sábado, 8 de julho de 2023

Báltico III

Dia 12 de junho, mais andanças por Copenhagen. Dormimos até 9 e meia, tomamos o café da manhã e, rua!!
Aqui a Igreja do Espírito Santo
e seguimos em direção ao norte da cidade, passando pela bela Igreja de Mármore.



Sua pedra fundamental foi lançada em 1749, mas devido a cortes no orçamento, só foi inaugurada em 1894, 150 anos depois! Eles já foram como o Brasil... rs
Ela possui um domo de 31 metros

e um belissimo órgão.
Após nossas orações costumeiras, seguimos em direção a Fonte de Gefion. Uma pena, pelo tempo disponível, ter que deixar de lado um passeio a Kastellet, uma das fortalezas mais bem preservadas do norte da Europa, com vários edifícios.
Agora, a Fonte de Gefion, que mostra bois puxando um arado conduzido pela deusa nórdica Gefjon. Retrata a história mítica da criação da ilha da Zelândia, onde Copenhaguen se localiza, uma lenda que aparece em um poema do século IX.  A fonte foi ativada em 1908 e reinaugurada em 2004.

De acordo com a saga Ynglinga, o rei sueco Gylfi prometeu a Gefjun o território que ela pudesse arar em uma noite. Ela transformou seus quatro filhos em bois e o território que eles araram foi jogado no mar. O buraco se tornou um lago identificado como o lago da Velha Sigtuna a oeste de Estocolmo , ou seja, Lago Mälaren, uma identificação à qual ele retorna mais tarde na Saga de Olaf, o Sagrado.


Poucos metros de caminhada, chegamos a famosa estátua da Pequena Sereia

Trata-se da estátua do personagem de um dos contos infantis de Hans Christian Andersen, esculpida em 1913. Existem réplicas pelo mundo e uma delas está em Brasília, presenteada pela Dinamarca em 1960. Está em frente ao prédio do comando da Marinha.
 E que melhor lugar para estar no Dia dos Namorados, do que entre duas sereias?

Olha, um hidroavião!! rs
Iniciando uma caminhada no sentido de volta, o prédio da By & Havn, a empresa responsável pelo desenvolvimento urbano da cidade.
No passado o prédio, de 1868, abrigou a Alfândega.







Seguindo em frente, o Museu do Design, fundado em 1890

e o Palácio de Amalienborg, onde encontramos um dos protetores reais.
Aqui a estátua de Frederik V.

O palácio é a residência oficial de inverno da família real. Sua construção iniciou-se em 1750. Após uma longa história, em 1967 foi restaurado para acomodar a então herdeira Princesa Margrethe e o Príncipe Henrik, após o casamento. A rainha reinante ainda usa o palácio como a sua residência.

Infelizmente estava fechado por ser segunda-feira.
Continuando, chegamos novamente a alegre região de Nihavn, em mais um dia ensolarado de verão, com ceca de 23 graus de temperatura e sol forte.



Copenhagen lembra muito Amsterdan e a população também utiliza demais as bicicletas. Atualmente também utilizam muito os patinetes elétricos, que aliás estão disponíveis para locação por toda a cidade.
Na sequência, passamos por onde está o dinheiro do país, o Banco da Dinamarca

o Palácio de Christianborg, onde estivemos ontem,
o Centro Dinamarquês de Arquitetura




e seguimos para conhecer a Cirkelbroen, a Ponte de Círculos.








Uma pausa para descansar e também fugir um pouco do sol inclemente e algumas explanações sobre Copenhagen. Ela foi originalmente uma vila de pescadores viking do século X e tornou-se a capital da Dinamarca no início do século XV. A partir do século XVII, consolidou-se como centro regional de poder com suas instituições, defesas e forças armadas.


E eis a Circle Bridge...





Hora de voltar a Stroget para nos refrescarmos com umas Calsberg.


Lá pudemos ver novamente o cara que "faz" cães e gatos com areia e pude lhe deixar 20 coroas dinamarquesas, o que equivalem a 14/15 Reais, pelo trabalho.
Falta conhecer o Parque Tívoli, então, ingressos nas mãos, vamos lá...























E assim termina nosso Dia dos Namorados, na Dinamarca...

Hora de retornar, claro, antes passando no supermercado para mais um vinho e petiscos. Já no hotel, divagações, mais uma vez constatando o quanto nosso país está longe de ser uma Dinamarca. O respeito pelo próximo, em todos os níveis, a ausência de preconceitos, a cobrança permanente sobre os homens públicos e a segurança com a qual se pode viver, saltam aos olhos. É muito triste constatar que o Brasil está há, provavelmente, mais de um século de distância disso, sem que a maioria das pessoas sequer tenha noção disso...
Hora de dormir, afinal foram 20 km de caminhadas pela linda cidade e após mais de 1200  calorias perdidas, poderemos aproveitar o cruzeiro que começará amanhã...

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