segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Feliz Ano Novo!!

O ano que (quase) parou o mundo está terminando e chega a hora do sempre necessário agradecimento, pelas oportunidades e experiências vividas.
E em 2020 foram experiências completamente novas para nós, acostumados a interagir de todas as formas e quase sem limites. Neste ano que termina, vários limites foram necessários para que, muito em breve, os muros de isolamento que tiveram que ser construídos, sejam derrubados com equilíbrio.
Me entristece muito ver o ser humano cada vez mais, preocupado em polarizar sobre temas fundamentais para o bem comum, deixando de lado o senso crítico e o respeito ao outro, indispensáveis para a harmonia do mundo.
Passamos o ano discutindo como agir diante de um problema sério de saúde global, quase o tempo todo sem o necessário rigor científico, deixando de lado fatos e dados, impulsionados por uma mídia preocupada em nos impor opiniões, em vez de apenas informar para que cada um tire suas conclusões e possa trocar ideias de forma equilibrada. Sem falar nas exibições fúnebres de dados sobre a doença e suas vítimas, num ridículo espetáculo "global" de sensacionalismo. Faz tempo que, por um lado, parei de prestar atenção aos números e, por outro, aos questionamentos sobre eles. Vítimas de acidentes de trânsito, de câncer, do coração, ou de Covid-19, tudo deve ser feito para evitar mortes, mas, de forma racional e equilibrada. Afinal, toda vida importa!!
Vírus não tem credo, religião, muito menos partido político. Mas tem mais facilidade para fazer vítimas, devido a nossa insana polarização. Na minha opinião, depende tanto de estar ou não em isolamento, quanto de ignorância e desrespeito, politizando a doença...
Sou paciente de altíssimo risco, mais de 60 anos, ex fumante, cardíaco, doente pulmonar e renal e procuro ser racional, até porque já vi a morte de muito perto. Tenho consciência de que faço parte de uma parcela privilegiada de brasileiros que pode "escolher" como agir em cada momento, mas também tive vários amigos infectados, perdi alguns e meu filho e nora, mesmo em home office, também foram infectados. Minha esposa é da área de saúde e vêm trabalhando ao longo da pandemia, mas com rígidos protocolos de higiene e segurança.

Bem, muitos sabem que amo viajar e este ano, além de não ter sido possível, ainda perdi duas viagens contratadas às vésperas da pandemia. Quer dizer, fui a São Paulo e a minha amada Santos, mês e meio atrás... rs. Fazer o quê? Milhões perderam muito, muito mais...
Agora resta rogar por um novo ano melhor e orar por toda minha família, amigos e colegas.

Este ano, em vez de citar uma parábola, prefiro deixar registradas as palavras do rabino Henry Sobel, como homenagem àqueles que se foram e consolo aos que ficaram, não pela Covid-19, mas por todo e qualquer motivo:
"Imagine que você está a beira-mar e vê um navio partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando, cada vez mais longe, até que finalmente aparece apenas um ponto no horizonte. E você diz: "Pronto, ele se foi."
Foi aonde? Foi a um lugar que a sua visão não alcança, só isso. Ele continua tão grande, tão bonito e tão imponente como era quando estava perto de você. A dimensão diminuída está em você, não nele. E naquele momento em que você está dizendo: "Ele se foi", há outros olhos vendo-o aproximar-se e outras vozes exclamando com alegria: "Ele está chegando".

Sempre grato a Deus pelo aprendizado e chance de evolução espiritual, cercado por pessoas iluminadas e sempre com a guarda do meu eterno cãopanheiro no céu...

Minha dica para 2021:

Faça com o tempo o que ele faz com você: aproveite-se dele! Curta cada dia como se fosse o primeiro, prometa menos e surpreenda mais.
Você tem outra chance para acertar, então não cometa os erros dos anos velhos e...

que a sua  resolução de Ano Novo seja igual a minha: ser feliz!!

FELIZ ANO NOVO!!

domingo, 20 de dezembro de 2020

Feliz Natal!!


Amo as festas natalinas e em casa sempre fazemos questão de decorar tudo, montar a árvore, a iluminação e todos os detalhes dessa data tão linda e representativa.
2020, o ano que (quase) parou o mundo, caminha para o fim e chega a hora de dar parabéns a Quem sempre nos ajuda a enfrentar as doenças e as dores das perdas.
Cada vez que lemos um conto de Natal, um registo imaterial se cria. Uma memória que guardamos com carinho e que passamos a associar aos valores essenciais da vida, como bondade, humildade, solidariedade, esperança, amor, transmitidos por eles.
Este conto, cujo autor desconheço, é a minha contribuição para este Natal:

