segunda-feira, 10 de junho de 2019

Ilhas Britânicas e Noruega XVI

E chega o dia de desembarcar, 25 de maio. Acordamos, tomamos café e fomos à terra no último horário possível, as 9:30 hs. Poderíamos ter ido ao aeroporto, porém fui mal informado quando adquiri este cruzeiro, fiquei com receio de não haver tempo para o voo, então iremos pernoitar em Amsterdam.
Desembarcamos, recuperamos as malas e aproveitei o wi-fi do terminal de cruzeiros para pedir um UBER. Era dirigido por uma muçulmana nascida no Iêmen, mas que disse viver na Holanda a mais de 20 anos.
Rumamos para o hotel, desta vez na região de Westpoort e foi uma corrida de 16 Euros.
Como o hotel só permitia check in a partir das 15 horas, então guardei a bagagem na recepção e saímos para explorar as redondezas, já que estávamos cansados para pegar o bom transporte público e ir para a região central. Trata-se de uma área residencial muito sossegada e agradável.

Alguém consegue ler de um fôlego só? rs


Me disseram que daria uns 20 minutos de tram até Amsterdam Central...
Nos deparamos com esta área cercada, que infelizmente estava fechada por ser sábado e ao ler a placa, soube que se tratava de um escola de jardinagem comunitária e onde cada criança das redondezas tem seu espaço para aprender a plantar e cultivar.

Pela região, alguns córregos ou pequenos canais, repletos de aves




e muitas flores.
Retornamos ao hotel por volta de 13 horas ainda e nos sentamos na área destinada a repouso, na frente do prédio, com quiosques, areia no chão, sofás e poltronas para relaxar. Peguei a senha do wi-fi e ficamos curtindo o solzinho do dia de uns 22 graus de temperatura.

Uma área bem gostosa...

Logo depois, o rapaz da recepção nos chamou para o check in, ainda antes da hora.

Tratava-se de um hotel dito "descolado", com frequentadores jovens e muitos holandeses que viajam de carro. Inclusive, há um prédio anexo que funciona como hostel.
Todas as portas são adesivadas com paisagens de Amsterdam
e existem vários grafites pelas paredes.

Após deixar as malas no quarto, voltamos a caminhar pelo bairro,
passamos num supermercado para levar uns beliscos para nosso quarto de hotel, que possui uma cozinha tipo americana e poderíamos apenas nos preparar para o voo de amanhã, sem ter que sair para comer.

Um quarto gostoso e bastante funcional,
com grafites pelas paredes também.

Uma grande verdade!!
Após uma boa noite de sono, check out e outro UBER, agora para o aeroporto. Este custou 24 Euros e antes das 10 da manhã estávamos despachando as malas.
O voo de volta foi num avião da KLM
e apesar dos sorrisos na foto, foi extremamente desconfortável, pois a aeronave utilizada, um Boeing 787-9, soube depois, possui 40 cm a menos de largura do que outros aviões do mesmo porte, tornando muito difícil a movimentação nos assentos e logo se nota que é difícil comer, pois não há espaço para os braços, já que os lugares são mais estreitos.
Decolamos pontualmente as 12:45 horas

e, após corrigir, pela sexta vez, os relógios, agora para o fuso de Brasil, sobrevoamos o Rio e pousamos no Galeão as 19:35 hs.
Fazendo um breve resumo, foram 18 dias de viagem, sendo 15 navegando no Norwegian Pearl. Visitas a 11 cidades, de 8 países. Apesar das passagens por terra serem rápidas e só restar escolher uma opção de tour em cada local, valeu muito. Pena que desta vez, o cruzeiro pela Norwegian tenha deixado muito a desejar, pelos horários a bordo, pela antipatia de boa parte da tripulação e pela falta de entretenimento mais interessante, no teatro.
Fotos tiradas foram 3.154, sem contar as apagadas por estarem ruins.
O principal é que, como sempre, tudo valeu a pena. Sempre vale, quando a alma não é pequena...
Até a próxima!!

domingo, 9 de junho de 2019

Ilhas Britânicas e Noruega XV

Dia 24 é o dia do último porto, antes do final do cruzeiro.
Como também não contratei nenhum tour, pois todos são para Brugge e já estivemos lá por duas vezes, acordamos somente as 10 horas, tomamos o café da manhã e fomos ao deck 13 espiar ao redor.
Trata-se do Porto de Zeebrugge, que também pertence ao município de Brugge, mas fica a cerca de 25 minutos de carro do centro. É o mais importante porto pesqueiro da Bélgica e existem ferries ligando-o ao Reino Unido. Também existem aqui dois grandes terminais de gás.

Opa, olha a marinha belga aí. Em 1.918, quando da Primeira Grande Guerra, o porto foi destruído por bombardeios britânicos, com o objetivo de recuperá-lo dos alemães.

Quando soube que um transfer de menos de 10 minutos de duração, para ir até o centro da vila custaria 15 Euros por pessoa, decidi que apenas desembarcaríamos e iríamos caminhar pelas redondezas.
Zeebrugge possui uma grande marina, que estava lotada


e uma grande quantidade de apartamentos para temporada ao redor.


Outro dia ensolarado e a temperatura chegando a 18 graus.


Ao longe, a Igreja de São Donato, construída em 1.799
e aqui o movimentadíssimo terminal de carga, com a praia ao longe.


Após uma espiada nas lojinhas do terminal de cruzeiros, voltamos a bordo para almoçar e continuar descansando, curtindo e claro, bebericando uns drinques.

Duas pontes levadiças, as quais assistimos serem levantadas, uma de cada vez,
permitindo a passagem de navios.

Depois de acertar a conta a bordo em cash, evitando mais débitos no cartão de crédito, sem falar no IOF que incide. Conta pequena, já que meu cruzeiro adquirido incluía bebidas e internet e quase todas as excursões haviam sido adquiridas previamente, no Brasil.
E como em todos os portos, adoro observar e fotografar o show proporcionado pelas gaivotas




As 18 horas, zarpamos, rumo a Amsterdam.
e com o sol começando a baixar,

fomos jantar,

apreciando mais uma vez pela janela do restaurante o belíssimo findar do dia,


que se deu as 21:45 horas...
Na volta a cabine, fechamos as malas e colocamos pra fora, no corredor, devidamente etiquetadas, para que sejam coletadas e levadas à terra pela manhã.
Chegou então a hora de abrir o espumante presenteado pela Norwegian a quem pertence ao seu programa de fidelidade, já que será a última noite a bordo do Pearl...