Hoje acordamos as 8 horas, em Klaipeda, Lituânia. A propósito, adiantamos mais uma hora nos relógios porque agora estamos 6 horas a frente do Brasil.
Uma pitoresca cidade portuária, fundada em 1252, que fazia parte da Prússia e da Alemanha e se chamava Memei, até 1923, quando foi tomada pela Lituânia.
Desembarcamos após o café e o dia foi de caminhada pelo lugar, pequeno e fácil de andar.
Ainda saindo do porto, podemos começar a curtir a arquitetura enxaimel
e rapidamente chegamos a Praça do Teatro, onde em 1837, Richard Wagner conduziu os músicos da ópera de Konigsberg.
Aqui, a estátua de Ann de Tharau, por quem o poeta e escritor de hinos, nascido na cidade se apaixonou a primeira vista.
Passamos pela Amber Queen, uma loja de âmbar e pelo Museu do Relógio, que estava fechado
e pelo veleiro Meridian, construido na Finlândia, em 1948 e ancorado no lado esquerdo do porto do Rio Dané, sendo o símbolo das tradições marítimas da região. Dentro dele funciona um restaurante.
Aqui, o monumento pelo milésimo aniversário de Klaipeda.
E este monumento é um símbolo pela cidade fazer parte da Lituânia. O topo "quebrado" é para mostrar que o país deve ser construído em conjunto.
O Monumento a Kristijonas Donelaitis, um dos grande poetas lituanos.
E agora a escultura de bronze ,Torre, construida em 1990, no local onde uma casa ardeu em chamas na Segunda Guerra Mundial e é como se fosse uma casa onde “viveram” várias épocas de moradores de Klaipeda, bem como suas tradições.
E voltando em direção ao navio, o Old Mill Hotel
e a pitoresca escultura do Fantasma Negro, uma silhueta fantasmagórica que parece estar saindo da água. Diz a lenda que uma noite no século 16, um guarda do Castelo de Memel estava andando pelas docas e viu uma figura fantasmagórica encapuzada. Esse “fantasma negro” perguntou a ele sobre o suprimento de grãos e madeira da cidade e se a quantidade era suficiente. O guarda respondeu que os suprimentos eram realmente suficientes, mas o fantasma encapuzado avisou ao guarda que os estoques logo seriam insuficientes e tão rápido quanto apareceu, desapareceu.
A cidade é cheia de estátuas e você perde as contas...
Para finalizar, fomos visitar os restos do Castelo de Klaipeda. Difícil de encontrar, porque sua localização não é sinalizada e com um museu localizado na única torre que se conserva e conta a história do lugar entre os séculos XIII e XVII. Antigamente era protegido por um fosso.
Em exposição, vemos vários objetos de todas as épocas. Pequenos achados que os habitantes do castelo foram deixando desde a sua construção, por volta de 1252.
Está em curso uma restauração do local.
O castelo passou por incêndios, pilhagens, bombardeios e uma infinidade de modernizações e reconstruções, o que o deixou num estado lamentável.
De volta ao navio, após uns 10 quilometros de caminhada,
nada mais justo que umas belgas para resfrescar
e depois um wiskinho no piano bar, antes do banho.
Mais tarde, o jantar, delicioso, foi num dos restaurantes de especialidades, o Cagney´s.
Fomos dormir as 23:30 horas...
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