quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ilhas Britânicas e Noruega XI

Acordei as 9:30 hs, com um telefonema da recepção, novamente pedindo desculpas pelas confusões relatadas em duas excursões.
Subimos para tomar café as 10:30 hs e o Garden estava lotado, porque o navio iria aportar as 11:30 hs em Dublin.
Antes de desembarcar tivemos que entregar os passaportes, pois é uma exigência na Irlanda.

Mais uma vez, o navio atracou num terminal de carga, aqui também por falta de um terminal de cruzeiros.
Ao contrário da Irlanda do Norte, a Irlanda é uma república independente do Reino Unido, inclusive utilizando como moeda o Euro e não a Libra. Quando estava sob domínio do Reino Unido, foi um dos países mais pobres da Europa, mas hoje está na lista dos maiores PIB´s per capita, maior do que Espanha e Portugal por exemplo, pois o liberalismo econômico permitiu uma rápida expansão da economia (Partido NOVO na cabeçaaa!!). Porém, é a 13ª cidade mais cara da União Européia e a 58ª do mundo.
As 13 horas, começou nosso tour de ônibus pela cidade.
Dublin, que significa lago negro, tem um pouco mais de 500 mil habitantes, chegando a área metropolitana a ter cerca de 1,8 milhões.
As primeiras citações a respeito de Dublin datam do ano 140, feitas por Ptolomeu.


Segundo informações do nosso guia, nascido em Barcelona, na Espanha o salário mínimo é de 10 Euros por hora e um professor ganha em torno dos 35 mil Euros por ano. Para efeito de comparação, o aluguel de um apartamento de 1 quarto fica em cerca de 1.200 Euros por mês. Quanto ao sistema de saúde, o guia nos disse ser péssimo, com filas de espera. Os impostos cobrados no país são de 21% para até 2 mil e poucos Euros de renda, com uma alíquota de 46% para o que exceder esse valor.
Ah, nosso guia acrescentou que, apesar do alto custo, existe uma enorme quantidade de brasileiros vivendo aqui, na sua quase totalidade, pertencentes a famílias ricas e vivendo melhor do que a média dos assalariados irlandeses.


Aqui a Leinster House, sede do Parlamento irlandês.

Aqui, lindas fachadas de residências, com videiras crescendo pelas paredes externas.
E aqui, as famosas portas coloridas de Dublin, sendo que a respeito delas existem duas lendas.
A primeira e provavelmente a verdadeira, diz que quando o príncipe Albert da Inglaterra faleceu, em 1861, a rainha Vitória ordenou que os moradores colocassem bandeiras pretas nas portas das casas como forma de luto. Naquela época a Irlanda do Norte ainda não era independente e um irlandês rebelde, nunca se soube seu nome, revoltado com a ordem, durante a noite como protesto, pintou algumas portas da vizinhança com cores diferentes. Os moradores acabaram gostando e aderiram às portas coloridas dali em diante.
A outra diz que a atitude de pintar as portas de cores diferentes surgiu das esposas de irlandeses beberrões, que cansadas de verem seus maridos errando de casa, resolveram pintar as portas para facilitar a chegada dos maridos em casa.

Em seguida, chegamos a famosa Catedral de Saint Patrick´s, o padroeiro da Irlanda.

Inaugurada em 1.191, é a catedral nacional da igreja anglicana na Irlanda e na foto, já no seu interior, estátuas de pessoas ligadas a ela.
Há os assentos de uma ordem de cavaleiros fundada pelo rei Jorge III em 1.783, os Cavaleiros de Saint Patrick, com seus nomes, estandartes e brasões.
 


Belos vitrais...

Dentro da catedral há a Árvore da Memória, criada em 2014, para comemorar o centenário da 1ª Guerra Mundial, representando a triste destruição ocorrida. Pessoas que perderam amigos e parentes no conflito, deixam mensagens ao seu redor.





O púlpito em pedra trabalhada é dedicado ao Deão Pakenham e o atril em bronze mostra uma águia no alto de um globo, representando a expansão da palavra de Deus pelo mundo.

O belo vitral representando St Patrick.

Jonatham Swift, que escreveu Viagens de Gulliver e foi deão da catedral, está sepultado sob o piso e seu epitáfio escrito por ele mesmo, diz: "Aqui jaz o corpo de Jonathan Swift, doutor em Teologia e deão desta catedral, onde a colérica indignação não poderá mais dilacerar-lhe o coração. Segue, passante, e imita, se puderes, esse que se consumiu até o extremo pela causa da Liberdade"
Cheguei a atravessar a movimentada rua para ganhar distância, mas não consegui uma foto que desse noção melhor da grande catedral...


A fábrica da Guiness, a mais famosa indústria da Irlanda desde 1.759
e a embaixada norte americana, que mais parece um palacete, pois os laços entre Irlanda e Estados Unidos são muito estreitos,
já na área do Phoenix Park, que é o maior parque público e urbano da Europa, sendo maior do que o Central Park, em Nova York. Existem cervos correndo livres, mas infelizmente não conseguimos vê-los.
No parque há o maior obelisco da Europa, com 62 metros de altura, que recebe o nome de Wellington Monument, porque foi erguido em homenagem às vitórias conquistadas pelo Duque de Wellington.
Também a cruz que representa a celebração da missa do Papa João Paulo II, em 1.979.


O Rio Liffey, que cruza Dublin,
  

interessantes luminárias pelas ruas (adoro!!)
e a Corte de Justiça, que representa o mesmo que o nosso STF, exceto... bem deixa pra lá...

Passamos em frente ao Museu Nacional da Irlanda
e aqui as bicicletas, sempre presentes em toda a Europa.
Continuamos curtindo a paisagem urbana,


demos uma paradinha no centro da cidade, em sua área comercial, para os souvenirs de praxe
e ao final de uma dia com sol entre nuvens, com alguns momentos de garoa leve e 15 graus de temperatura, retornamos ao navio as 17 horas. Após recuperar nossos passaportes, um gostoso lanche e hora de curtir um pouco mais do navio, bebericando uns drinques.

Nesse dia, o por do sol foi as 21:25 horas...
Nos refrescamos com um banho e fomos jantar, desta vez com os simpaticíssimos Ângelo e Regina, de Sampa.
Depois de muita conversa agradável, fomos para a cabine dormir, apenas a 1 hora da manhã.
O navio iria zarpar a 2 horas da manhã.

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