segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Mediterrâneo 2017 - X

No dia 28, Marseille, ainda na França.
Como o ponto de encontro da excursão de hoje era as 7:15 horas, acordamos antes das 6 horas para tomar café.
Desembarcamos e o destino escolhido foi Avignon e Aix en Provence.

Novamente em ônibus, fomos primeiro a uma das cidades que sempre foi, assim como Viena e Santorini, um sonho de juventude, por causa de uma famosa canção infantil, cantada por minha querida avó:
"Sur le pont d’Avignon, 
L’on y danse, l’on y danse, 
Sur le pont d’Avignon 
L’on y danse tout en rond..."

E eis a famosa ponte, ou o que sobrou dela, joia do patrimônio da UNESCO.

Foi construída entre 1.177 e 1.185, com 22 arcos e hoje, devido a deslizamentos de terras nas margens do rio, decidiram parar de repará-la, sobrando apenas 4 arcos.
Seu real nome é Pont Saint Bénezet.
Agora, vamos entrar na cidade que já foi residência dos Papas durante vários anos.
Habitada desde os tempos dos Celtas, a partir de 1.309 foi local de residência de sete Papas, até 1.377. Era controlada pela Sicília e foi comprada pelo Papa Clemente VI, em 1.348, sendo incorporada a França em 1.791, por conta da Revolução Francesa.
Caminhando e observando a cidade, inicialmente não parece que hoje possui quase 100 mil habitantes...

Avignon é recheada de lojinhas com artigos de lavanda
 
e aqui a praça histórica, com a Ópera Grand Avignon,
um típico carrossel


e o Hotel de Ville.

















As muralhas da cidade tem 4 quilômetros e 7 portas de entrada, datando do século XIV.
Infelizmente não tivemos tempo para vistar o Palácio dos Papas.








Agora, a bela Basílica de Saint Pierre



e o mercado local, aonde fomos com um simpaticíssimo casal que conhecemos na excursão, Norberto e Vilma, o que, aliás, ajudou a salvar o dia, pois a guia era horrível e dava sono ouvi-la falar, além de seu terrível inglês com sotaque francês.
Pelo resto do dia abandonamos a dita cuja e passeamos junto ao agradável casal.
A nota triste é que, após uns beliscos no mercado, a bolsa da nova amiga foi aberta por algum "batedor de carteiras" e lhe surrupiaram uma pequena carteira, onde havia cerca de 100 euros.
Bem, hora de adoçar o dia... rs

Saímos da cidadela, dando uma última espiadela na ponte

e rumamos para Aix en Provence.
Ela foi fundada pelos romanos em 122 a.C., com o nome de Aquae Sextiae (Águas Sextias) e foi também o lugar onde nasceu e morreu o pintor Paul Cézanne.
Hoje possui mais de 140 mil habitantes.
Iniciamos nossa caminhada e surge a Catedral de Aix
ruas históricas agradáveis, com pintores de rua

e bonitos cenários urbanos.

Entramos na catedral Saint Sauveur


e nos deslumbramos com seu interior,

seu órgão incrível,

seus altares
e estátuas.

Voltamos a caminhar

e a babar... rs


A praça de Ville e o Hotel do mesmo nome, além do edifício Mairie d´Aix en Provence.



Agora o prédio do Tribunal de Comércio




e o museu, com exposição, claro, de Cézanne,

mas também, Picasso.


Apesar de esperarmos uma cidade menor e mais pacata, foi gostoso caminhar por aqui

e, lógico que as "lojinhas" são muito interessantes...


Aix en Provence também é conhecida como a cidade das fontes e abaixo a Fontaine de la Rotonde.

Bem, hoje o embarque é no máximo até 15:30 horas e temos que retornar

ao Norwegian Epic, no porto de Marseille,


junto a outros navios de cruzeiro.

O navio zarpou por volta das 17 horas,

enquanto lanchávamos e bebíamos uns drinques com Vilma e Norberto,
combinando o jantar para mais tarde.

Foi uma noite bem agradável e sem shows para nós, porque amanhã é dia do retorno a Barcelona.
A meia noite, mais uma mexida no relógio, porque o horário de verão terminou por aqui. Agora são 3 horas de diferença para o Brasil.
O dia transcorreu com sol, vento frio e 20 graus de temperatura e hora de arrumar as malas, etiquetá-las e deixar no corredor, para que sejam recolhidam pelos tripulantes.
Agora, descansar e preparar para a agitação de amanhã...

Nenhum comentário:

Postar um comentário