quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pet shop boys

Maravilhoso show em Londres, em hdtv.

Lost in the high street, where the dogs run
Roaming suburban boys
Mother's got her hair do to be done
She says they're too old for toys
Stood by the bus stop with a felt pen
In this suburban hell
And in the distance a police car
To break the suburban spell
Let's take a ride
And run with the dogs tonight in suburbia
You can't hide/run with the dogs tonight
In suburbia
Break the window by the town hall
Listen! a siren screams
There in the distance like a roll call
Of all the suburban dreams
Let's take a ride
And run with the dogs tonight
In suburbia
You can't hide
Run with the dogs tonight
In suburbia
I only wanted something else to do but hang around
I only wanted something else to do but hang around
It's on the front page of the paper
This is their hour of need
Where's a policeman when you need one
To blame the colour tv?
Let's take a ride
And run with the dogs tonight
In suburbia
You can't hide
Run with the dogs tonight
In suburbia
Suburbia
Where the suburbs met utopia
What kind of dream was this?
So easy to destroy?
Man who are were to blame
For the sins of the past?
These slums of the future?
Suburbia
Where the suburbs met utopia
Suburbia
Where the suburbs met utopia

Oi Velox

Oi Velox, o pior serviço de internet que existe!
E posso falar porque já morei em 5 cidades brasileiras, 4 estados, regiões sudeste, sul e norte.
Se tiverem opção, fujam dela. Suporte deficiente, atendentes desqualificados, sinal fraco e oscilante... Pra te venderem o Oi conta total, os atendentes mentem, inventam velocidades que não existem...
Enfim, que venha a concorrência!

Sou meu hóspede

Sou meu hóspede noturno
em doses mínimas
e uso a noite
para despojar-me
da modéstia
e outras vaidades
procuro ser tratado
sem os prejuízos
das boas-vindas
e com as cortesias
do silêncio
não coleciono padeceres
nem os sarcasmos
que deixam marca
sou tão-só
meu hóspede
e trago uma pomba
que não é sinal de paz
mas sim pomba
como hóspede
estritamente meu
no quadro-negro da noite
traço uma linha
branca
(Mario Benedetti - De La Vida ese Parentesis)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Dúvida inocente...

Aos amigos

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque? Porque... ser seu amigo já é um pedaço dele !

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mercado de trabalho.

 
No mínimo irônico, assistir ao Jornal Nacional de hoje, anunciando que o país está empregando estrangeiros, porque aos brasileiros falta o domínio da língua...
Em tempos de cartilha paga pelo MEC, ensinando que o uso da linguagem popular é correto, de ministro da educação defendendo as inaceitáveis falhas ocorridas na organização do ENEM (post de 08/11/2010), o que podemos esperar?
Os jornalistas estão se formando sem saber falar, os advogados sem saber escrever, os administradores sem saber se expressar! Acorda, Brasil!!!
A continuar neste ritmo, seremos dominados em nosso próprio território.
Falta ao governo, seja ele qual for, um programa sério de formação educacional, ou estamos irremediavelmente condenados a dominados, nos comprazendo em usufruir do "circo" e a comer do "pão"...

Frio!

E sou meu próprio frio que me fecho
longe do amor desabitado e líquido,
amor em que me amaram, me feriram
sete vezes por dia em sete dias
de sete vidas de ouro,
amor, fonte de eterno frio...
(Carlos Drumond de Andrade)

domingo, 26 de junho de 2011

Domingão do Faustão???

Meu Deus! Tem coisa pior do que isso na televisão brasileira?
Quando ouço a voz da "figura", mudo imediatamente o canal. Ele representa o que de pior existe hoje no Brasil: a pobreza cultural.
É absolutamente insuportável e a rede globo (com letra minúscula mesmo) continua bancando, já que ainda mantém audiência em torno dos 15 pontos. Claro, com livros como os distribuídos pelo MEC para ensinar português validando a pobreza de visão de mundo do nosso povo...
E antes que os pseudointelectuais se manifestem, não se trata de uma discussão acadêmica sobre relativismo ou objetivismo. Nosso país precisa é de educação de verdade, de noções marcantes de cultura e não de pessoas que se vendem ao sistema manipulador. A quantia é alta, né? Bem, então vale a piada antiga, abordando o diálogo entre dois passageiros de um avião: a senhorita iria pra cama comigo por 1 milhão de dólares? Claro! Bem, e por 100 reais? O que o senhor pensa que eu sou? O que a senhorita é ambos sabemos, agora é apenas uma questão de preço...
Orra meu... Ô loco!!!

