sábado, 30 de dezembro de 2023

FELIZ ANO NOVO!!

Mais uma volta em torno do Sol e, como em todos os anos, oportunidades, momentos de alegria, de tristeza, de reflexão, aconteceram. Portanto, como sempre deve ser, gratidão por mais um ano vivido!!
E independente de qual cor você vestirá no reveillon, não esqueça de incluir o sorriso no rosto e o pensamento positivo no figurino.

Para o Novo Ano eu desejo que:

Se for pra fazer guerra, que seja de travesseiros;
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro;
Se for pra perder, que seja o medo;
Se for pra mentir, que seja a idade;
Se for pra matar, que seja a saudade;
Se for pra morrer, que seja de amor;
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor;
Se for pra ir embora, que seja a tristeza;
Se for pra chorar, que seja de alegria;
Se for pra cair, que seja na folia;
Se for pra bater, que seja um bolo;
Se for pra roubar, que seja a mágoa;
Se for pra matar, que seja o desejo.

Vamos agradecer até mesmo por não termos conseguido tudo o que pedimos, porque foi a vida dizendo que nem tudo que desejamos é capaz de nos fazer felizes.

Foi atribuída a Epicuro, um filósofo grego, a frase: “As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.”


Um lindo 2024 para todos nós!!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

FELIZ NATAL!!

Mais um ano, mais um aniversário de Jesus e ainda não conseguimos dar a Ele de presente nossa humildade, mostrando o ser humano em convivência equilibrada e respeitosa, entendendo que ninguém é dono da verdade e que todos tem valor.
2023 seguiu sendo mais um ano cheio de provas, nas quais fomos reprovados, insistindo na polarização, sobrepujando o valor das ideias e dos resultados práticos no dia a dia e ainda idolatrando pessoas, esquecendo-nos de que Deus não aceita ídolos.
Podemos presentear Jesus, aceitando as diferenças entre todos os seres, discutindo um lugar comum. Ninguém é dono da razão e quando o Messias deu a outra face, ele estava tentando nos mostrar que podemos não estar 100% certos e que humildade é fundamental.
Para este ano, transcrevo uma adaptação minha de um texto, como sempre descoberto na grande rede, de autoria desconhecida, que creio transmitir a mensagem do sentido do Natal, mostrando como humildade é fundamental:

"Todos os anos o povo daquele lugar dizia que Ele renasceria e que transformaria o coração de todos os homens, trazendo muito amor, paz, alegria e felicidade. E a cada ano, esperavam ansiosamente o momento e comemoravam calorosamente a Sua chegada. Era um tempo de grandes festas, presentes, abraços e promessas de que dali pra frente tudo iria mudar. A noite, o céu estrelado brilhava mais, as luzes das casas e dos lugares acendiam e tudo ficava resplandecente, iluminado. Só que diziam que Ele chegava, mas de fato Ele não chegava. As pessoas não deixavam que Ele chegasse, pois seus corações permaneciam fechados e Ele não podia entrar. Então, tudo continuava do mesmo jeito que estava. Na noite do Seu aniversário, enquanto alguns se abraçavam, em muitos lugares cabeças eram decapitadas, mulheres eram estupradas, crianças eram abusadas, morriam de fome. Homens guerreavam, ladrões matavam por dinheiro, corruptos roubavam e drogados ficavam como zumbis pelas calçadas. Mesmo nas festas, por trás de muitos sorrisos, beijos e abraços, a falta de amor, a cobiça e a inveja de forma disfarçada imperavam. E as pessoas empanturrando-se numa comilança desregrada, embriagavam-se com vinhos finos ou bebidas baratas e, entorpecidas, enxergavam que tudo estava bem e que Ele realmente chegara.

No meio de toda essa bagunça, em um lugar próximo, mas ao mesmo tempo distante, uma família humilde se reunia e fervorosamente rezava em torno de um pequeno presépio no altar. Pai, mãe, filhos, irmãos, contritos e irmanados, se abraçavam e pediam a Ele para não os abandonar. Então, alí sim, a fé se fez milagre. Uma pequena centelha se acendeu no altar e Ele, naqueles corações, conseguiu entrar. E aquela pequena centelha que ali nascia, corajosa e persistente, pelos dias à frente, foi lentamente se espalhando e no coração de outros conseguindo também entrar, transformando-os em arautos da paz. A esperança então, espalhou-se pelo ar…"

“Eu vim para que todos tenham vida, e para que a tenham plenamente”.

