Hoje cedo, primeiro catamarã, mar revolto. Logo após a saída de Charitas, as marolas eram verdadeiros vagalhões vindo da entrada da baía. Um aviso, velocidade diminuída e descemos um. A próxima: nossa, enorme! Hélices paradas e subimos. Em seguida caímos, caímos, caímos... Belo susto pra muita gente.
Cena 1: Uma garota, que sempre está nesse catamarã, reclama na estação, pela demora para liberarem a travessia...
Cena 2: Atrás de mim uma senhora com aparência distinta diz: Como a Barcas S.A. libera a travessia assim? Que perigo! Eu estava naquele catamarã que sofreu entrada de água, ano passado. Aliás, pedi e ganhei R$ 6 mil de indenização, porque eles são uns irresponsáveis (puxa, ela teve atitude de primeiro mundo, né). Nossa segurança em primeiro lugar...
Pois bem, finda a travessia, os auto falantes, como quase sempre, pedem que todos permaneçam em seus lugares até a atracação, o que sempre faço. Não é que a distinta senhora foi a primeira a levantar e ficar em pé junto a porta? Há, já sei: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço (pena, atitude de terceiro mundo)...
Cena 3: A garota da cena 1, desembarcou reclamando e cobrando dos marinheiros a interrupção imediata da travessia...
Querem saber? Todo mundo adora é reclamar. É bem divertido observar e perceber a diferença entre o discurso e a atitude das pessoas, no dia a dia.
Bom, voltei de barca e torço pro mar ficar mais calminho amanhã...
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