domingo, 23 de julho de 2023

Báltico XII

 Acordamos em Tallinn, Estônia e cedinho fomos tomar café, dando de cara com uma pequena fila e o atendimeto ainda fechado. Aconteceu que, como retornamos ao fuso horário de +6 e amanhã desembarcaremos com fuso de +5, o cruzeiro optou por não fazer a alteração, evitando confusões no desembarque. Então a confusão se deu um dia antes... rs
Tallinn fica na costa sul do Golfo da Finlândia, a 70 km de Helsinki. Fundada em 1154, a parte velha da cidade é praticamente a mesma há 600 anos.
Como a cidade encotra-se com grandes obras para construção do metrô, o cruzeiro havia os dado a opção de desistir da excursão adquirida, devido a possibilidade de trânsito excessivo, atrapalhando os deslocamentos. Resolvi manter e não me arrependi. Não houve nada que sequer chegasse perto do que foram os transtornos em Gdnya/Gdansk, na Polônia e não tivemos problemas.
A capital da Estônia tem cerca de 400 mil habitantes, o que representa um terço da população do país.
A excursão iniciou em ônibus, visualizando a cidade...





Surge uma igreja metodista, com o motivo do edifício representando a arca de Noé. Foi terminada pouco mais de 20 anos atrás.
Primeira parada, o local para festivais de música o Tallinn Song Festival,
famoso pelos protestos dos jovens, pela saída da Rússia da Finlândia.
Nele existe a estátua de bronze do compositor Gustav Ernesaks, um dos patronos do festival da canção da Estônia e que compos o hino extra oficial do país durante a ocupação russa. Foi condecorado diversas vezes e pelos dois países.




Retornamos ao ônibus e percebemos uma estrutura de concreto a beira-mar, que nos foi dito ser um memorial soviético inacabado. A propósito, de algum tempo para cá, boa parte da Europa, principalmente o Báltico, discute o que fazer com monumentos russos, pois costumam trazer tristes recordações da dominação soviética
Também do ônibus, vimos ao longe o Maarjamae Memorial, um complexo de diferentes memoriais. O objeto central é o obelisco Ice Raid, de 35 metros de altura, concluido em 1960 e lá há também uma praça de cerimônias, projetada em 1975.


Seguindo em frente, o monumento de Charels Leroux, homenageando as pessoas corajosas e dispostas, feito em 1989.
Em seguida, as ruínas do Mosteiro de Pirita, consagrado a Santa Bridget, de 1436.



Na sequência, o Memorial de Russalka, um monumento de bronze erguido em 1902, quando a Estônia era parte do Império Russo, para marcar o nono aniversário do naufrágio do navio de guerra russo Russalka, que afubdou a caminho da Finlândia. Foi o primeiro monumento na Estônia e retrata um anjo segurando uma cruz ortodoxa, na direção presumida do naufrágio. Curiosidade: a modelo do anjo foi a governanta do escultor.

Aqui, uma igreja ortodoxa,
o Centro de Cultura


e uma igreja adventista


A chamada cidade alta, Toompea, onde meu pulmão não permitiu subir...




Passamos rapidamente pelo Parque dos Cervos
e fomos caminhando em direção ao Town Hall Square.













Eis o prédio da Prefeitura de Tallinn
e a Igreja de São Nicolau, uma antiga igreja medieval dedicada ao padroeiro dos pescadores e marinheiros. Construída no século XIII, foi parciamente destruída no bombardeio soviético na Segunda Guerra Mundial e hoje abriga uma filial do Museu de Arte da Estônia, concentrando-se principalmente na arte eclesiástica, da Idade Média em diante. A antiga igreja também é usada como sala de concertos.





E chegamos a Raeapteek, uma das mais antigas farmácias em funcionamento contínuo da Europa, sempre na mesma casa, desde o início do século XV. É também a empresa comercial e o estabelecimento médico mais antigo de Tallinn. Os historiadores não foram capazes de determinar quando exatamente a farmácia foi inaugurada, mas os registros mais antigos disponíveis mostram que a Raeapteek já estava em seu terceiro proprietário, em 1422. Alguns estudiosos consideram o ano de abertura como sendo 1415. Vai aqui uma homenagem as minhas farmacêuticas favoritas, minha irmã e minha enteada...


Deu até pra tirar uma foto dentro da farmácia...
Além de permanecer funcionando, também mantém um pequeno museu em seu interior.









Agora o prédio da Prefeitura,
e numa de suas paredes um mural representando o julgamento final.


Aqui a Viru Gate, que fazia parte do sistema de defesa da muralha da cidade de Tallinn, construída no século XIV.


A Casa dos Oficiais da Frota, um edifício neoclássico construído após a Segunda Guerra, quando Tallinn ainda abrigava o quartel general da frota do Báltico. A fachada foi concluída em 1954 e hoje abriga um dos maiores  teatros da cidade, além de possuir uma grande coleção de pinturas com temática náutica.


Uma pena, mas hora de voltar ao porto

Ao lado do Norwegian Down, o giganteso MSC Fantasia
Vamos então a bordo, relaxar com um wisky, ouvindo jazz no piano bar.


Mais tarde, antes ainda do por do sol, jantar no Restaurante Venetian e depois dormir, já por volta da meia noite.
Ah, por conta da minha reclamação sobre a excursão em Gdansk ter deixado de lado um dos principais pontos turísticos da cidade, me creditaram 12,93 dólares, sem sequer avisarem, tendo eu descoberto por acaso...

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