terça-feira, 24 de abril de 2018

Egito 2018 - X

13 de abril, 6:30 da manhã e o voo, num A-340 lotado, da Joon chega a Paris!!
Nova conexão propositalmente longa, para passarmos o dia inteiro na cidade luz. Nosso voo para o Brasil só sairá as 23:40 horas.
Na chegada, novo aborrecimento por mais um dia de greve, afetando o RER e o metrô. Outra vez foi necessário fazer baldeação na Gare du Nord, sempre lotada, para prosseguir a Saint Michel Notre Dame, uma caminhada até Cluny La Sorbonne e tomamos a linha amarela até Javel Andre Citroen. Mais uma rápida caminhada até Javel e tomamos o RER C até Versailles.
Ainda no Brasil, eu havia comprado pela internet, ingressos com livre acesso ao chateau e jardins de Versailles.
Uma caminhada de cerca de 10 minutos e voilà!!

Versailles, sempre belíssimo de se apreciar...



Foi só apresentar o voucher ao controle de acesso e, vamos lá!
Considerado um dos maiores palácios do mundo, a título de curiosidade, possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1250 lareiras e 700 hectares de parque. Foi construído por Luís XIV, a partir de 1664.
Cada detalhe de seu interior é lindo e as fotos dão apenas uma noção de como é Versailles...



Adoro lustres!



Aqui, a maravilhosa Galeria de Espelhos. Trata-se de uma sala com 73 metros de comprimento, 12,30 de altura, iluminada por 17 janelas, tendo à sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins. Nela foi assinado o Tratado de Versailles, em 1919, encerrando a Primeira Guerra Mundial.
Conforme eu pensei na primeira vez em que estive aqui, olhando tanto luxo e riqueza dá pra entender a revolução francesa em 1789.
Os historiadores discutem os custos de manutenção, conservação e empregados, que estariam naquela época, entre 6 e 25% do rendimento do país!!

A cama de Luís XIV...

As lareiras são maravilhosas!!









Uma exposição dos diversos tipos de mármore.
E do lado de fora do chateau, os fantásticos jardins do palácio!



Após tanta areia, sujeira e cansaço, passados no Egito, uma delícia poder relaxar um pouco...





A bela fonte musical.





Caminhamos até a Gare de Versailles Chateau River Gauche, mais perto de onde descemos na vinda e a encontramos fechada por causa da maldita greve. Parece que o socialismo francês vai cada vez pior...

Caminhamos até a estação de chegada e tomamos o RER C até Champ de Mars para revê-la,
ela, La Tour Eiffel!!

Bela como sempre e
com os arredores exibindo as cores da primavera.

Aliás, ao longo do dia a temperatura chegou a 20 graus. e o sol mostrou sua cara. Quando pousamos, bem mais cedo, havia garoa eventual e fazia 10 graus.
A Ponte d´Iena, assim batizada por Napoleão, em 1806, após a vitória na Batalha de Jena.
Liga a torre ao Trocadero.

Mais um tradicional e romântico carrossel próximo a torre,
o Grand Palais

e o Museu des Invalides, onde fica o túmulo de Napoleão.
E resolvemos voltar caminhando até Saint Michel.
Novamente, Le Grand Palais,

a ponte Alexandre III
e, após curtir a caminhada pela margem gauche do Sena, uma relaxada em Saint Michel e, para evitar sustos, voltar ao aeroporto Charles de Gaulle, ainda cedo.
RER B até Gare du Nord, a desagradável baldeação, prosseguindo até o final da linha, aeroporto, terminal 2.
Estava anoitecendo e, exaustos, encontramos deliciosas poltronas em formato anatômico de cama, onde foi possível cerca de uma hora e meia de cochilo... rs
O embarque foi com uns 30 minutos de atraso e enquanto aguardávamos, conversamos sobre dois temas. Um deles, as insuportáveis e cada vez mais constantes greves na França, por conta do presidente Macron estar flexibilizando a legislação trabalhista do país, de forma semelhante ao que está sendo feito no Brasil (só para dar uma ideia a jornada semanal de trabalho lá era de 35 horas!!). Lá como aqui, os sindicatos reclamam que as mudanças significam o fim do contrato de trabalho e blá, blá, blá...
O outro tema, sobre como Paris, vista como cidade, está cada vez mais desagradável. O primeiro ponto é que fica cada vez mais difícil ver "parisienses de verdade" nas ruas. Os imigrantes, legais e ilegais, aumentaram assustadoramente e temos a impressão de estar em um país islâmico ou africano.
As culturas europeias parece que tendem a desaparecer. A educação não é mais a mesma, muito menos a sensação de segurança. Temos uma amiga em outra cidade grande francesa, que não se sente mais tranquila nas ruas e há muitos estabelecimentos em que ela não pode entrar sozinha, sob pena de ser hostilizada por diversos muçulmanos...
Bem, após o embarque o voo transcorreu tranquilo e as 6 horas da manhã pousamos no Galeão.

Apanhar malas, free shop para alguns whiskys apenas e alfândega, onde não fomos parados. Aliás eu temia por conta dos chá e temperos nas malas... rs
A última aventura da viagem foi querer pedir um UBER, já que só contávamos com o wi-fi de um dos celulares e a rede do aeroporto, como sempre, bloquear o aplicativo, nunca mostrando disponibilidade de veículos. Aliás, fui informado que existe um balcão da 99 Taxi, aplicativo que nunca utilizei. Táxi até Niterói eu definitivamente não pego. A corrida fica em cerca de 4 vezes mais do que pelo aplicativo, sem falar na chance de aborrecimentos diversos.
Uma ligação de whats app para Mariana e um UBER foi solicitado para nós. Pronto, agora é entrar no carro e relaxar até em casa.
Nove e pouco da manhã e fim da viagem!!

Hora de começar a pensar na próxima...

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