terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não quero

Não quero alguém que morra de amor por mim… Só preciso de alguém queviva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim… Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível… E que esse momento será inesquecível… Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém… e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo…
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe… Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena !

Pra terminar o penúltimo mês do ano, Mário Quintana.

Vitória

E lá vamos nós de novo!
Palestra na agradável cidade de Vitória.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Avatar

Quase uma década sendo criado. Mais de 400 milhões de dólares consumidos entre orçamento de produção, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e marketing. O primeiro longa-metragem de ficção do "Rei do Mundo" desde o campeão imbatível de bilheteria Titanic (1997). Tudo o que cerca Avatar é superlativo.

A história do cinema, todavia, já provou mais de uma dezena de vezes que nem tudo o que reluz é ouro. Grandes produções megalomaníacas despencaram perante o teste do público. Avatar, por sua vez, consegue se estabelecer como um triunfo visual e de design.

O diretor, roteirista e produtor James Cameron entrega um produto à altura de toda a expectativa criada.Pandora, o mundo alienígena que ele imaginou, respira nas telas. Cada planta, cada criatura, cada ecossistema parecem reais, como se desenvolvidos por botânicos ou geneticistas. O nível de detalhes (prepare-se para espantar mosquitos da tela) é embasbacante, impossível de ser absorvido em apenas uma visita. Já os Na´Vi, a raça inteligente do lugar, são organizados em uma sociedade que parece um amálgama de todas as grandes civilizações indígenas da Terra. Conceitos de energia e religião consagrados da ficção científica também encontram espaço importante: Pandora tem sua própria "Força", que ganha aqui uma qualidade tátil interessante através de conexões físicas - um tema, não por acaso, recorrente a todo Avatar. Já tudo o que se refere aos humanos é conhecido e testado, equilibrando a estranheza Na´Vi.

Esse acesso narrativo é parte do pacote. A história é conhecida e os personagens, arquetípicos. Tudo entregue já pré-digerido e sem surpresas. O foco é mesmo no deslumbramento visual. Para cada diálogo clichê há milhares de detalhes gráficos. Nem sempre relevantes à trama, claro, mas todos importantes para o estabelecimento de Pandora como um organismo vivo.

Quando entende-se isso a ligação emocional com o mundo e seus personagens alcança algo raro no cinemão blockbuster. Cada Na´Vi, planta ou criatura duramente atingidos pela ganância do "povo do céu" são sentidos nas batalhas desse verdadeiro Apocalipse Na´Vi. Como exercício crítico, compare isso com outra fantasia high-tech recente, a de Michael Bay e seu sem-fim de robôs que caem como moscas sem qualquer relevância. A distância entre os dois filmes não poderia ser mais abissal. Vale mencionar também que Cameron conduz a ação com mão segura: acompanha cada personagem, cria cada arco em meio ao caos, e sabemos exatamente o que está acontecendo, onde e com quem. O volume absurdo de elementos em tela nunca se sobrepõe aos personagens e seus dramas, nem mesmo no colossal embate do clímax.

O investimento no 3-D estereoscópico auxilia nesse resultado. Com uma profundidade espacial jamais vista no cinema, Avatar tem espaço de sobra para destacar personagens e situações de qualquer coisa que esteja acontecendo nos outros planos. Certos quadros, aliás, são vertiginosos. Cameron sabe muito bem o que obteve e não esconde o jogo: a primeira cena do filme já foi pensada para literalmente ampliar os horizontes da plateia. Nela,Jake Sully, fuzileiro naval paraplégico, desperta de sua animação suspensa depois de cinco anos em viagem da Terra a Pandora. Do confinamento de sua cápsula, somos lançados ao interior de uma nave espacial imensa. É o jeito de Cameron dizer que chegou a hora do cinema abandonar certos confortos...

É curioso notar como o cineasta passou uma década mergulhado em seu projeto e ele surja ainda tão inovador, à frente de seu tempo. Era de se esperar que qualquer coisa que demorasse tanto para ficar pronta nascesse um tanto datada. No entanto, as câmeras e a tecnologia de performance criadas do zero por Cameron são tão impressionantes que é literalmente impossível distinguir o que é real do que é modelo criado por computador. As cenas em que humanos e Na´Vi dividem as telas, por exemplo, desafiam qualquer percepção. Pequenos momentos, como a mordida de Jake numa fruta alienígena, emocionam tanto quando passagens criadas para tanto - e ainda assim o filme consegue guardar sequências ainda mais impressionantes para o final (a lágrima de Neytiri é real, só pode ser!)

