segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Feliz Ano Novo!!

Mais um ano termina e sempre tenho que agradecer as oportunidades e experiências vividas,  com a saúde não tendo dado nenhum susto e próximo a minha família e amigos.
Renovo a certeza de que sou abençoado e posso desfrutar de ótima qualidade de vida.
Amo viajar mas, preocupado por ter que pagar o déficit no plano de previdência privada, deixado pela gestão petista,  dei uma desacelerada... rs
Mesmo assim, em 2019 foram ao todo 5 viagens, sendo uma, maravilhosa, ao exterior e as demais pelo nosso lindo Brasil, fazendo uso novamente, de carro, avião e navio.
Então, resta rogar por um 2020 tão bom ou melhor, estendendo minhas orações a toda família, amigos e colegas.
Claro que não poderia faltar uma parábola, tentando mostrar a todos que nossa felicidade depende somente de nós mesmos.
E.T.: a foto, de autoria de Susan Hortas, é da queima de fogos da minha amada Santos, que neste réveillon deverá ser, novamente, a segunda maior do país!!

A Lição do Fósforo e da Vela

Certo dia, o fósforo disse para a vela:
– Hoje te acenderei!
– Ah não – disse a vela. Você não percebe que se me acender, meus dias estarão contados? Não faça uma maldade dessa…
– Então você quer permanecer toda a sua vida assim?  Dura, fria e sem nunca ter brilhado? –  perguntou o fósforo.
– Mas ter que me queimar? Isso dói demais e consome todas as minhas forças – murmurou a vela.
Então respondeu o fósforo:
– Tem toda razão! Mas essa é a nossa missão. Tu e eu fomos feitos para ser luz. O que eu, apenas como fósforo, posso fazer, é muito pouco. Minha chama é pequena e curta. Mas, se passo a minha chama para ti, cumprirei com o sentido de minha vida. Eu fui feito justamente para isso: para começar o fogo. Já você é a vela. Tua missão é brilhar. Toda tua dor e energia se transformará em luz e calor por um bom tempo.
Ouvindo isso, a vela olhou para o fósforo, que já estava no final da sua chama, e disse:
– Por favor, acende-me.
E assim produziu uma linda chama.
Um grande passo para a felicidade é quando descobrimos qual é a nossa missão ou chamado nessa terra. Saber quem você é e qual a sua missão constitui ingrediente necessário para uma vida feliz e abençoada.
Nem sempre conseguimos cumprir esse chamado e, assim como a vela, às vezes é necessário passar por experiências ruins, experimentar a dor e o sofrimento para que o melhor que temos seja oferecido e que possamos ser luz.
Bem, mar calmo não faz bons navegadores. Os melhores são forjados em águas agitadas.
Então, se tiver que passar pela experiência da vela, lembre-se que espalhar o Amor é o combustível que nos mantém acesos. Quanto mais você se alimentar dele, mais crescerá.
(Autor desconhecido)

Sempre grato a Deus pelo aprendizado e constante evolução espiritual, cercado por muita gente iluminada e claro, com a guarda do meu eterno cãopanheiro no céu...

Minha dica para 2020 é a que você nunca esqueça de que o Dick Vigarista (Corrida Maluca, lembra?), nunca ganhou uma corrida porque em vez de tentar vencer, ele perde tempo tentando atrasar os outros e assim é a vida: se você ficar perdendo tempo "secando" a vitória dos outros e torcendo contra, nunca terá a chance de chegar ao sucesso.
Nunca se esqueça que viver é aceitar cada minuto como um milagre que não poderá ser repetido e perceba que até um relógio parado, marca a hora certa duas vezes ao dia. Viver é trabalhar mais como funileiro do que como arquiteto ou inventor...
Que a sua  resolução de Ano Novo seja igual a minha: ser feliz!!

Feliz 2020!!

sábado, 21 de dezembro de 2019

Feliz Natal!!

O final de 2019 se aproxima, mas antes temos a data mais linda do calendário: o Natal!!
Então, segue minha mensagem natalina, que juntamente com a de final de ano, é uma tradição de mais de uma dúzia de anos.
Para representar a importância da data, um conto, cuja autoria desconheço.