O PRESENTE DE NATAL

Certa vez, um menino acordou em uma véspera de Natal, muito contente pela data que estava para chegar. Era o dia do aniversário do menino Jesus e lógico, o dia em que o Papai Noel vinha visitá-lo todos os anos.
Esperava ansiosamente o cair da noite, para voltar a dormir e olhar seu pé de meia em frente a porta, já que não havia árvore de Natal. Dormiu muito tarde, para ver se conseguia pegar aquele “velhinho”, mas como o sono era maior do que sua vontade, dormiu profundamente.
Na manhã de Natal, observou que seu pé de meia não estava lá e que não havia presente algum em toda a sua casa. Seu pai, desempregado, com os olhos cheios d’água, observava atentamente seu filho e esperava tomar coragem e falar que o seu sonho não existia. Com muita dor no coração o chama:
– Meu filho, venha cá!
– Papai?
– Pois não filho?”
– O papai Noel se esqueceu de mim ?

O pai abraça seu filho…
– Ele também esqueceu do senhor papai ?
– Não meu filho… o melhor presente que eu poderia ter ganho na vida está em meus braços e fique tranquilo, pois eu sei que o papai Noel não esqueceu de você.
– Mas papai, todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes… acho que ele pulou a nossa casa…
– Pulou não, meu filho…

Os dois foram caminhando sem rumo até chegar num parque e ali passearam, brincaram e se divertiram durante o resto do dia, voltando somente no começo da noite.
Chegando em casa, já muito cansado, o menino foi para o seu quarto, e escreveu um bilhete para o papai Noel:

“Querido Papai Noel,
Quero agradecer o presente que o senhor me deu. Desejo que em todos os meus Natais, o senhor faça com que meu pai esqueça de seus problemas, e que ele possa se distrair comigo, passando uma tarde maravilhosa como a de hoje.
Obrigado pela minha vida, pois descobri que não são os brinquedos que me fazem feliz e sim, o verdadeiro sentimento que está dentro de nós e que o senhor desperta nos Natais.
Obrigado. ”
... e foi dormir…

Entrando no quarto para dar boa-noite ao seu filho, o pai viu o bilhete e a partir desse dia, não deixou que os seus problemas afetassem a felicidade dele e começou a fazer com que todo dia fosse um Natal para ambos.


Deixo registrados meus votos de Feliz Natal e o desejo de que todos possam comemorar junto a quem amam!!  

Peço que à zero hora do dia 25, não deixem de fazer uma oração pelo grande Aniversariante do dia, assim como sempre fazem ao longo do ano, quando pedem pela ajuda Dele...

e que seu "HOHOHO", seja repleto de "HAHAHA".

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O problema é o coronavírus??

Sou liberal sim e detesto a esquerda. Acho o PT uma organização criminosa, não um partido político e Lula um criminoso da pior espécie. Votei no menos ruim na minha opinião no segundo turno, Bolsonaro. Porém, não compactuo com nada que fuja da racionalidade, seja de que lado ou tendência política for, inclusive vindas dele.

Já faz um tempo que estou engasgado com tanta bobagem circulando nas redes sociais sobre o coronavírus, sobre o SARS-CoV-2 não ser um patógeno, sobre vacinas que irão alterar nosso DNA, sobre uso de máscaras ser prejudicial, sobre teorias da conspiração, dominação chinesa, era de aquário, operação storm, guerra nuclear...

A polarização tem me revoltado mais do que nunca!!

O noticiário televisivo, deixei de assistir há meses e Globo nem pensar, porque presta tamanho desserviço ao povo, que em breve teremos que lutar contra a negatividade incutida por eles na população e que já está cobrando seu preço no equilíbrio emocional de todos.

Na internet, é "gado" de esquerda, "gado" de direita, desconsiderando questões científicas básicas, afirmando e divulgando informações sem comprovação técnica, que podem causar vítimas num país em que grande parte da população sequer tem o ensino básico feito adequadamente. São leigos discutindo cloroquina, ivermectina, vacinas, tratamentos, sem a menor condição técnica para isso e agindo como donos da verdade, disseminando coisas que podem causar a morte de seres humanos.

Uma coisa é emitir opinião, outra completamente diferente é tentar convencer de que suas afirmações e convicções estão certas.

Você é leigo!! Tenha humildade para assumir isto!!

Desde o início da pandemia eu sempre disse que só usaria medicamentos e faria tratamentos que meus médicos indicassem, porque não sou dono da verdade, muito menos médico.

Cada um decide como agir e que assuma os riscos e a reação de terceiros. Como sou do chamado grupo de alto risco, fiquei sem ir às ruas durante quase 6 meses e agora saio, quando preciso, usando procedimentos padrão recomendados por médicos, não por políticos. Sem viés ideológico ou teorias da conspiração. Minha saúde é mais importante do que Dória ou Bolsonaro e a disputa política em meio a uma pandemia é para mim absurda!!

Triste ver no dia a dia, até mesmo pessoas com melhor formação educacional, agindo assim...