Mas, obviamente, nada que a tecnologia tivesse conseguido alcançar sozinha. É excepcional o trabalho de preparação de atores. Worthington convence tanto quanto paraplégico alquebrado como guerreiro falastrão. Já Zoë Saldana fala pouco em inglês carregado de sotaque - mas a tecnologia se encarrega de transferir sua interpretação de nativa orgulhosa para o corpo de pixels. Enquanto isso, o Coronel Quaritch já se estabelece como um dos melhores vilões do cinema recente. Os avatares estão dentro e por trás das telas e as emblemáticas conexões, sejam elas físicas ou narrativas, funcionam além das expectativas e em todos os níveis.

Com Avatar, James Cameron deixa de ser Rei de um Mundo para se tornar Deus de seu próprio planeta.

É preciso chorar...

Existem muitas dores escondidas.
Dores que a gente não admite, que a gente finge não sentir.
A vida dá porrada mesmo. Faz parte.
E fingimos endurecer.
Fingimos que estamos preparados para as adversidades.

Morre um irmão, a gente não derrama nenhuma lágrima.
Todos nós vivemos brigando com os irmãos,
então pensamos só nas brigas,
sufocamos dentro de nós todos aqueles momentos maravilhosos
que passamos com esse irmão,
esquecemos tudo, para poder encarar a dor da perda.
Morrer é natural, dizemos.
Tudo bem.
Ele teve uma vida ótima, chegou a hora dele.
Aí, um belo dia, anos ou semanas depois,
a gente ouve uma música, vê um quadro,
alguma coisa,
alguma coisa que nos remete para algum momento
que a gente viveu, algum belo momento,
com esse irmão que se foi e, aí, aí, minha gente,
a ausência dele nos atinge em pleno peito, como um soco...
E as lágrimas vêm aos olhos e a gente chora
o que não chorou na hora em que se fingiu de forte.
E se livra de uma das dores escondidas.
Ainda bem. Porque dor escondida vira úlcera no estômago,
vira câncer, vira enfarte, vira doença.

A gente briga com a amiga,
aquela amiga de anos e anos,
às vezes por uma besteirinha à toa,
por uma simples diferença de opinião,
por teimosia, por orgulho.
E a gente diz:
Tudo bem.
Ela nunca foi minha amiga de verdade, era tudo falso.
Toca a vida, pensa que esqueceu.
Mas a carta esquecida na gaveta,
a foto no álbum antigo, a música que curtimos juntas...
De repente, tudo volta e a gente sente,
como uma facada no peito, a falta,
a falta que nos faz a amiga perdida pela incompreensão,
pela intolerância, pela ausência do verdadeiro diálogo.
Se a gente fosse gente de verdade,
se fosse um ser humano digno de verdade,
se fosse porreta de verdade, a gente mandaria um e-mail,
pegaria o telefone e pediria perdão
por aquilo que achamos que ela é que nos fez.
Mas, muitas vezes, o momento passa e nada fazemos.

Terminou o casamento.
Também, ele era uma besta,
como é que casamos com um idiota deste tamanho?
Só queremos brigar, via advogado.
Horário de visitas para a criança, pensão, divisão dos bens.
A gente se enterra nesse monte de besteiras materialistas,
tentando esquecer do quanto nos preparamos
para a cerimônia de casamento,
do quanto esperávamos da vida a dois,
de quanto sonhamos com o amor infinito.
E a dor, não assumida, fica lá dentro do peito,
fica lá, remoendo,
sufocada, minando a nossa saúde e a nossa esperança.

A gente vai vivendo, a vida vai dando porrada,
é a doença, é a promoção que se perdeu no trabalho,
é o amigo que decepcionou, é o amor que não deu certo,
e a gente vai endurecendo e, muitas vezes,
a despeito da famosa frase do Guevara,
vai endurecendo e também perdendo a ternura.

Na nossa sociedade de hoje, é preciso ser super.
E um dos atributos desta super humanidade é
a capacidade de dar a volta por cima.
Superar.
Tirar de letra.
Mas está errado.
Mais do que nunca, hoje em dia, é preciso chorar.
É preciso simplesmente assumir que não se é tão super assim,
que se é frágil,
passível de ser magoado, passível de sentir-se derrotado,
passível de sentir-se incapaz de superar
. E chorar. Espernear.
Botar pra fora a dor.
A dor, ah, a dor, ela faz parte da vida.
Negá-la, porém, é chamar a morte.