Que um dia a centelha do amor se espalhe de forma profunda em todos os corações da humanidade e Ele realmente possa reinar.

Meus votos de Feliz Natal a todos, como sempre pedindo que não deixem de orar ao Aniversariante do dia!!
Agradecendo sempre, pela chance de evolução espiritual e pela convivência com pessoas iluminadas, que tenho a benção de fazerem parte da minha vida, oro para que todos tenham a companhia das pessoas que amam e a humildade como caminho de vida.

FELIZ NATAL!!!

domingo, 30 de julho de 2023

Báltico XVI

E chega 25 de junho, o dia da volta. Acordamos as 9:15 horas e tomamos café tranquilamente, saindo do hotel as 12:30 horas, a pé, em direção a Estação Central. Menos de 10 minutinhos de caminhada e embarcamos no Arlanda Express, que partiu às 12:57 horas. Uma delícia de percurso em um trem que atinge 220 Km/h, desembarcando já no terminal do Aeroporto de Arlanda, às 13:25 horas.

O aeroporto estava completamente lotado e muito movimentado. Nosso voo com destino a Lisboa, onde faríamos conexão para o Rio, partia apenas às 18:55 horas, então eu pretendia despachar as malas e irmos para a Sala Vip, porém, a porcaria da TAP, somente abriu o despacho de bagagem uma hora e dez minutos antes do embarque, gerando uma enorme fila. E em seguida, para passar pelo raio X, pegamos uma absurda fila de, sem exagero, 50 minutos.
Enfim, lá fomos nós
O voo decolou com 10 minutos de atraso, após um embarque complicado e até com uma inexplicável troca de cartões de embarque sem explicações. Foram 4 horas de voo, em um A-320 como o do voo para Copenhagem, com poltronas que não reclinavam, sem entretenimento ou internet, duas tomadas para cada três poltronas e péssima tripulação de cabine. TAP: cada dia pior!!



Pousamos em Lisboa às 22:15 horas, lembrando que o fuso horário voltou para +4. O avião parou num ponto tão longe do terminal, que o ônibus teve que rodar muito até o terminal.
Curiosidade: uma outra passageira, brasileira também, disse ter recebido um SMS da TAP, a caminho do aeroporto em Estocolmo, informando que o voo tinha sido cancelado e ela embarcaria no dia seguinte e perguntou se eu também havia recebido, o que não ocorreu. Ou seja, mais uma vez, a TAP mostrando que está com uma péssima prestação de serviço...
A decolagem seria às 23:30, mas decolamos com um atraso de 35 minutos. Apesar disso, a chegada ao Galeão foi com apenas 10 minutos após o previsto.
Após o desembarque, uma passadinha na free shop para pegar uma encomenda feita antes de viajar e ainda tivemos que esperar uns 30 minutos pelo motorista que eu havia tratado previamente para nos buscar. Afinal, qual é o motorista de UBER que aceita levar alguém para Niterói, pra depois voltar para o Rio? O UBER se igualou ao táxi e todos os serviços estão nivelados por baixo.

Coloco aqui um resumo da viagem em alguns números:
Total de dias de viagem: 18
Distância percorrida em aviões: 20.881 Km
Distância percorrida em navio: 4.566 Km
Distância percorrida a pé: 165 Km
Calorias consumidas: 10.000
Cidades visitadas: 10
Fotos e vídeos feitos: 1.890

Alguns comentários e constatações sobre a primeira grande viagem feita por nós, pós pandemia:
- Queda na qualidade dos serviços aéreo e marítimo, pelo menos das empresas que utilizamos;
- Como quase sempre, a agradável sensação de segurança e confiabilidade por onde passamos;
- O alívio, alegria de viver e sensação de liberdade, das pessoas nos países libertos do comunismo;
- A civilidade das pessoas, respeito pelas leis e, principalmente, pelo outro, por onde passamos;
- O respeito e o valor dado à educação, à cultura em geral e à memória dos antepassados; 
- A limpeza, organização e funcionamento de tudo, também em todos os lugares;
- Fica a tristeza de sempre, pelo quanto nosso país está longe do que vimos...

sábado, 29 de julho de 2023

Báltico XV

 Dia 24, acordamos as 9:15 horas e logo providenciei o check in dos voos de retorno, pelo celular. Claro que os assentos marcados pela TAP, eram os piores possíveis e alterá-los me custou mais 400 Reais, sendo que na vinda eu já havia gasto o mesmo para remarcar os assentos..
Em seguida ao café, retomamos as caminhadas pela cidade.

