Após alguns problemas com a TAP, dias antes, seguimos para o Aeroporto do Galeão, por volta das 14 horas, claro, via UBER.
O check in eu já havia feito antecipadamente, além de ter adquirido assentos nas fileiras duplas, na parte de trás da aeronave, foi só despachar as malas.
Entre as regalias concedidas pelo meu cartão de crédito SMILES Platinun, a sala VIP GOL, parceira da TAP na Star Alliance. Foi possível almoçar e tomar uns drinques, antes de ir para o portão de embarque.
O voo, feito num Airbus 340 da TAP, saiu na hora prevista e o espaço entre poltronas não é dos melhores. Quando o passageiro à frente reclina seu encosto, incomoda e atrapalha muito a visão da tela multimídia.
As refeições servidas boas. Pena que houve muita turbulência ao longo do voo e eu nem consegui dormir nadinha, assistindo o amanhecer...
Após 9 horas e 15 minutos de voo, descontadas as 3 horas de fuso, chegada a Lisboa, dia 19, para uma conexão e aí um tremendo estresse, já que vários voos chegaram ao mesmo tempo e a imigração portuguesa estava uma piada. Dois postos de atendimento e uma fila que indicava mais de 1 hora de espera. Pedi ajuda a uma atendente da TAP, que foi muito grossa e não deu a mínima. Enfim, quando já estava passando da hora do embarque para o próximo voo, um outro funcionário nos deu prioridade e passamos, sendo os últimos a entrar na aeronave. O tempo de conexão, de cerca de uma hora, foi estabelecido pela própria companhia aérea e o desgaste foi grande, principalmente para quem está chegando de um longo voo.
Enfim, embarcamos e o voo decolou rumo a Barcelona as 06:45 horas.
Abaixo, chegando ao destino, por volta das 09:30 hs, adiantando os relógios mais uma hora.
Espera muito longa para recolher nossa bagagem e uma das malas, justamente a nova, em primeiro uso, chegou com uma das quatro rodinhas destruída. A TAP não faz atendimento no aeroporto de Barcelona e consegui apenas um registro da ocorrência, no balcão da Swissport.
Na sequência, como eu havia reservado um transfer, já que o UBER em Barcelona não é permitido, tive que mudar de terminal para o encontro. O deslocamento é feito em ônibus do aeroporto e demora um pouco, pois a distância entre os terminais é enorme.
Entre pegar as malas, fazer a reclamação e mudar de terminal, foram cerca de uma hora e meia e o transfer não estava mais no ponto de encontro... Foi necessária uma ligação que, pelo custo da minha operadora no Brasil, ficou em 5,04 dólares pela ligação feita, mais 6,86 pelas duas recebidas, mas a Sun Transfers resolveu de imediato, mandando um motorista que nos apanhou em 20 minutos. Transfer barato e eficiente.
Aqui, um parêntese, o jovem motorista, quando resolvi perguntar sua opinião a respeito do movimento de independência da Catalunha, disse aquilo que eu já acreditava: todos perdem e seria o início do fim da Espanha. Acrescentou que os atuais governantes da Catalunha são corruptos, com muito dinheiro no exterior e que a independência seria para beneficiá-los. Dias depois, vi pelo noticiário o pedido de prisão do presidente da Catalunha, feito pelo governo espanhol, exatamente por corrupção comprovada.
É como o movimento de separação do sul do Brasil: inconsequente e sem noção...
Fomos deixados na porta do hotel, previamente escolhido por estar estrategicamente localizado, nas Ramblas ou Rambla e, por ser apenas meio dia, guardamos as malas e fomos fazer um primeiro reconhecimento.
O hotel Cuatro Naciones, fica localizado a menos de 100 metros do local dos atropelamentos do atentado recente...
Chovia bastante e fui obrigado a comprar guarda-chuvas para caminhar. O camelô queria 10 euros por um deles, mas acabou fazendo por 4 euros, então comprei dois... rsrs
Bem, serão dois dias e meio em Barcelona, até o embarque para o cruzeiro contratado.
Caminhamos pelas Ramblas em direção a Praça da Catalunha.
Em seguida, retornamos, no sentido porto e achamos o Mercado La Boqueria...
Amo jamón!!
Quanto mais viajo, mais percebo o quanto pagamos caro e por coisas inferiores, no Brasil...
Na sequência, seguimos caminhando, encontramos a Iglesia de Belén e pitorescas vistas da região.
Ói nós aí, andando por La Rambla... rs
La Rambla divide opiniões. Elas variam entre “comida ruim, muito caro, impossível de andar” e “lugar imperdível em Barcelona”. Mas tem seu charme, com quiosques que vendem de flores a souvenirs, vendedores e artistas de rua. Há centenas de anos é considerada o coração de Barcelona. Hoje, por causa da chuva, está um pouco mais fácil andar por ela.
E chamou a atenção, mais uma vez, a grande quantidade de muçulmanos e também, vários mendigos...
Aqui, a Plaza del Pi,
El Gran Teatro del Liceo,
o Palácio Guell, desenhado por Gaudí e patrimônio da humanidade.
Quem lê meus relatos sabe que adoro postes e luminárias antigas!
E chegamos ao Monumento a Cristóvão Colombo, próximo ao porto de Barcelona...
e ao nosso lado a sede do Porto.
Refeitos, saímos para apreciar a noite e assistir um show Flamenco, com música e muito sapateado.
Parou de chover e, bem próximo ao hotel, nos deparamos com a Plaza Real,
onde fica a casa de espetáculos Tarantos.
Ingresso de apenas 15 euros cada e um belo show!!
Dormimos por volta de 23 horas, com uma temperatura de 12 graus. Durante o dia chegou a 17.
Amanhã tem mais...
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