Nós, mulheres, que de dor entendemos bem,
das cólicas à dor do parto,
junto com as nossas conquistas sociais,
parecemos ter assimilado,
dos homens, a necessidade de não chorar.
Lembra do poeta Cassiano Ricardo:
“a lágrima é ridícula. Um homem não chora”?
Pois é.
São eles, minha amiga, os que não podiam chorar.

Quando pisarem no seu calo,
quando a vida te surpreender com alguma coisa muito triste,
quando a dor vier, assuma.
Não camufle, não esconda a sua dor e,
muito menos, se envergonhe dela.
Rode a baiana.
Grite.
Se descabele.
Faça qualquer coisa, mas não esconda sua dor.
Ela vai, escondida, envenenar sua alma e seu corpo.
Ela vai virar doença.

Descubra suas dores escondidas.
Ainda que sejam muito antigas.
E chore, chore todas as lágrimas, por elas.

O Menestrel

Verdade definitiva. Sempre bom lembrar.
O texto na verdade é de Verônica Shoffstall.

domingo, 28 de novembro de 2010

Finalizando a semana

E pra finalizar a semana:

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
(Clarice Lispector)

Domingo de sol

Mais um delicioso domingo de sol!!!
Hoje as batidas foram de lima da Pérsia e de abacaxi... Olha o barman e seu assistente.

Star Trek

J.J. Abrams, certamente é um desses cineastas que sabem dar ao público a dose exata de mistério, ação, romance e comédia que produções de grande orçamento precisam empregar para serem viáveis nas bilheterias. Mas além de competente malabarista, Abrams é também um cara corajoso. Encarou o desafio de ressuscitar a maior franquia, se pensarmos em volume de mídias, derivados e mesmo relevância histórica, já que Jornada nas Estrelas - A Série Clássica foi a responsável por derrubar tabus televisivos e também é objeto de culto por milhões de aficionados mundo afora.

Com isso em mente, dá pra começar a imaginar o tamanho da responsabilidade e pressão que Abrams teve. Ele mexeu, aos olhos dos chamados "trekkers", em um verdadeiro texto sagrado. E foi além: ao invés de comportadamente ater-se ao universo estabelecido, buscando novas aventuras com naves e tripulações distintas das conhecidas, resolveu reescrever o intocável "Velho Testamento" ao rejuvenescer a U.S.S. Enterprise e seus conhecidos heróis.

Há pelo menos um momento emblemático dessa pressão durante a produção do filme: os insistentes gritos em comunidades de fãs para que William Shatner aparecesse de alguma maneira no filme. A exigência pela presença do capitão James T. Kirk original começou no momento que o filme foi anunciado e, por incrível que pareça, não terminou nem depois que o filme estava na lata. Muita gente ainda acreditava que a aparição de Shatner ainda aconteceria, como num milagre sci-fi. Bem... talvez o próprio Shatner também acreditasse nisso, apesar de ter morrido ou se aposentado inúmeras vezes na série, mas o fato é que coube a Leonard Nimoy, o eterno Sr. Spock, o honrado papel de embaixador da paz entre os velhos fãs e a desejada nova geração de trekkers.

Na trama, Spock inadvertidamente retorna ao passado juntamente com um vingativo capitão romulano, Nero. Na melhor tradição do saudoso Khan, o vilão busca uma violenta e genocida vingança contra o vulcano e a Federação. Cabe a um eclético grupo de novatos tripulantes da recém-inaugurada Enterprise a tarefa quase impossível de impedi-lo.

Nesse novo grupo de tripulantes, o novo Kirk é Chris Pine, em seu primeiro papel de expressão. Vê-lo em ação na primeira cena, a do bar terráqueo em que ele leva uma surra de cadetes de frota, é ver canalizadas todas as qualidades que Shatner deu ao personagem. Estão lá a arrogância e a canastrice que o tornaram famoso. Mais tarde no filme, surgem também a ternura e a amizade... algo que vimos o capitão demonstrar incontáveis vezes nas telonas e telinhas com seus amigos, Leonard "Magro" McCoy e Spock.