Aqui, o Museu do Prêmio Nobel, inaugurado em 2001, para comemorar os 100 anos da famosa premiação.

Em seguida caminhamos em direção ao Palácio Real e pudemos curtir pomposas apresentações militares, ainda no contexto do ano do jubileu do reinado do Rei Carl XVI Gustaf e da Rainha Sílvia.









Olha o real casal... rs
Após assistir todas aquelas apresentações, pensamos em conhecer o interior do Palácio Real, mas era sábado e as filas eram absolutamente desproporcionais e sob o sol. Uma pena...
Então, retomamos a caminhada pela ensolarada cidade, que estava em clima de verão.

Passeamos a beira dos canais


e lá está o Museu Nacional de Belas Artes, palco, em 2000, do oitavo maior roubo de arte do mundo. duas obras de Renoir e uma de Rembrandt. No ano seguinte a polícia recuperou um Renoir e em 2005 encontrou criminosos tentando vender o Rembrandt por 42 milhões de dólares.
O museu possui coleções de pinturas e esculturas, artes aplicadas e design, gravuras e desenhos e coleções dos castelos reais. Uma pena o tempo de que ainda dispunhamos ser tão exíguo.
Novamente a Sergels Torg, ou Praça Sergel, com o obelisco feito de aço e vidro, localizado no centro da fonte. Foi instalado em 1974 e desde 1993 é iluminado por dentro.
Antes de retornar, fomos até a Estação Central, muito próxima do hotel e comprei numa máquina, os tickets do Expresso Arlanda, o trem que nos levaria no dia seguinte ao aeroporto. Para dois passageiros, viajando juntos, custou 420 SEK, Coroas Suecas. Na cotação atual, cerca de 188 Reais.
Fechamos o dia, após 12 quilômetros de caminhada, retornamos para comer algo e fazer as malas, porque no dia seguinte chegaria o momento de iniciar a volta pra casa.
Depois, banho e dormir, já meia noite.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Báltico XIV

Dia 23, acordamos as 9:15 horas e tomamos um ótimo e completo café da manhã no hotel, saindo para explorar a cidade, em seguida.
Logo nos deparamos com o edifício da Sala de Concertos de Estocolmo, de 1926. É o local onde são realizadas as cerimônias de entrega dos prêmios Nobel de Medicina, Física, Química e Literatura. Na frente, a escultura Orpheus Group.

E seguimos apreciando mais da bela arquitetura da cidade.
O Teatro Dramático Real, de 1908, em primeiro plano

e o Kvarteret Bodarne, que se trata de uma construção de 1904, que na verdade são três edifícios.


São muitos prédios belíssimos pelas ruas...


A Ponte Djurgården Heimdall, que conecta a parte continental de Östermalm à ilha Djurgården, com uma de suas estátuas.

Mansões e Palácios margeiam os canais de Estocolmo,

bem como, áreas com bares, restaurantes e opções de diversão náutica.


Lá, em azul, o Blå porten, o portão de entrada para o Royal Djurgården. Bem ao estilo Sueco, o portão representa bem o país, com o toque de realeza da coroa no topo e acabamento dourado, as cores e o símbolo viking da Suécia, o Alce.. Soube depois se tratar de um conjunto de parques entre os mais belos do mundo, mas infelizmente, nosso tempo era exíguo para esplorá-lo. Uma pena.
Agora, a fachada do Museu Nórdico
e um pouco do seu interior

Ih, pra que lado? rs

Parece que estamos na ilha dos museus mesmo. Aqui o Museu de Biologia.

