O navio atracou no porto francês de Le Havre por volta das 6:30 hs, mas como hoje não adquiri nenhuma excursão em terra, porque não nos interessava ir a Paris, acordamos somente as 10:30 e acabamos perdendo até o horário do café... rs
Umas fotos no belo átrio
e desembarcamos, com mais um dia ensolarado e a temperatura na casa dos 17 graus. Pegamos um transfer, a 5 Euros por pessoa, saltamos no centro e fomos conhecer um pouco da cidade portuária, na foz do Rio Sena, região da Normandia. Ela possui cerca de 180 mil habitantes e tem o segundo maior porto da França. Cerca de 90% da cidade ficou em ruínas na segunda guerra, com o pior momento tendo sido entre 5 e 6 de setembro de 1.944, durante a Batalha da Normandia, quando os aliados a tomaram de assalto, a fim de libertá-la da ocupação alemã desde 1.940. Após 132 bombas terem atingido a cidade, a chamada "tempestade de aço e fogo", todos os prédios públicos e igrejas foram destruídos e o porto inutilizado. Cinco mil civis foram mortos...
A reconstrução, com projeto encomendado ao arquiteto Auguste Perret, começou em 1.945.
Vejam que ideia fantástica para incentivar o uso da lixeira!!
Aqui, a Praça General de Gaulle, com o monumento aos mortos nas duas grandes guerras.
Le Havre tem a marca do nosso Oscar Niemeyer, com a construção Le Volcan, inaugurada em 1.982.
A área possui um teatro, uma sala polivalente, um cinema, estúdios de gravação e salas de exposição.
Continuando a caminhada, fomos dar uma espiada num mercado local
Seguindo em frente, fomos nos aproximando da Igreja de São José, cuja reconstrução terminou em 1.958.
Após as orações de praxe, sempre agradecendo pela vida e cumprindo a promessa feita a meu pai, mais de 20 anos atrás, de a cada vez que entrasse numa igreja pela primeira vez, rezasse pela alma dele, caminhamos até a costa.
Ao longe, a obra La Catène, dois arcos compostos por contêineres coloridos, criados para celebrar os 500 anos da cidade.
Há muito o que ver, desde as praias cercadas de falésias, semelhantes a região do Algarve em Portugal, Les Jardins de Étretat, mas que ficam a 40 minutos da cidade, de carro, o MuMa, Museu de Arte Moderna André-Mauraux, os marcos da grande invasão na segunda grande guerra e o cemitério. Sem falar que os pintores Eugène Boudin e Claude Monet e o filósofo Jean-Paul Sartre viveram aqui...
Uma pena que nosso tempo seja tão restrito e antes do final da tarde tenhamos que estar a bordo.
Tomamos o transfer de volta e voltamos ao terminal de cruzeiros.
Aqui, o primeiro aborrecimento com os franceses. O ônibus que fazia o transfer, atendendo aos passageiros de dois navios, um de cada lado do cais, ficou retido já quase chegando ao cais, pelo levantamento de um ponte que permite a passagem de barcos pelo canal. Tudo bem, porém, o tempo começou a passar, 5, 10, 15 minutos, nenhum barco passando pelo canal e a ponte continuava erguida, impossibilitando cruzá-la. Algumas pessoas se dirigiram ao motorista francês que, cínica e grosseiramente dizia que não podia fazer nada e até sugeriu a dois passageiros que eles poderiam nadar. Além disso, ele desceu do ônibus e ficou batendo papo no seu celular, tendo feitos várias ligações. Resolvemos descer e caminhar dando a volta por outra ponte uns 100 metros atrás e que o motorista não tomou a iniciativa de utilizar, caminhamos ao longo da área de carga e chegamos ao navio 15 minutos depois, vendo ao longe o ônibus ainda parado aguardando. Ridículo!
O segundo aborrecimento foi antes de embarcar, quando tivemos que passar por um raio X e detetor de metais no terminal, coisa que não ocorreu em nenhuma outra escala do navio. E foi tão ridículo que me fizeram tirar o cinto da calça e o detector nem apitou, mesmo meu bolso estando cheio de moedas. Ah, tenho que acrescentar que para embarcar no navio, algumas dezenas de metros adiante, a Norwegian já utiliza esses procedimentos de praxe.
Como digo desde as duas últimas passagens por Paris, a França transforma-se a cada dia que passa, num país mais desagradável e cada vez menos desejamos voltar a ele...
A bordo as 16 hs, hora de almoçar, acompanhados hoje por belgas e mexicanas
e depois ir ao lounge assistir a um show de música anos 60, 70 e 80 e depois fotografar a cidade ao longe.
O navio zarpou as 19 horas e ficamos observando sua saída.
As gaivotas formaram um espetáculo a parte.
Tentamos depois assistir um show de hipnose no teatro do navio, mas era tão ruim, que saímos em pouco tempo.
Um banho na cabine e fomos jantar novamente no Summer Palace, assistindo o pôr do sol que foi as 9:50 hs.
Depois, munido de uma dose de wisky, fomos checar as pistas de boliche
e a boate do Pearl.
Preparando para o show!
A boate tem diversos e gostosos ambientes...
Depois, uma checada no cassino.
Hora de descansar, porque já é meia noite e quinze,enquanto navegamos para a terra da família real.
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