sexta-feira, 14 de julho de 2023

Báltico VI

Despertamos as 9:30 horas em Gdnya, Polônia e após o café da manhã fomos para o ponto de encontro da excursão para Gdasnk a cidade de Lech Walessa e berço do movimento Solidariedade, que levou ao fim do comunismo no país. Ele fará 80 anos este ano e segue residindo em Gdansk.
Começamos a rodar de ônibus e logo surge o prédio do Parque de Ciência e Tecnologia da Pomerânia.
Ainda não comentei nada nesta viagem, sobre o preço da gasolina nos países por onde passamos. Aqui em Gdnya o litro equivale a R$ 9,25.
A primeira parada foi na Catedral de Oliwa, ou Basílica da Santíssima Trindade, cujos primeiros registro remetem a 1186





Em seguida, rumamos para Gdansk.

Aqui, Belas e coloridas construções, nas margens do rio Motlawa.


Agora, Brama Zielona, o Portão Verde, que consiste em quatro passagens e embora o nome sugira o contrário, o portão da cidade não é verde. O nome está ligado à ponte à sua frente, construída com pedras brutas de tonalidade verde.
O edifício no topo dos quatro portões se tornaria a residência da cidade para os monarcas poloneses que desejavam visitar Gdańsk. Apenas a rainha polonesa Marie Louise Gonzaga permaneceu lá, muito brevemente em 1646. Hoje, o prédio abriga parte do Museu Nacional.


Ao fundo, o prédio da prefeitura, ao final da Long Market Street, na cidade velha.
A Fonte de Netuno, do século XVII



e o prédio da Prefeitura mais de perto.





São muitas casa, cada qual com histórias que dariam um livro.

Aqui, o High Gate.

Ops, será que me perdi? rs






O Liceu de Gdansk. A escola de nível médio com maior resultado no ranking nacional de escolas secundárias da Polônia.
O Monumento aos Trabalhadores do Estaleiro Naval em 1970, inaugurado em 1980, perto da entrada do que era então o Estaleiro Lenin. Homenageia as 42, ou mais, pessoas mortas durante os eventos de 1970. Foi criado após o Acordo de Gdańsk e é o primeiro monumento às vítimas da opressão comunista a ser erguido em um país comunista.
A propósito, apesar da invasão nazista e das consequências da 2ª Guerra, os poloneses tem raiva mesmo é do comunismo e se regozijam muito pelo fim da dominação comunista, que atrasou o país por décadas. Dá pra sentir a raiva que eles tem daquele regime, sempre dizendo que não havia liberdade nem respeito pelos cidadãos, com uma elite que vivia em alto padrão e nada permitia ao povo. As pessoas comemoram todos os dias a liberdade.
Do ônibus, pudemos ver ao longe a península de Westerplatte, com o Monumento aos Defensores da Costa, em homenagem a resistência inicial da Polônia diante da invasão alemã em 1939. Foi aqui que eclodiu a 2ª Guerra Mundial.


O dia foi muito cansativo, com momentos de uma chuvinha final e vento frio constante, além da pessimamente conduzida excursão e um trãnsito infernal, que nos rendeu cerca de 3 horas ao longo do dia, presos em engarrafamentos. A região não e o que se possa chamar de bonita e creio que não há apelo para parada de navios de cruzeiro.
Já no navio, após os drinks de costume e um relaxante banho, mais uma demonstração da queda de padrão da Norwegian Cruise Line, com um jantar mal servido, a ponto de desistirmos da sobremesa, já pedida, após alegarem que o bar havia fechado e não poderiam nos servir mais uma taça de vinho, numa demonstração de prestação de serviço primária.
Nos recolhemos pouco antes da meia noite e seguimos navegando...

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