A CRISE DE NATAL

Era a semana antes do Natal. O primeiro a perceber foi um dos duendes do setor de pesquisa. Ele saiu da sala carregando um notebook, um monte de papel impresso e gritando:
– Reunião!!! Todo mundo para a sala de reuniões!!
Aí, entraram pela porta da sala de reuniões os duendes da contabilidade, do marketing, do RH, do financeiro, do comercial, do atendimento, da produção e foram se colocando ao longo da mesa. Claro que a ausência do Papai Noel, o presidente, foi sentida. Mas o pesquisador já tratou de dizer:
– Eu avisei o Papai Noel, mandei e-mail, mas ele falou que não era para se preocupar. Como?!?!? É terrível! É calamitoso! É desastroso! É catastrófico!
– Chega, controle-se, disse o duende do marketing, com um olhar severo para o desesperado empregado. O que pode ser tão ruim?
– O ICPN caiu para menos de 50%!!
Nem bem o duende terminou a frase, os demais entraram em polvorosa. Veja bem, o ICPN é o Índice de Crença no Papai Noel, o indicador que determina quantas pessoas no mundo ainda acreditam no bom velhinho e que faz a fábrica de brinquedos continuar em funcionamento. Claro, já houve períodos de baixa, mas nunca para menos da metade das pessoas do mundo. Isso sim era preocupante.
Não era fora do comum aquela confusão na fábrica do Papai Noel, ainda mais na reta final. Por onde se olhasse, duendes carregavam materiais, brinquedos que não passavam no teste de qualidade, cartas que chegaram atrasadas, ração extra para as renas e outras urgências para o grande dia.
Mas essa correria era diferente. O duende da pesquisa sentou na sala, ligou o notebook no projetor e já estava deitando números antes mesmo dos duendes responsáveis por outras áreas chegarem. O duende do setor administrativo acalmou o pesquisador:
– Calma, deixa todo mundo chegar?
O duende do administrativo tentou colocar a reunião no rumo e começou a estabelecer uma pauta:
– Mas como isso aconteceu? Como pudermos deixar isso passar?
– As crianças estão crescendo muito rápido... é a internet? Interferiu o duende do atendimento. Vocês sabiam que existem 20 comunidades eu odeio o Papai Noel, nas redes sociais? Antigamente até podia ter uma criança ou outra que não  acreditasse, mas era mais difícil espalhar para as outras. Hoje elas entram no MSN, Whats App e ficam se falando direto.
– Mas e esses pais que trabalham fora de casa quase o dia inteiro? Interveio o responsável pelo RH. Eles trabalham, ficam loucos para ter sucesso nos escritórios e esquecem do Natal. Pior, fazem os filhos esquecerem também!!
– Eu falei para vocês ano passado: a gente tinha que investir na imagem do Papai Noel, fazer a cara dele aparecer na mídia não só no Natal, colocou o gerente de marketing.
– Como se pudéssemos investir muito em promoção, disse o duende do financeiro. A criançada hoje em dia só quer eletrônicos. Playstation, computador... Vocês sabem quantos pedidos de celulares recebemos este ano? Isso tudo é caro para produzir e não sobra verba?
– Interrompeu de novo o administrativo: o que podemos fazer para reverter isso nessa semana ainda? Quero respostas hoje depois do almoço.
Os duendes passaram o resto da manhã rabiscando alternativas. A queda do ICPN foi o assunto no refeitório durante o almoço. Todos estavam muito receosos, pois as perspectivas de emprego no Pólo Norte não eram boas se não trabalhassem lá. Mas o Papai Noel não demitiria ninguém, demitiria? Mas então, por que ele não apareceu para dar satisfações para esclarecer tudo?
Os diretores até se perguntavam isso, mas não tinham muito tempo para tanto, estavam preocupados com os planos. Após o almoço, o diretor administrativo tomou a frente da reunião de vez (até sentou na cadeira do chefe) e pediu para que os departamentos apresentassem os projetos. O marketing começou:
– Como todos sabem, uma empresa prospera com a busca e conquista de novos mercados. Estamos em um mercado consolidado, o atendemos com excelência, e devemos expandir. Acho que está na hora de partirmos para os maus meninos.
– O quê?!?!?! Você está louco?? Pode parar!! Aas reações variavam, mas eram todas negativas.
– Senhores, os meninos maus são um grande mercado. Já se foi a época em que ser bonzinho era o objetivo dessa criançada. Eles competem desde cedo, para virarem adultos competitivos. Não podemos fingir que não vemos.
Os duendes recusaram a proposta do marketing. Mais algumas idéias foram recusadas, por serem igualmente absurdas ou impossíveis. O marketing, não querendo desistir da glória de resolver o problema, chamou a agência de publicidade.
O executivo da agência começou:
