Nosso cruzeiro pelo Nilo chega ao fim no dia 9 de abril e temos que acordar as 2 e 15 da madrugada, a fim de sair as 3, para pegar o voo das 5:05 horas no aeroporto de Aswan retornando ao Cairo.
Mais uma vez, desjejum na van e, após o rigoroso controle egípcio para embarque, um boeing 737-800 praticamente lotado.
O nascer do sol da janela do avião e lá vamos nós...
Teríamos o resto do dia livre, mas preferi adquirir um passeio para Memphis, a cerca de 60 quilômetros do aeroporto, facilitados pelo trânsito de feriado, indo até Saqqara,
onde está o maior sítio arqueológico do Egito. Possui várias tumbas, templos e 11 pirâmides, entre elas, as pirâmides de Teti, Userkaf e Unas.
As tumbas mais antigas datam de 3.100 a.C.
Na chegada, o círculo dos filósofos. Trata-se de um grupo de estátuas, colocadas pelos gregos ptolomaicos.
Ou, o que sorou delas...O imenso deserto do Saara,
cavalos, camelos...
e novamente, o arqueólogo moderno. Um verdadeiro Indiana Jones... rs
Agora, a tumba de Ti, um alto funcionário da corte que serviu a 3 reis da quinta dinastia.
O túmulo possui o teto original, pinturas com cores intactas e é ricamente decorado.
A estátua de Ti fica dentro de uma sala fechada, o serdab, e pode ser vista por fendas na parede.
Apesar da secura extrema, que resulta num ar "pesado" para respirar, a emoção de estar num local como este, inebria
e gera o desejo de fotografar tudo.
Aqui, a pirâmide escalonada de Djoser.
A entrada para o complexo
e as colunas do templo de Saqqara,
onde, infelizmente, meu celular foi ao chão, caindo justamente sobre o piso de taboas, quebrando a tela e deixando o touch screen inoperante...
Do lado de fora, exposição de tapetes egípcios para venda
e entramos no Museu Imhotep, o primeiro arquiteto do Egito
Aqui, a enorme estátua "caída" de Ramsés II,
um túmulo
e mais Ramsés II.
Finda a visita, fomos a um restaurante típico, para um gostoso almoço egípcio.
Claro que o café tem que ser servido da forma tradicional...
Bastante cansados, voltamos ao Cairo, indo até o hotel Mercure Le Sphinx, que apesar de permitir uma vista das pirâmides,
o que nos proporciona muitas fotos,
não se mostrou digno das suas 4 estrelas, nem de pertencer a rede Mercure.
Apesar de possuir amplas e bonitas instalações, tem um péssimo serviço, staff despreparado e uma internet praticamente inexistente, pois só funciona no lobbie e com baixíssima velocidade.
Após o check in, chegando ao quarto, fui tentar inserir o chip Vodafone do meu celular quebrado, no celular de Monique e acabei danificando os contatos de leitura dos chips do telefone...
Pronto!! Estamos praticamente incomunicáveis até voltar, dependendo exclusivamente de wi-fi, através do celular dela.
Irritação a parte, tomamos um bom banho para diminuir a poeira nos corpos e fomos nos reencontrar com o grupo, a fim de sair para assistir ao espetáculo de sons e luzes, apresentado junto as famosas pirâmides de Gizé.
O espetáculo iniciou-se as 18:30 horas e, se não empolga tanto, na opinião de muitos,
ainda assim considero imperdível.
Retornamos ao hotel, um lanche e desabar na cama, após um dia tão cheio e cansativo.
Aliás, creio que muito em breve este tipo de viagem não será mais possível devido a idade... rs
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