terça-feira, 17 de abril de 2018

Egito 2018 - III

Nesse dia acordamos as 5 horas da manhã e após um rápido café da manhã, saímos as 6 horas, juntamente com as outras 7 pessoas do grupo, com o guia Abdel aziz El sayed, vulgo Zizo, também egiptólogo e fluente em espanhol e bastante desenvolvido em português.

O trânsito em Luxor, da mesma forma que no Cairo, uma verdadeira loucura, sem o menor respeito ou atitude referente a legislação pertinente. Carros velho, muito velhos, caindo aos pedaços, motoqueiros que não usam capacete e direção na base da buzina e do quem entrar primeiro.
Também, observa-se grande controle militar pelas ruas e estradas, com barreiras e bloqueios, além de muitas armas.

Seguimos em direção ao Vale dos Reis, na margem oeste do Rio Nilo, observando 
Nesse vale, patrimônio cultural da humanidade, foram construídas diversas tumbas para faraós e nobres poderosos, entre os séculos XVI e XI a.C.
O local foi cuidadosamente escolhido pelos antigos, levando em conta as cheias do Nilo e um detalhe que pode ser visto abaixo. A forma de pirâmide da principal colina.
 

Foram descobertas até o momento, 63 tumbas, sendo algumas apenas uma cova, além das complexas, com até 120 câmaras
Tivemos a oportunidade de visitar duas tumbas: a de Ramsés XIX e a de Ramsés IV e fotos no interior são proibidas.

Em seguida fomos levados a uma oficina de trabalhos com alabastro.
Abaixo, as quatro corres existentes...






Seguimos em seguida para o túmulo de Hatshepsut.

Filha de Tutmés, casou-se com seu meio irmão Tutmés II, após a morte de seu pai. Quando o esposo morreu, o filho, Tutmés III, era ainda um criança e então ela assumiu o reinado, isso no século XV a.C. Acabou não o largando mais e reinou por 22 anos. Como vingança pelo golpe, após sua morte Tutmés III destruiu ou danificou tudo que se referia a ela
Abaixo, uma maquete do túmulo.
Seu corpo mumificado foi encontrado por arqueólogos em 1.903, sem nenhuma identificação e só foi identificado em 2007, pelo nome escrito num molar dentro de uma caixa e testes de DMA. Ao seu lado foi encontrada outra mulher mumificada, que presume-se tenha sido sua ama de leite.

Do lado de fora da construção, este resto de tronco de árvore possui a idade do túmulo!!



O local é soberbo, mas também não permite fotos no seu interior.


Arqueólogos modernos... rs
Após a visita fomos ao Colosso de Memnon. Trata-se de duas estátuas de quartzito, com 18 metros de altura e pesando 1.300 toneladas de Amenófis III e foram entendidas como guardiãs do túmulo do faraó.

Diversas inundações prejudicaram bastante o local e um terremoto em 27 a.C. deixou uma fenda no colosso norte.
Retornamos ao barco para o almoço enquanto zarpávamos em direção a eclusa de Esna e prosseguiremos em direção a Edfu.
São muitos os barcos de turismo ao longo o rio...

Tarde a bordo,
observando o rio, a faixa verde ao seu redor, as tamareiras e o deserto,

bem como as cidades ao longo das margens e sempre muitas mesquitas.

Até as pontes são decoradas de acordo...


Belo barco que passou do nosso lado...



Um detalhe: em alguns locais, jovens aproximam-se do nosso barco, em botes a remo, oferecendo quinquilharias aos gritos, tentando vender de qualquer maneira. Seguram no costado do barco e seguem conosco por quilômetros, gritando preços e jogando túnicas e outros objetos para apreciação e venda.
Cervejinha, porque ninguém é de ferro e, pela primeira vez em 4 dias, estamos relaxando um pouco...




O belo por do sol no Nilo,
com vinho e torta de chocolate para comemorar...
Já escuro, chegamos a eclusa de Esna, a fim de vencer o desnível de cerca de 5 metros, existente nesse local.



Logo após, o barco aportou em Edfu, jantamos,
observamos a cidade,

suas mesquitas
e fomos dormir as 23 horas.
Ao longo do dia, temperatura sempre na casa dos 28 a 31 graus e a baixíssima umidade do ar já incomoda bastante. Por mais que bebamos água, a pele já está toda ressecada e a sensação de respirar poeira e areia começa a ficar muito forte.
Bem, amanhã tem mais...

Nenhum comentário:

Postar um comentário