E agora, um museu ao ar livre, o Skansen, que exibe casas e modelos de fazendas históricas, entre o século XVI e a primeira metade do século XX. Infelizmente, com sol a pino, filas gigantes e pouco tempo para ver tanta coisa, tristes, desistimos de entrar.
Ali em frente, o Museu do Abba. Por mais que eu goste do Grupo Abba, declinei de pagar o equivalente a quase 300 Reais por pessoa, para ver fotos, vídeos e bonecos de cera dos antigos integrantes do grupo. Não é "pão durice", é custo benefício e otimização do tempo.
Na cidade também há um Tivoli Parque...

Então chegamos a um museu que eu, como amante das coisas náuticas, fiz questão de visitar, o Museu do Vasa.
Em sueco, Vasamuseet, é um museu histórico onde está exibido o navio Vasa, um navio de guerra sueco, que afundou quando deixava o porto em sua primeira viagem, em 1628, causando comoção nacional à época. Após 333 anos debaixo d´água, foi recuperado e tornado acessível ao público neste museu. Atualmente é o museu mais visitado dos países escandinavos, com mais de um milhão e meio de visitantes todos os anos.


O Vasa foi construído a pedido do Rei Gustavo Adolfo II, com o desafio de se constituir no mais potente navio de guerra de seu tempo. Os seus três mastros principais elevavam-se a mais de 50 metros de altura, suportando uma dezena de velas e ele era equipado com 64 peças de artilharia de diversos calibres e magnificamente decorado com 700 esculturas entalhadas em madeira. A tripulação era de 400 homens.
No dia 10 de agosto de 1628, poucos minutos após ter soltado ferros para a sua viagem inaugural, após ter percorrido 1.300 metros, foi acossado por uma forte rajada de vento que o fez inclinar para esquerda, deixando entrar água pelas portas de arma inferiores e causando o naufrágio ainda no porto, num acidente que envergonhou o país.
Na década de 1950 o navio foi encontrado imerso no lodo do fundo do porto, que conservou relativamente intacta a estrutura da embarcação, dada a baixa salinidade das águas de Estocolmo. Em 1961 o navio foi trazido à superfície, no que foi um dos mais importantes trabalhos de resgate e restauro do nosso tempo.
Uma cópia em miniatura,

com todos os detalhes.


E pensar que tudo é original, recuperado do fundo do mar...

No museu podemos observar os aspectos construtivos e de resgate, limpeza, preservação e restauro da embarcação, assim como aspectos da vida cotidiana da Suécia no início do século XVII.
Aqui, uma representação de como era a disposição de tudo de das pessoas, a bordo de um galeão como esse.



Detalhe dos entalhes na popa


e a figura do leão, que ficava na proa.

Retomamos a caminhada e as fotos. Aqui, novamente, o belo edifício do Museu Nórdico



E já por volta das 7 e meias da noite,hora de caminhar de volta em direção ao nosso hotel...
Novamente o prédio do Museu Dramático Real

e muitas outras belas construções pelas ruas.
De repente, já próximos ao hotel, começou uma leve chuvinha de verão que nos obrigou a pequenas corridas e a andar sob as marquises. E pensar que eu trouxe dois guarda-chuvas e na única vez que foi preciso usar, estavam guardados... rs
Após o banho reparador, uma saída para comer e, como de costume, uma passadinha no mercadinho local para água, coca cola e uns belisquetes.
Um parêntese a propósito de bebidas alcoólicas na Suécia: Há centenas de anos foram feitas várias tentativas de regulamentar a produção e consumo de álcool, mas nada funcionava. Em 1766 o rei Adolf Fredrik desistiu de vez, abolindo todos os projetos Com isso, a Suécia virou uma terra de ninguém no quesito álcool, que virou um problema de saúde pública. Em 1850 o governo começou a ter controle sobre a venda de bebidas alcoólicas e em 1870 o lucro gerado com a venda passou a ser obrigatoriamente repassado ao governo. Com a Primeira Guerra Mundial houver um racionamento, que deixou de existir em 1955 e as pessoas passaram a poder comprar o que desejassem nas lojas da rede estatal Systembolaget. O consumo voltou a aumentar e o governo aumentou muito os impostos sobre o álcool, tornando os preços muito salgados para os consumidores. O custo é proibitivo para quem ganha em Reais,  
Bem, os dias longos de verão estão nos deixando confusos e exaustos. Deu meia noite fomos dormir.