sexta-feira, 21 de julho de 2023

Báltico XI

Chegamos a Visby, na Suécia e meu relógio automaticamente se ajustou ao novo fuso horário, atrasando uma hora.
Acordamos 10:30 horas e tínhamos pela frente uma excursão panorâmica pela cidade.
Portão de entrada para Goatland, Visby é considerada a ilha mais encantadora da Suécia, hoje com 23.800 habitanes. Local de comércio popular desde a Era Viking, com atmosfera e arquitetura medievais que levam de volta alguns séculos no passado. A história de Visby é meio incerta, mas sabe-se que foi um centro de mercadorias por volta de 900 DC e que é habitada desde a Idade da Pedra. A Catedral de Visby, dedicada a Santa Maria, foi construída no século XII e remodelada no século XIII para a aparência atual. Existem mais de 92 igrejas do século XIII ainda em uso por toda a ilha e é o destino de férias mais ensolarado da Suécia, com praias arenosas e prados.
Logo começamos a ver as muralhas da cidade...





Após as primeiras fotos, fomos levados onde fica Galgberget, a colina da forca, que foi construída no século XV, a beira-mar e onde eram realizadas execuções. Os três pilares de pedra eram unidos com vigas e os prisioneiros eram suspensos nelas com ganchos e cordas e muitas vezes deixados pendurados até apodrecerem ou serem comidos pelos pássaros. 
A última execução foi em 1845 e atualmente o local é utilizado como mirante.

Ao longe abaixo da colina, o Hospital de Visby.


Abaixo, Dalmansporten, uma das portas da muralha e que possui uma torre ao seu redor. Pode-se ver escuturas de ovelhas, em pedra, a fim de permitir o tráfego apenas de pedestres.


Pelas ruazinhas floridas do agradável lugar, que parece parado no tempo...


E chegamos a Cadetral Luterana de Visby, constuída com dinheiro coletado nos navios alemães que visitavam a cidade, a fim de criar uma igreja para os comerciantes.



Prosseguindo a caminhada, o belo portão de uma casa

e continuamos observando detalhes da bela catedral medieval.


E visitamos o seu interior também. Adoro lustres!!

E órgãos de igreja, também.


Após as orações de costume, caminhamos até as ruínas da Igreja de Santa Katarina, que foi a igreja de um convento franciscano fundado em 1233. No início do século XIV, um trabalho de reconstrução foi feito e em 1412, quando a igreja foi reinaugurada. A abadia foi dissolvida na década de 1520 e os edifícios foram utilizados por um curto período de tempo como asilo para pobres até ser completamente abandonada. Uma curiosidade: esta igreja possuía um sistema de aquecimento chamado hipocausto. O hipocausto foi inventado pelos gregos no sécu II a.C. A palavra vem de, hypo (abaixo) e kaiein (queimar/fogo). No fundo do edifício havia um forno a lenha e a partir daí, a fumaça quente se espalhava por pisos duplos e por chaminés nas paredes.

Ops... rs


Continuando o gostoso passeio, chegamos a animada região de Hamnplan, com suas tabernas e restaurantes.



Mas, caminhar é preciso.

De repente, um belíssimo jardim e uma fonte com a Deusa da Abundânica.

Nas proximidades, a casa Liljehornska, construída no século XII.




E agora o belo Parque Almendalen, onde na Era Medieval, ficava o porto da cidade, estando fora das muralhas.


Num dos cantos do parque, um coração "verde", próprio para fotos.
Então...


Em seguida passamos pela Torre da Pólvora. Trata-se da torre mais antiga de toda a muralha ao redor de Visby. Foi costruída em meados do século XII para defender a parte norte do antigo porto. Tem 25 metros de altura e além de torre de defesa, também já foi prisão e no século XVIII serviu para armazenar pólvora, daí o nome.



Ah, Visby também é chamada de cidade das rosas e as flores estão por toda parte...









Olha o mar!!


Ah, por aqui a gasolina estava o equivalente a R$ 9,27...
As 16 horas, já a bordo, momento para uns drinks, com o navio zarpando as 17 horas.
Após o banho, o jantar programado, no Le Bistrô, foi estragado por, mais uma, confusão imperdoável, desta vez causada pela agente com quem havia reservedo o cruzeiro.
Restou-nos jantar no Restaurante Aqua, onde finalmente fomos melhor servidos,
indo dormir por volta da uma da manhã.

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