terça-feira, 15 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS!!


Caríssimas e caríssimos, 2015 já quase se foi...

Mesmo agora retirado do trabalho, fico feliz em manter minhas costumeiras mensagens de fim de ano, originadas no final da década de 90.

Começo deixando um recado de amor, através de uma historinha:

Uma menina entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.   
– Entre cem e trezentos reais, respondeu o dono.
A menina puxou uns trocados do bolso e disse:
– Mas, eu só tenho dez reais. Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Princesa, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.
A menina apontou aquele cachorrinho e perguntou:
– O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.
A menina se animou e disse com enorme alegria no olhar:
– Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
– Não, você não vai querer comprar esse.
Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
A menina emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
– Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo.
Na verdade, eu lhe dou dez reais agora e mais dez reais por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
– Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
A menina ficou muito séria, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
– Veja, não tenho uma perna, eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

Sabe, às vezes desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os dias, por causa dos seus "defeitos", quando na verdade, somos iguais ou "pior" do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que são.

Amar a todos é difícil, mas não impossível!
A prova disso é a oração encontrada escrita, entre os pertences de um judeu, morto num campo de concentração:

"Senhor, não te lembres apenas dos homens de boa vontade; Lembra-Te também dos homens de má vontade.
Não Te lembres apenas das crueldades, sevícias e violências que eles praticaram: lembra-Te também dos frutos que produzimos por causa do que eles nos fizeram.
Da paciência, da coragem, da confraternização, da humildade, da grandeza de alma e da fidelidade que nossos carrascos terminaram por despertar em nossas almas.
Permite então, Senhor, que os frutos por nós produzidos possam servir para salvar as almas dos homens de má vontade".
Para finalizar, no ano em que retornei ao trabalho, após o susto de 2014, me casei com o anjo da guarda que me velou, que me ajudou a "voltar" à vida e que ajuda a florescer o melhor de mim, casei meu amado filho e finalmente, resolvi deixar a empresa onde labutei prazeirosamente por longos 33 anos, deixo uma parábola sobre o valor do ser humano:

Havia um homem que, graças à sua imensa riqueza e infinita ambição, resolveu comprar tudo o que estava ao seu alcance. Depois de encher suas muitas casas de roupas, móveis, automóveis e jóias, resolveu comprar ainda outras coisas mais.   
Comprou a ética e a moral, e nesse momento foi criada a corrupção.
Comprou a solidariedade e a generosidade, e então a indiferença foi criada.
Comprou a justiça e suas leis, fazendo nascer na mesma hora a impunidade.
Comprou o amor e os sentimentos, e surgiu a dor e o remorso.
O homem mais poderoso do mundo comprou todos os bens materiais que queria possuir e todos os valores que desejava dominar. Até que um dia, já embriagado por tanto poder, resolveu comprar a si mesmo.
Apesar de todo seu dinheiro, não conseguiu realizar seu intento. Então, a partir desse momento, criou-se na consciência da Terra um único bem que nenhuma pessoa pode pôr preço: seu próprio valor.

"Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso
(Albert Einstein)


Com os sinceros desejos de ótimas festas e alegres confraternizações, e esperando que o Natal seja um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena viver um Ano Novo,

FELIZ 2016!!


sábado, 14 de novembro de 2015

Mediterrâneo 2015 - XI

Levantamos novamente cedo, para poder tomar o café da manhã e acompanhar a chegada ao terminal de cruzeiros do Porto de Veneza.
Seguem fotos, que dispensam comentários, da nossa varanda, retratando o nascer do dia na chegada a Veneza:
 









 
Talvez pensando em continuar a viagem... rs

A "velha" Praça São Marcos se aproximando,

 
nas sombras, a direita, a Ponte dos Suspiros,
o Palácio Ducal...

Muito felizes e realizados com o passeio feito.
Um ano atrás, nesta época, eu estava voltando a falar e reaprendendo a andar e a ser independente, em casa. E ainda fazia curativo diário para um ferimento...

Deixemos pra lá!
Dias felizes, dias ótimos, com temperaturas mínimas entre 9 e 15 graus e máximas entre 16 e 21 e sempre com sol ou sol entre nuvens.
Agora, rever, ainda que rapidamente, Veneza e voar de volta pra casa.