E por falar no médico da nave e no orelhudo imediato, Karl Urban e Zachary Quinto também evocam em seus trabalhos as atuações dos protagonistas originais dos personagens. Urban chega a ser assustador em alguns momentos em sua semelhança com DeForest Kelly. Menos ancorados em suas contrapartes clássicas, mas igualmente "fascinantes", como diria um certo analista científico, são as interpretações de Anton Yelchin, Simon Pegg, John Cho e Zoë Saldana, respectivamente Chekov, Scotty, Sulu e Uhura. Todos os personagens têm espaço de sobra para serem desenvolvidos e não faltam situações que exploram lados distintos deles. Há cenas bem-humoradas, mas são rapidamente seguidas por momentos que provam a competência daqueles jovens ex-cadetes.

O resultado, batizado simplesmente Star Trek, é revigorante. Abrams resgata em um roteiro envolvente e dotado de todo aquele equilíbrio comentado acima, não o tal cansado e especializado cânone, mas a excitação e o fascínio que Trek causava na década de 1960, ao audaciosamente ir aonde homem nenhum jamais esteve. E o faze de maneira brilhante, não dando margem aos lamentos de fãs mais devotados, com uma viagem no tempo, um dos conceitos mais difíceis de serem explorados na ficção científica. Ao jogar dentro das regras mais confusas do gênero, acerta seus torpedos de fóton em cheio, criando um universo paralelo que não ignora a existência do original, mas dá ao trio liberdade para seguir com as viagens da Enterprise por longas e prósperas décadas, como se ela tivesse acabado de zarpar do estaleiro.

Emociona os fãs da série!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

007 contra a chantagem atômica

Após o diretor anterior ter injetado adrenalina na franquia já em ascenção, Terence Young reassumiu o comando pela última vez.
Produção marcada por forte desavença jurídica. Quando Ian Fleming escreveu o livro “Thunderball” em 1961, ele pretendia que este fosse o roteiro para a primeira aventura do agente no cinema, para isso recebeu ajuda de um co-autor chamado Kevin McClory. Porém quando o filme foi cancelado, Fleming novelizou o roteiro escrito por ambos e não citou que a obra havia sido escrita em parceria com McClory. Este duelo de paternidade da obra rendeu problemas futuros e um pequeno atraso na produção.
Na história, a organização criminosa S.P.E.C.T.R.E sequestra duas bombas atômicas e ameaça destruir uma cidade inglesa ou uma cidade norte-americana se não receber um polpudo resgate. O agente 007 é enviado às Bahamas para deter os planos nefastos de Blofeld e seu “braço direito” Emílio Largo.
Largo é vivido pelo italiano Adolfo Celi, que inclusive sugeriu a idéia do tapa-olho que seu personagem utiliza. Como ele mesmo o definia: “Já que ele é um grande pirata da Guerra Fria”. O ator chegou a dirigir muitos filmes para os estúdios Vera Cruz e foi casado durante muito tempo com a atriz Tônia Carrero.
A Bondgirl foi interpretada pela antiga Miss França, Claudine Auger. Dominique Derval, ou simplesmente Domino é amante do vilão e só mudará de parceiro ao descobrir que seu irmão, um piloto de aviões, era apenas mais um peão dispensável no tabuleiro da S.P.E.C.T.R.E.
O filme fez história por ser o primeiro a utilizar câmeras submarinas, levando um prêmio da Academia pelos efeitos especiais inovadores.
Com a intenção de repetir o êxito obtido anteriormente com a canção interpretada por Shirley Bassey, os produtores escolheram o cantor em ascenção Tom Jones (antes tentaram Elvis Presley), a canção “Thunderball” emplacou e ficou em vigésimo quinto lugar na parada de Top 100 da revista Billboard.
Muitas cenas foram marcantes e são lembradas com carinho pelos fãs, como a fuga espetacular do espião pelos céus utilizando uma mochila voadora, muito à frente de seu tempo em 1965.
Sean Connery aqui apresenta seu ápice criativo como intérprete do personagem James Bond, destilando carisma a todo o momento. Um exemplo disso acontece na cena entre Bond e Fiona Volpe), que invade o quarto de 007 e se banha em sua banheira. Ao constatar a presença da intrusa, Fiona lhe pede algo que possa vestir para sair da banheira, no que James lhe estende um par de chinelos. Os diálogos sarcásticos marcam presença durante todo o filme.
007 contra a Chantagem Atômica obteve um recorde de bilheteria sustentado até hoje. É um filme muito bom, porém as muitas “mãos” no roteiro atrapalharam um pouco, tornando o filme, por vezes, desorientado.