– Vocês têm um problema de imagem. O trenó, renas, roupa vermelha larga, barba branca que nem algodão... tudo muito legal, serviu bem, mas isso ficou lá atrás, é coisa do passado. Precisamos de um novo conceito em Papai Noel. Um Papai Noel extremo!!
– Extremo?! os duendes se entreolharam.
– Sim. Esse novo Papai Noel vai ter atitude. O trenó dele vai ser substituído por um carro envenenado, de preferência um carro que vire um robô gigante, sabe? Isso seria ótimo. A roupa precisa mudar também, talvez umas botas de salto, calças pretas de couro e jaqueta motociclista, com um Ray-Ban bem transado.
Os duendes estavam meio na dúvida, mas a exposição da agência era muito boa. O executivo não deu trégua:
– E ele tem que emagrecer. Essa imagem de gordinho não funciona mais, ele passa a impressão de ocioso, preguiçoso. Como as crianças vão acreditar que alguém tão grande viaja o mundo inteiro à meia-noite? O nome vai mudar também. Chega de Papai Noel. Ele vai ser chamado só de Noel. Um nome só é moderno,  tipo Ronaldinho, Giselle, Britney... Isso sim é extremo, atual, campeão de vendas.
Os duendes pareceram gostar da ideia, talvez pelo desespero de encontrar uma solução. O duende do marketing soltou aquele sorrisinho de vitória que fazia os outros pegarem bronca dele (e ele já até imaginava campanhas para meninos maus no ano seguinte... rs). Porém, a secretária do Papai Noel entrou na sala assim que eles estavam prontos para aprovar a campanha:
– O Papai Noel mandou todo mundo voltar ao trabalho e não mexer em nada na programação.
A indignação tomou a sala. Como pode o Papai Noel ficar quieto? 50% de queda no ICPN!! Estaria ele ficando senil? Será que alguma empresa multinacional estava comprando a fábrica do Papai Noel e levando para o México? Será que Papai Noel estava falindo?
A semana foi passando e os duendes mais nervosos ficavam. Papai Noel evitava o assunto, não respondia e-mails que falassem da situação e o Natal já estava próximo. Os duendes chegaram a fazer reuniões secretas para tentar resolver algo, mas não achavam justo fazer as coisas pelas costas do chefe.
Enfim, chegou o dia D: véspera de Natal. O duende da pesquisa saiu mais uma vez correndo da sala, com todo aquele material de novo. Os duendes esperavam o pior, já imaginavam que o Papai Noel nem precisaria sair com o trenó, já que à essa altura não sobraria ninguém que acreditasse. A sala de reunião dessa vez ficou cheia e vários duendes ficaram do lado de fora, ouvindo e repassando o que seria discutido:
– O ICPN!!!!
– O que aconteceu, o que o setor de pesquisa levantou? Perguntava o administrativo.
– Subiu!!! Está em 100%!!!!
Os duendes ficaram doidos. Pulavam de alegria pelos corredores, comemoravam, estouravam champanhe, enchiam a cara de doce. O porquê e como não importavam, tinham que deixar tudo pronto para a grande noite.
Mas nem o duende da pesquisa saberia dizer como o índice voltou para 100%. Ele saiu do trabalho no dia 23 com o índice ainda baixo e voltou no dia 24 com ele no máximo. Como é da característica de qualquer profissional de pesquisa (e esse duende era bem metódico), ele não queria ficar sem uma resposta.
Às 23:30, quando o Papai Noel se preparava para a grande viagem, os duendes se reuniram em torno dele e o pesquisador tomou a palavra:
– Papai Noel, como o senhor sabia que o índice voltaria para os 100% na última hora? O senhor não deixou a gente fazer nada para mudar a situação. Como o senhor podia ter tanta certeza?
– Meus amigos, disse Noel enquanto abotoava o paletó. Deixe-me contar uma coisa. Por mais difícil que seja o ano, por mais confuso que esteja o mundo, por mais que as pessoas pareçam se odiar na rua, por mais que os pais gastem mais tempo em carreiras do que em famílias, durante pelo menos um dia do ano eles se permitem acreditar no Natal, acreditar em algo melhor, acreditar que tudo vai ser resolvido no ano seguinte. Um dia é pouco? Pode até ser, mas enquanto pudermos manter as pessoas acreditando no Natal e no Papai Noel, vamos trabalhando para que um dia esse sentimento bom, essa alegria de estar com as pessoas que gosta, esse respeito pelo próximo dure o ano todo.
Depois desse dia, os duendes nunca mais fizeram reuniões de emergência, nunca mais andaram nervosos pelos corredores, nunca mais se importaram com o ICPN. Só se preocuparam em fazer as pessoas felizes no dia de Natal. E isso era mais que o bastante.

De coração, registro meus votos de um Feliz Natal, comemorado junto a todos os que você ama!!  

E não deixe de fazer uma oração pelo principal Aniversariante do dia 25, assim como você sempre faz pedindo por Sua ajuda...