quarta-feira, 18 de abril de 2018

Egito 2018 - IV

Dia 7 de abril, acordei as 6:30 horas e fui dar uma olhada no Nilo, do alto do barco.

Após o café da manhã, desembarcamos e fomos levados, em charretes, ao templo de Kom ombo, na cidade de mesmo nome.

Trata-se do único templo duplo do Egito, ou seja, dedicado a duas divindades: o deus crocodilo Sobek, criador do mundo e também deus da fertilidade e o deus falcão, Horus.
A construção iniciou no século IV a.C.

e o templo possui inscrições fantásticas por todos os lados.
Abaixo, a cartuxa, que sempre indica um soberano

Lindo templo!!



Numa das câmaras, a barca sagrada de Horus.
 

Podemos observar nas inscrições, diversos instrumentos médicos, semelhantes aos que se usam atualmente.


 
Muitas e enormes colunas com as extremidades em forma de flores de papiro, que podem estar abertas ou fechadas.


Aqui, flores abertas...
Representações do deus falcão Horus...

Essas colunas são no interior do templo

e aqui, a fachada.

Na saída do templo, uma parada no bazar local e fomos comprar túnicas egípcias.
Separamos 5 túnicas numa banca local e ouvimos o preço: 2.500 EGP, ou liras egípcias. Para efeito de cálculo, 1 dólar valia naquele dia 17,55 EGP e, portanto, as túnicas custariam mais de 142 dólares!! Claro que dei as costas e comecei a sair. Aí o preço caiu para 2.000, 1.500, 1.000 e o guia já nos havia alertado que tudo custa menos de um quarto do valor inicialmente pedido. Ainda assim, disse que não tinha dinheiro e tentei sair. O vendedor então perguntou quanto eu tinha e eu respondi que tinha 400 EGP. Ele não aceitou e saímos finalmente, mas ele nos seguiu até quase chegarmos na charrete, dizendo que aceitaria 550 libras... rs. Chamei então nosso guia e expliquei o que estava acontecendo e então ele interpelou o vendedor com muita rudeza, dizendo em árabe que por 400 libras ele estava bem pago. Os dois discutiram um tempo, aos gritos e resolvemos todos ir embora. Quase subindo na charrete, o vendedor voltou, reclamando por eu ter alertado o guia e ofereceu 4 túnicas, das 5 separadas, por 400 libras, o equivalente a menos de 6 dólares por peça. Ok, aceitei e partimos.
No caminho de volta ao barco, mais uma vez chamou a atenção a feiura das cidades egípcias e os carros caindo aos pedaços...
Chegamos ao Alyssa, para o almoço, as 13 horas,

observando as redondezas em seguida.


Aliás, hora de mostrar algumas fotos do Alyssa...







Me senti como Hercule Poirot, na história de Agatha Christie, Morte no Nilo... rs
Mais um sonho realizado!!

Na parte da tarde, fomos ao templo de Hórus, em Edfo, onde estávamos aportados. Sua construção foi iniciada por volta de 237 a.C.

Aqui também a representação de vários instrumentos, inclusive odontológicos...


Neste tempo existe um medidor do nível do Rio Nilo, chamado de Nilômetro. Trata-se de um túnel com escadas, ligado às águas do Nilo. Os sacerdotes, baseados em medições e cálculos, profetizavam a altura das cheias anuais do rio.





Na sequência, fomos ao Museu do Crocodilo, onde pudemos observar diversos desses animais, mumificados. Os crocodilos eram vistos como divindades pelos antigos egípcios.



Após umas comprinhas na lojinha do museu, hora de voltar ao barco.

Ainda tive tempo de fotografar mais uma vez o por do sol no Nilo...


Depois de um bom banho, quebrando um pouco do secura do ar, is "saturday night" e teremos festa egípcia após o jantar!!
Eis uma das túnicas da discórdia... rs
O grupo todo reunido...
Tinha uma senhora dominicana, uma garota argentina, um casal chileno, dois casais espanhóis, além do guia do grupo.

Bem, a festa teve que acabar cedo, para podermos dormir as 23 horas, já que acordaremos, novamente, no meio da madrugada para nova jornada...

















O barco seguiu viagem, navegando em direção a Aswan.

Nenhum comentário:

Postar um comentário