Sábado

Hoje é sábado, amanhã é domingo
A vida vem em ondas, como o mar
Os bondes andam em cima dos trilhos
E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na Cruz para nos salvar.

Hoje é sábado, amanhã é domingo
Não há nada como o tempo para passar
Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal.

Hoje é sábado, amanhã é domingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado.

Impossível fugir a essa dura realidade
Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios
Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas
Todos os maridos estão funcionando regularmente
Todas as mulheres estão atentas
Porque hoje é sábado....
(vinicius de Moraes)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Violência no Rio???


Eu me lembro da noite, em 1996, em que saí do hotel Majestic (eu ainda não residia no Rio), para comer algo e me deparei com uma cena: um homem pára seu carro na frente do portão de um edifício residencial na Rua 5 de Julho, Copacabana, mulher e filhos dentro do veículo, desce e urina na parede ao lado da portaria do prédio, diante do olhar de todos, família, porteiro e transeuntes... todos achando normal, ou, sei lá, conformados talvez.
Naquele momento me dei conta do que acontecia no Rio de Janeiro: ausência total de cidadania!
Quando uma população perde a noção dos seus atos, o quem vêm a seguir é totalmente previsível e assistimos a todo momento, todos os dias, com todos reclamando de todos e todos fazendo cada vez pior, pois não há a menor noção de preocupação com o próximo.
Hoje, assistimos a cenas de uma guerra civil na região metropolitana do Rio de Janeiro, com a mesma indiferença com que os passantes assistiram aquela cena de 96. Assistimos, com a mesma indiferença, dezenas de marginais fugindo de uma favela à outra e, no máximo, achamos que todos deveriam ser sumariamente fuzilados... Esquecemos que todos somos responsáveis por esse "estado de coisas".
Precisamos de ações concretas e definitivas: acesso a educação, mas educação de qualidade, não o que temos no Brasil hoje; acesso a saúde; noções de cidadania.
Como pode um povo desejar e comemorar a conquista de sediar uma copa do mundo de futebol e uma olimpíada, se não consegue respeitar a si mesmo. E não tem respeito porque não tem noções básicas de vida em sociedade. Porque o brasileiro, cada vez mais, só enxerga o próprio umbigo.
Os que estão no poder foram colocados por quem hoje os responsabiliza! É um círculo vicioso e destrutivo. "Cada povo tem o governo que merece".
Precisamos de um projeto educacional, urgentemente, a fim de preparar melhor a cabeça do nosso povo, propiciando a eleição de melhores governantes. Precisamos de gente com consciência e senso crítico, que possa votar e serem votada.
Acorda Rio! Acorda Brasil!
Senão, amargaremos muitos e muitos mortos ainda.
O mundo adora vir ao Brasil. Pra passear, não pra morar!
Chega de enxergar só o que queremos enxergar! Chega de "cada um por si e todos por mim"!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

007 contra Goldfinger

Designado pelo governo britânico, o agente James Bond tem a missão de vigiar o magnata Auric Goldfinger, suspeito de contrabandear ouro em grandes quantidades. Conquistando Jill Masterson, a secretária de Goldfinger, Bond acredita que descobrirá os planos do vilão. Mas, para impedir a curiosidade do agente britânico, Jill é assassinada pelo toque de Midas de Golfinger. Seu corpo é recoberto com tinta dourada, levando Jill à uma terrível morte por asfixia. Goldfinger e Bond serão apresentados em Miami. De volta à Europa, Bond descobrirá um plano ousado (batizado de Grande Golpe), cuja finalidade é inutilizar a reserva de ouro dos Estados Unidos da América depositada em Fort Knox, explodindo uma bomba atômica e, assim, destruir a economia mundial.

Curiosidade: Durante a sequência em que James Bond e Oddjob se enfrentam no Forte Knox, Sean Connery machucou as costas, o que atrasou as filmagens. Este acidente serviu ainda para que o próprio Sean Connery negociasse um contrato melhor para o próximo filme da série 007, alegando os riscos físicos que sofria devido ao personagem.

Fernando Pessoa: fantástico!


O amor é essencial.
O sexo é mero acidente.
Pode ser igual ou diferente.
O homem não é um animal.
É uma carne inteligente.
Só que as vezes doente.