 









 


O desembarque ocorreu sem maiores problemas, exceto a quase destruição da minha mala, tal qual já havia ocorrido no embarque. A MSC conseguiu fazer muito, mas muito pior do que qualquer aeroporto ou companhia aérea. Fiquei espantado com o tratamento dado às malas. Que sirva de aviso a todos. Aliás, em relação a MSC farei meu depoimento adiante.

Tomamos o vaporetto até o Aeroporto Marco Polo e em menos de duas horas de percurso estávamos lá. Haveria tempo para mais uma passeadinha por Veneza, mas teríamos que guardar as malas e voltar de vaporetto até a Praça São Marcos. Depois navegar de volta... melhor não arriscar e descansar. Afinal, hoje é domingo e Veneza, pra variar, estará super lotada.
Enquanto esperávamos a abertura do check in, mais uma Bellini e sentamos para descansar numa área destinada ao translado de passageiros das companhias de cruzeiro marítimo.
Decolamos pontualmente as 18:50 hs, em direção a Frankfurt, aonde fizemos uma conexão tranquila.
Uma "vistoria" de praxe pelas free shops e saída as 22:15 hs com destino a Aeroporto do Galeão, aonde pousamos por volta das 06:20 da manhã, 40 minutos antes do previsto, já descontado o fuso horário.
Uma passagem pelo free shop, que ficou um pouquinho mais confusa, já que mudou para antes das esteiras de bagagem e, sinal verde!
A caminho de casa.

Desde a decolagem do Rio de Janeiro, dia 21 de outubro, até o pouso de volta, no dia 02 de novembro, tudo transcorreu sem problemas e os vôos da Lufthansa foram muito bons e pontuais.

Em relação a MSC - Mediterranean Shipping Company, muita coisa há que ser dita e, infelizmente, coisas negativas.

Resumo sobre a MSC: PÉSSIMA!!
Inclusive já respondi a pesquisa de satisfação enviada, informando que não voltaria a viajar com eles e não recomendo a ninguém.

A começar pelas dificuldades em reservar no Brasil e as respostas a demandas, quando respondem, demoradas e evasivas.
Durante o cruzeiro, além da falta visível de efetivo de serviço a bordo do navio, com o mesmo garçom tirando as mesas a 1 da manhã e servindo o café às 5 horas da manhã seguinte, todos com péssimo inglês e sem se preocupar em se fazer compreender. Muito mal humor, com ausência total de qualquer simpatia, nos rostos ou nas atitudes.
No primeiro dia, uma garçonete nos aconselhou a não ingerir água do navio em hipótese alguma, por total falta de higiene e que a mesma contém muitos coliformes fecais. Além disso, contou que a MSC não dá mínimas condições de trabalho aos contratados e que, por uma série de problemas, o MSC Música não pode aportar em determinados países, entre eles o Brasil...

Querem mais? Um dia, desci à recepção para tentar trocar uma nota de 500 euros e fiz a solicitação ao concierge. Ele disse que não seria possível e eu comecei a me retirar, após, claro, reclamar, dizendo que a MSC só perde pontos a cada instante. Ele então me diz, entre cínico e irônico, que apenas tinha falado que ele não tinha para troca, mas que eu poderia me dirigir às moças do caixa, que de fato, fizeram a troca. Ou seja, no lugar do concierge, um palhaço!!

A comida a bordo foi mediana e os shows de fracos a médios.
Os preços de excursões, lojas a bordo e, principalmente, fotografias, ainda mais com o euro na cotação atual, proibitivos para brasileiros. Por sorte fiz, antes de viajar, um pacote de bebidas ilimitadas e conferi, após a viagem: preço do pacote, US$ 490,00, pagos em 10 vezes, ao câmbio congelado de R$ 2,99, verso consumo nos 7 dias a bordo, 641 euros, entre água mineral, cappuccinos, drinks, cocktails, cervejas, vinhos e espumantes. Ou seja, numa conversão hoje, o dobro do que gastei.