Domingo de sol

Belo domingão de sol!
 E, pra terminar, um lindo por do sol...

A suprema felicidade

A trama começa em 1945, com o fim da Segunda Guerra, e volta e avança no tempo para mostrar como os pais de Paulo se conheceram e anos depois se distanciaram. Segue Paulo no começo do colégio católico, depois com 19 anos, encarando suas primeiras prostitutas, bebendo e cantando à beira-mar. O avô de Paulo a tudo assiste com a sabedoria de quem parece sempre ter sido velho, ainda que com espírito jovem.

A epígrafe que abre o filme, os versos de Drummond "As coisas findas / muito mais que lindas / essas ficarão", dão o exato tom da amarração que Jabor tenta dar ao seu vaivém. Não é apenas a nostalgia de um Rio de Janeiro mais inocente (e sem trânsito), mas também de uma estética hoje lembrada por poucos. A Suprema Felicidade tem momentos de chanchada (os tipos caricatos na rua da casa de Paulo), de musical da Atlântida (a marchinha também na rua), de Cinema Novo (o neorrealismo meio operístico do bordel).
Tenho que pontuar que a figuração é horrível e a cena da morte da prostituta é uma das piores que já vi (que atriz é aquela?), mas o avô, Marco Nanini, tenta trazer para os dias profissionalizados de hoje o humor despojado dos anos 70.
Se A Suprema Felicidade está longe de ser um Amarcord, pelo menos divide com o filme de Federico Fellini esse ar de testamento. 

Evidentemente, saudosismo não enche a barriga de ninguém. O filme se esforça em ver em Paulo um protagonista digno de uma história de formação, mas se desvia para falar do amigo gay, da dor da mãe, dos devaneios do avô. No fim, o arco de Paulo é típico do imaginário de quem cresceu na metade do século: seu platonismo é tirar a puta da zona. O uso de filtros "velhos" e a câmera truncada de Jabor, com seus planos-detalhes sem fluência (o seio no eclipse, a macumba mostrada duas vezes), pioram a sensação de museologia.
Jabor filma como se estivesse nos apresentando o mundo pela primeira vez. Fosse com um olhar de cineasta, e não com o discurso pronto de comentarista, talvez tivesse mais sucesso.
Saudade de uma época de maior inocência, saudade de um cinema antigo, ou simplesmente saudade de seu avô, o filme, autobiográfico ou não, deve ter ao menos deixado Jabor alegre.

sábado, 25 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Campeão Sul Americano!!!

Tri campeão da América!!!!!
Que venha o Barcelona.

Contigo aprendi

Nada como um bolerão, na véspera do feriado.
Ainda mais nos vozeirões de Angela Maria e Cauby Peixoto.

Contigo aprendi
Que existem novas
E melhores emoções...
Contigo aprendi
A conhecer um mundo novo
De ilusões
Aprendi...
Que a semana já tem mais
De sete dias
Fazer maiores minhas
Poucas alegrias
E a ser alegre
Eu contigo aprendi...
Contigo aprendi
Que existe luz na noite
Mais escura
Contigo aprendi
Que em tudo existe um pouco
De ternura
Aprendi...que pode um beijo
Ser mais doce e mais profundo
Que posso ir-me amanhã mesmo deste mundo
As coisas boas, eu contigo já vivi
E contigo aprendi, que eu nasci
No dia em que te conheci...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Inverno

E novo inverno chegou. Trazendo, como sempre, novas possibilidades para que nos aqueçamos.
Como escreveu Ricardo Reis:
No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.



E, afinal, no meio de um inverno eu finalmente 
aprendi que havia dentro de mim 
um verão invencível.