COLOCAÇÃO PERFEITA!!!

Nostradamus

Adoro essa música!
Homenagem ao momento vivido pelos cariocas...

Tudo tem seu tempo


Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, tempo de morrer; de plantar, e de colher o que se plantou... Tempo de sentir saudade, e tempo de esquecer; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de lamentar, e de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e de afastar-se; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora; Tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de sofrer; tempo de guerra, e tempo de paz. Só não se deve perder tempo !!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

I just called to say i love you

Não há dia de ano novo
Prá celebrar
Nem cobertura de chocolate
Coraçõezinhos de doce para se dar
Nem o primeiro dia da primavera
E nenhuma canção para ser cantar
De fato hoje não é
Mais do que um dia comum

Não há chuva de abril
Nem o vicejar das flores
Não há sábado de casamento
No mês de junho
Mas o que há
É uma coisa verdadeira
Feita destas três palavras
Apenas que eu preciso te dizer

Eu só liguei prá dizer que amo você
Só chamei para dizer quanto me interesso por você
Eu só liguei prá dizer que amo você
E eu falo sério
Do fundo do meu coração

Não é alto verão, nem o mês quente de julho
Não há a lua cheia de outono para iluminar
Uma meiga noite de agosto
Não há brisa de outono
Nem folhas caindo
Não é nem mesmo tempo dos pássaros
Voarem para os céus do sul

Não há o sol de Libra
Nem a festa de Halloween
Nem graças por toda
A alegria de Natal que você traz
Mas tem uma coisa
Que apesar de velha é tão nova
Para encher o seu coração
Como outras três palavras
Jamais serviriam

Eu só liguei prá dizer que amo você
Só chamei para dizer quanto me interesso por você
Eu só liguei prá dizer que amo você
E eu falo sério
Do fundo do meu coração

Eu só liguei prá dizer que amo você
Só chamei para dizer quanto me interesso por você
Eu só liguei prá dizer que amo você
E eu falo sério
Do fundo do meu coração
...........do meu coração.

Tente outra vez

É preciso saber sempre quando se acaba uma etapa da vida.
Se insistirmos em permanecer nela,
depois do tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido do resto.
Fechando os círculos,
fechando portas
ou fechando capítulos,
como queira chamar,
o importante é poder fechá-los,
deixar ir momentos da vida que se vão enclausurando.

Terminou o trabalho?
Acabou a relação?
Deve viajar?
A amizade acabou?

Você pode passar muito tempo do presente
dando voltas ao passado,
tentando modificá-lo....

O desgaste será infinito,
porque na vida, você,
seus amigos, seus filhos, irmãos,
todos estamos destinados a fechar capítulos,
virar a página, terminar etapas ou momentos da vida
e seguir adiante.

Não podemos estar no presente sentindo falta do passado.
O que aconteceu, aconteceu.
Não podemos ser filhos eternamente,
nem adolescentes eternos,
nem empregados de empresas inexistentes,
nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós.

Os acontecimentos e as pessoas passam por nossas vidas
e temos de deixá-los ir !
Por isso, ás vezes é tão importante esquecer de lembrar,
trocar de casa,
rasgar papéis,
jogar fora presentes desbotados,
dar ou vender livros.

Na vida ninguém joga com cartas marcadas,
e a gente tem que aprender a perder e a ganhar.
O passado passou.
Não espere que o devolvam.
Também não espere reconhecimento
ou que saibam quem você é.

A vida segue para frente, nunca pra trás.
Se você anda pela vida deixando portas "abertas",
nunca poderá desprender-se,
sem viver o hoje com satisfação.
Casamentos, namoros ou amizades que não se fecham,
possibilidades de "regresso" (a quê?),
necessidade de esclarecimentos,
palavras que não foram ditas,
silêncios...

Fazer a faxina emocional
e arrumar espaço nas gavetas do futuro para o novo.
Não por orgulho ou soberba,
mas porque você já não se encaixa ali,
naquele lugar,
naquele coração,
naquela casa,
naquele escritório,
naquele cargo.

Você não é o mesmo que foi há dois

Abrindo e fechando portas


É preciso saber sempre quando se acaba uma etapa da vida.
Se insistirmos em permanecer nela,
depois do tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido do resto.
Fechando os círculos,
fechando portas
ou fechando capítulos,
como queira chamar,
o importante é poder fechá-los,
deixar ir momentos da vida que se vão enclausurando.

