domingo, 22 de abril de 2018

Egito 2018 - VIII

Como a programação das excursões e passeios no Cairo foi alterada, com nosso consentimento, a fim de conciliar a disponibilidade do guia aos dois casais do grupo para a ida ontem a Alexandria, o dia de hoje será a cereja do bolo, com apenas nós e o guia, para fechar com chave de ouro nosso tour.
Acordamos não tão cedo, tomamos café e aguardamos nosso condutor no lobby do hotel.

Inicialmente rumamos para a Cidadela de Salah Al-Din, ou Saladino, onde a grande atração é a enorme Mesquita de Alabastro, visível de longe, devido a sua localização.

Também conhecida com Mesquita de Mohammed Ali, pois foi por ele construída e abriga em seu interior, o túmulo daquele que foi considerado um grande governante egípcio, no século XIX. E, sim, foi ele a inspiração para Cassius Clay quando se converteu ao islamismo.

Me preparando para entrar...



 Eis o túmulo de Mohammed Ali
e lustres belíssimos.

O belo teto da mesquita.



Do lado de fora, símbolo muçulmano esculpido na árvore...


Finda a visita, fomos levados ao Instituto do Papiro, onde pudemos apreciar belos trabalhos.
Por 300 libras egípcias compramos um pequeno papiro como recordação (era o mais barato... rs).
Fomos a seguir, ao Museu Egípcio,
que iniciou suas atividades em 1858

e possui um acervo de 120 mil antiguidades egípcias, incluindo o tesouro do túmulo de Tutankhamon, que possui mais de 2 mil objetos de inestimável valor. Na exibição, três caixões inseridos dentro uns dos outros, sendo o menor feito com 110 kg de ouro puro e a máscara mortuária, com 11 kg de ouro.
Uma imagem baixada da internet, para dar uma noção...


O museu possui ao todo 89 salas e, infelizmente, também não são permitidas fotos em seu interior.

Finalizamos a primeira parte do dia com um almoço num restaurante turístico já incluído nos custos da excursão e, portanto, fraquinho... rs
Agora sim!! Finalmente chegamos para ver de perto as famosas pirâmides de Gizé!!
Abaixo a maior, Quéops, com 146 metros altura, equivalente a um prédio de 49 andares e construída cerca 2.650 a.C.
Se essa pirâmide estivesse colocada em Nova York, por exemplo, cobriria 7 quarteirões!
Aqui a de Quéfren, filho de Quéops, onde se pode observar ainda uma parte do antigo revestimento que possuía.

Conforme você vai se aproximando, percebe mais e mais a grandiosidade das construções.


Não quisemos adentrar a pirâmide, pois sabemos que a passagem é estreita, difícil de ser utilizada e sempre muito cheia. Além do mais, nada há no seu interior, pois tudo já foi retirado a muito tempo.
Ainda assim é muita emoção e

lembro todo o tempo das palavras de Napoleão Bonaparte, por volta de 1798, aos seus soldados às margens do Nilo:
"Soldados de França! Do alto dessas pirâmides 40 séculos vos contemplam."
Muitos camelôs ao redor do complexo, mas já tínhamos sido alertados por Zizo que não devíamos, em hipótese alguma, dar ouvidos a eles, jamais responder ou falar algo, nem sequer olhar para as mercadorias oferecidas. Caso contrário, seríamos importunados muito e até com grosserias...
Neste dia, provavelmente em virtude de uma presença policial mais ostensiva, não fomos importunados.
Olha o camelo aí!!

Uma panorâmica das pirâmides
e a placa com alguns detalhes sobre elas.
 
Nesta foto aparecem as três pirâmides. Faltava a imagem da de Miquerinos, filho de Quéfren e neto de Quéops.
A de Quéfren, por motivo de posição e elevação do terreno, parece maior do que a de Quéops.


Claro que vale um passeio de camelo,

para sentir o ambiente ao redor e conferir melhor as pirâmides.

Não há como não se emocionar pela felicidade e gratidão que nos permite estar nesse local e
não nos cansávamos de fotografar ao redor...



Retornando do passeio de camelo, começamos a observar a Grande Esfinge de Gizé.
Trata-se da maior estátua feita de monolito, do mundo. De pedra calcária, com corpo de leão e rosto humano, que acredita-se seja do faraó Quéfren.





Nossa, que dia!!
Para terminá-lo, a caminho do hotel, nosso querido guia pediu que a van parasse um instante e nos presenteou com um doce famoso no Egito. Trata-se de um bolo de semolina árabe, delicioso e que terminamos de comer no hotel.
Fim de nosso dia no Cairo, banho, aliviando um pouco da ausência de umidade do ar que já está muito desagradável, jantar no próprio hotel e cama, após assistir a tv Al Jazeera, destacando o ataque químico na Síria e tendo mostrado uma nota de rodapé, sem posicionamento, anunciando a prisão de Lula...

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