Para completar, educação não tem mesmo pátria e foi triste assistir um bando turistas de todas as partes do mundo, cercando comida no bufê, como se fossem refugiados de guerra. Para variar, quanto mais obesos, mais correm atrás de comida... rs

Bem, é o fim da narrativa. Se Deus quiser, em breve tem mais...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Mediterrâneo 2015 - X

Último dia de outubro e acordamos bem cedinho para tomar o café madrugador, mais uma vez e apreciar a chegada a Kotor, ou Cátaro, na República de Montenegro.
Aportamos as 7 horas e do tombadilho superior do navio, começamos a tomar as primeiras imagens...


Bela, agradável e tranquila vila medieval fortificada e habitada desde os tempos de Roma Antiga, hoje possui aproximadamente 5,3 mil habitantes.
Na região de Kotor, a Baía de Cátaro é famosa pelos seus fiordes, únicos no Mediterrâneo.



Poderia ser set de filmagem do sensacional Game of Thrones!!

Não, não nos arriscamos a subir até o Castelo de São João. São cerca de 1.500 degraus até o alto e é muito íngreme.


Agora sim, em terra firme!!

Bela cidade murada...




Entre 1420 e 1797, Kotor fez parte da República de Veneza e isso fica bastante visível na 
local.

Abaixo, a Catedral de St. Tryphon, padroeiro da cidade. Foi concluída no ano de 1166, sendo, portanto, mais velha do que muitas igrejas e catedrais famosas da Europa. Seriamente danificada por um terremoto em 1667, dizem que por falta de dinheiro quando da reconstrução, uma das torres foi feita menor e um pouco mais simples do que a outra.
Em abril de 1979, outro forte terremoto danificou-a bastante, tendo sido, novamente, recuperada.
São Triphon, nascido na Turquia, no ano de 250 foi torturado e decapitado, após ter convertido o prefeito pagão Licius. É muito venerado na igreja ortodoxa oriental, sendo considerado o santo padroeiro dos jardineiros e viticultores.
Na Rússia, é venerado como o patrono das aves.

Será sua alma, em meu registro fotográfico??


O visual cênico é notável e o local está incluído na lista de Herança Mundial da UNESCO.
A seguir, o Palácio Drago, que pertenceu a família do mesmo nome. Foi reconstruído também duas vezes, após terremotos.

O Palácio Grubonja, na entrada da cidade murada.


Encantador caminhar a esmo por aqui.


Kotor também é famosa pela gastronomia, mas, pelo horário de partida do navio não poderemos experimentar...


Caminhar, caminhar e "sentir" a história.

Claro que parar nas lojinhas de artesanato local é fundamental... rs








As muralhas da cidade e belas visões de tudo...




O museu naval,

um antigo poço da cidade


e a Igreja de São Nicola, padroeiro de Montenegro.




Igreja de São Lucas, de uma simplicidade comovente.





A porta da Igreja de Santa Maria do Rio ou Santa Osana, de 1221 é soberba.






Verdadeira cidade saída de Game of Thrones, com certeza!



Ora, ora, hoje é o Dia das Bruxas!!



Tudo muito bem cuidado e limpíssimo.
Encantado com o lugar!!
Queria ter mais tempo por aqui, mas, hora de voltar ao navio, que hoje zarpa as 13 horas.
Um verdadeiro colosso na paisagem.

Já a bordo, só nos resta acompanhar a navegação pela belíssima baía, de volta ao Mar Adriático.








Um drink cai bem para relaxar e curtir essa visão incrível!!











As pessoas param seus carros e bikes pelas estradinhas, buzinam e acenam para o navio...



Os ferry-boats também bastante presentes por aqui.
 










No teatro de bordo, hoje, "The best of", ou seja, o repeteco dos ditos melhores números apresentados ao longo da viagem. Bom, se nem nos entusiasmamos com os shows assistidos, imagine se vamos assistir ao replay... rs


Aproveitamos para fotografar um pouco do lounge musical


e vamos ao jantar, porque ninguém é de ferro. Ah, hoje o traje é casual e mais tarde tem festa de halloween na discoteca.
Antes de dormir, atrasar os relógios em 1 hora!
Amanhã, entraremos o mês de novembro, de volta a Itália!!