o segundo copo.



Olha eu com o Isaac!

E muita bebida pra "provar"...
Bom, até eu dancei, puxado por uma dançarina turca, mas, ainda bem que não há registros...rs





Esta dançarina fez a dança do sabre.


















Bastante felizes e "alegres", voltamos ao hotel, para o descanso merecido, após um dia com 19 horas em movimento.

A temperatura foi amena e agradável, em torno de 28 graus durante o dia e de cerca de 12 graus a noite.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Turquia e Grécia V

Acordei as 5 horas da manhã, com a chuva batendo na janela
e as 5 e meia, já estávamos preparando as malas e descendo para o ótimo café da manhã do hotel.
Há, a net do hotel era paga e nunca vou me conformar com isso, em hotéis 5 estrelas...
Bem, lá vamos nós, de ônibus, pelo interior da Turquia. O guia, falando espanhol, chamava-se Isaac e teve que atuar quase como um feitor, num grupo composto só por brasileiros, por todo o resto da excursão.
Primeira parada, a casa aonde teria vivido Maria, levada por João, após a crucifixação de Jesus. Foi transformada em igreja, a primeira do mundo dedicada à Ela.
No século XV foi parcialmente destruída pelos muçulmanos e no século XVIII, uma jovem alemã chamada Anna Katharina Emmerick, teve uma visão da exata localização da casa, sem nunca ter estado lá. No século seguinte, uma expedição de sacerdotes encontrou o lugar, exatamente como a jovem havia dito.



Fonte de Água Benta.
O local onde as pessoas escrevem seus pedidos e agradecimentos à Virgem.
Próxima parada, com a chuva diminuindo, uma loja de fábrica de couros. Não resisti e comprei um belíssimo casaco de couro acamurçado, dupla face, maravilhoso.
Na sequência, e após comprar um guarda-chuva, por via das dúvidas, fomos em direção a Éfeso.
Em tempo: não pude deixar de perceber "sinceridade" desta lojinha... rs:
Chegamos, ainda com chuva, às famosas ruínas. Pena que havia uma horda de pessoas, desembarcadas de navios de turismo e a chuva insistia em continuar. Mas, mesmo de guarda-chuva deu pra tirar umas fotos.



Muitas fotos! É pra quem ama história.
Éfeso já se constituía em centro urbano desde 1.000 a.C., tendo sido encontrados resquícios de organizações sociais anteriores a 5.000 a.C. Nos tempos Jônicos, foi o centro comercial, político e religioso de toda a Ásia Ocidental. No século V a.C. foi tomada pelos persas, sob o comando de Ciro, o Grande. Durante o século III a.C., foi libertada por Alexandre, o Grande e incorporada ao Império Romano, tendo sido centro cultural e artístico no período helenístico. Aqui se desenvolveram os primeiros pensamentos da Filosofia. Nessa época, chegou a ter 500 mil habitantes e foi construído o maior teatro do mundo de então, com capacidade para 25 mil pessoas.
Em Éfeso ficava também, o Templo de Artemis, uma das 7 maravilhas do mundo antigo, restando hoje apenas os fragmentos de uma coluna, em pé. Originalmente eram 127 colunas, com 1,2 metros de diâmetro e 20 metros de altura e abrigavam, entre outras preciosidades, uma estátua da deusa Artêmis, de ouro, prata e ébano. Hoje ela encontra-se no museu da cidade de Selçuk.


















Aqui, a Biblioteca de Celso, em pleno coração da Anatólia. Uma obra prima de Éfeso, construída no ano 106 d.C.




Ainda em Éfeso, temos o Odeon, os templos de Domiciano e Adriano e a fonte de Trajano.

A entrada da cidade, recoberta de mármore, com inúmeras colunas enfileiradas.
Nesta avenida, ficava um pira, permanentemente acesa, aonde as pessoas "pegavam" fogo, para acenderem suas casas à noite.
Além disso, por esta via, os profetas Paulo e João pregaram o "Caminho", o nome da religião católica, então. A igreja que existiu em Éfeso, era uma das sete mencionadas no Apocalipse.
Também conhecida como a cidade da "Catacumba dos Sete Adormecidos", lugar sagrado para as religiões católica, muçulmana e ortodoxa.
Agora, seguindo em frente,

em direção a Pamukkale e as ruínas de Hierápolis:



Hierápolis foi fundada no século II a.C., pelo rei de Pérgamo e foi desenvolvendo ao longo do império romano.


Pamukkale é uma montanha coberta por rocha branca calcária, que vêm sendo esculpida a milhões de anos pelos sulcos de água que correm, após brotar do chão, a 35 graus, formando piscinas de cor azul turquesa. Cleópatra, Júlio Cesar e outros imperadores romanos, buscavam descanso nessa estância termal.
Em turco, Pamukkale significa Castelo de Algodão.

As piscinas termais,


 e mais Hierápolis.
Pamukkale, já não tão exuberante quanto outrora, pois o volume de água tem diminuido e uma grande parte já está interditada ao público, pois também está em local perigoso para os turistas. Uma pena, mas ainda sim, belísimo!!










A natureza é maravilhosa!!!!!









Fica parecendo uma geleira!



Abaixo, a grande área já seca, hoje em dia.



Pra finalizar o passeio, uma lindo arco íris surgiu diante de nós:



Agora, seguimos em direção ao nosso novo hotel, observando a paisagem e as criações de ovelhas pelo caminho. A propósito, outra coisa que chama a atenção na paisagem do interior da Turquia, é a quantidade de aquecedores solar. Praticamente todas as casas possuem.
Cansados e felizes, chegamos ao Lycus River Thermal & Spa Hotel. Piscinas térmicas, lindo lugar!

Meu vulcão particular... rs
Jantar no hotel, um bom banho e um Raki pra ajudar a abrir e fechar, mais uma vez, as malas.
Amanhã cedinho tem mais estrada e... rumo a terra de São Jorge!!