Se até agora você não me conhece...

Se até agora você não me conhece
Você nunca, nunca, nunca me conhecerá

Tudo que temos passado
Você deveria me entender como eu entendo você
Agora, garota, conheço a diferença ,entre o certo e o errado
Não farei nada para destruir nosso lar feliz
Não fique exaltada quando chego em casa um pouco tarde da noite
Pois apenas nos comportamos como crianças quando discutimos, nos metemos em confusão e brigamos

Se até agora você não me conhece (se você não me conhece)
Você nunca, nunca, nunca me conhecerá (não, você nunca me conhecerá)
Se até agora você não me conhece
Você nunca, nunca me conhecerá

Todos temos nossos temperamentos esquisitos
Eu tenho o meu,mulher você também tem o seu
Apenas confie em mim,como eu confio em você
Já estamos juntos há tanto tempo, deveria ser tão fácil fazer isso
Apenas controle seus sentimentos ou podemos dizer adeus
De que vale um caso de amor, quando não se pode olhar nos olhos?

Se até agora você não me conhece (se você não me conhece)
Você nunca,nunca me conhecerá.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tocando em frente


Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei
e nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
Estrada eu vou

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Mudanças de valores

 
Desconheço a origem deste vídeo, mas sugira que ouçam até o fim.
Pode ajudar na formação de opiniões sobre o assunto.

domingo, 19 de junho de 2011

Domingo de ressaca


Desta vez, não do mar, minha.
Bela festa, lá em Jacarepaguá... Ainda bem que fomos de van.
Mas, um solzinho pra relaxar e depois, umas comprinhas pra casa...
E esse tal de blogger, da Google, teimando em não dar upload em vídeos meus a mais de dois dias. E eles não tem sequer suporte!

sábado, 18 de junho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Foto no Globo.

Minha foto foi pro blog do Gílson Monteiro, Por dentro de Niterói, no Globo!

Um dia

“Você pode passar a vida inteira sem perceber que aquilo que procura está bem na sua frente.”

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
Um dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls. O filme, dirigido pela cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, que também dirigiu Educação, traz a atriz Anne Hathaway no papel de Emma Morley.

Emocionante, engraçadíssimo (várias vezes não contive o riso sozinho) e também, comovente. À própria maneira, despretensioso, embora muito profundo. Afiado e doce...

David Nicholls tem uma escrita brilhante!

Super recomendo. Pra mim, já é o livro do ano!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Fernando Pessoa


Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

Comemoração

Disputado almoço, pelo aniversário de uma queridíssima amiga!
Parabéns a você...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sonho impossível

Maravilhosa Bethânia!

Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

Eclipse lunar.

Hoje todo mundo correu ao sair do trabalho, afinal, o dia escureceu e começou a chover. Forte até.
Porém, quase ninguém percebeu que tivemos um eclipse lunar.
Aí lembrei da frase "batida": "Não chores por ter perdido o pôr do sol, pois as lágrimas te impedirão de contemplar as estrelas".
É, dá o que pensar...

Coisas que aprendi II


A beleza de um sonho não é realizá-lo, mas a coragem de lutar por ele!

domingo, 12 de junho de 2011

Eu não sei porquê

Maravilhosa Norah Jones!

Eu esperei até o sol raiar
Não sei por quê eu não fui
Deixei você ali, onde você gosta de estar
Não sei por quê eu não fui

Quando eu vi o final do dia
Eu desejei poder sair voando
Em vez de ficar ajoelhada na areia
Catando as lágrimas com a mão

Meu coração está encharcado de vinho
Mas você vai estar na minha mente
Pra sempre

Lá longe, no meio do mar sem fim
Eu morreria em êxtase
Mas em vez disso, virarei pele e osso
Dirigindo pela estrada sozinha

Meu coração está encharcado de vinho
Mas você vai estar na minha mente
Pra sempre

Deve ter algo que te afugente
Não sei por quê eu não fui
Eu sinto-me vazia como um tambor
Não sei por quê eu não fui

Visitante contumaz

Meu visitante de todo final de semana.
Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando.
(Manoel de Barros)