Terminou o trabalho?
Acabou a relação?
Deve viajar?
A amizade acabou?

Você pode passar muito tempo do presente
dando voltas ao passado,
tentando modificá-lo....

O desgaste será infinito,
porque na vida, você,
seus amigos, seus filhos, irmãos,
todos estamos destinados a fechar capítulos,
virar a página, terminar etapas ou momentos da vida
e seguir adiante.

Não podemos estar no presente sentindo falta do passado.
O que aconteceu, aconteceu.
Não podemos ser filhos eternamente,
nem adolescentes eternos,
nem empregados de empresas inexistentes,
nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós.

Os acontecimentos e as pessoas passam por nossas vidas
e temos de deixá-los ir !
Por isso, ás vezes é tão importante esquecer de lembrar,
trocar de casa,
rasgar papéis,
jogar fora presentes desbotados,
dar ou vender livros.

Na vida ninguém joga com cartas marcadas,
e a gente tem que aprender a perder e a ganhar.
O passado passou.
Não espere que o devolvam.
Também não espere reconhecimento
ou que saibam quem você é.

A vida segue para frente, nunca pra trás.
Se você anda pela vida deixando portas "abertas",
nunca poderá desprender-se,
sem viver o hoje com satisfação.
Casamentos, namoros ou amizades que não se fecham,
possibilidades de "regresso" (a quê?),
necessidade de esclarecimentos,
palavras que não foram ditas,
silêncios...

Fazer a faxina emocional
e arrumar espaço nas gavetas do futuro para o novo.
Não por orgulho ou soberba,
mas porque você já não se encaixa ali,
naquele lugar,
naquele coração,
naquela casa,
naquele escritório,
naquele cargo.

Você não é o mesmo que foi há dois

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Walk on by

Se você me vir andando pela rua
e eu começar a chorar
Cada vez que nos encontrarmos
Siga em frente
Siga em frente
Faça de conta
Que você não viu as lágrimas
só me deixe sofrer em segredo
porque cada vez que te vejo
Eu me ponho a chorar
Siga em frente (Não pare)
Siga em frente (Não pare)
Siga em frente.

Eu não consigo admitir ter perdido você
E então, se eu parecer triste e cansada
Siga em frente.
Siga em frente.
Orgulho tolo
é tudo que me resta
Então me deixe esconder
As lágimas e a tristeza que você me deixou
Quando você disse adeus
oh, siga em frente (Não pare)
Siga em frente (Não pare)
Siga em frente (Não pare)
Siga em frente...

Siga em frente
Siga em frente
Orgulho tolo
é tudo que me resta
Então me deixe esconder
As lágimas e a tristeza que você me deixou
Quando você disse adeus
Hm, siga em frente (Não pare)
Siga em frente (Não pare)
Siga em frente (Não pare)
Agora você realmente tem que ir
Então siga em frente
Me faça crer que você nunca viu
As lágrimas que eu chorei
Agora você realmente tem que ir
Então siga em frente
Me faça crer que você nunca viu
As lágrimas que eu chorei...

Solidão


Quem encontra prazer na solidão, ou é fera selvagem ou é Deus.
(Aristóteles)

Quem ama e quem não ama

Quem Ama e Quem Não Ama !!

Quem te ama te acompanha na subida,
quem não te ama te empurra para a descida;

quem te ama perdoa os teus desacertos,
quem não te ama se apressa em fazer "consertos";

quem te ama respeita tua intimidade,
quem não te ama destrói tua privacidade;

quem te ama te ouve com o coração,
quem não te ama só quer ter razão;

quem te ama, ama também a tua Luz,
quem não te ama quer ser o que te conduz;

quem te ama não se impõe à tua vontade,
quem não te ama cerceia tua liberdade;

quem te ama, ama também teu passado,
quem não te ama quer ver tudo deletado;

quem te ama alardeia os teus sucessos,
quem não te ama tem medo dos teus progressos;

quem te ama quer ver-te brilhar, de fato,
quem não te ama te impele ao anonimato;

quem te ama aplaude o que aqui é mostrado,
quem não te ama pode ver-se incomodado.

Olha bem as diferenças que te foram reveladas,
e as considera sementes que estão em ti já plantadas.

Se agora não tens certeza de que és amado ou não,
põe tuas dúvidas no peito e escuta o teu coração.