terça-feira, 10 de julho de 2018

Marrocos & Algarve VI

No dia 21 deu pra dormir uma horinha a mais e acordamos as 7:45 horas, para sairmos após o café, a explorar a cidade vermelha, Marrakech, também conhecida como a pérola do sul.
Possui mais de 1,7 milhão de habitantes, sendo a quarta maior cidade marroquina, que também é Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO e foi fundada em 1062.
Primeira parada, Menara, um conjunto de hortas e jardins com um lago artificial.
Na avenida em frente estavam esses camelos

e ao longo do grande parque de lazer, barraquinhas vendem os chapéus típicos usados por vendedores de água.

Aqui, alguns deles. Devidamente fotografados discretamente, porque no Marrocos, assim como no Egito, fotografou pagou.

A função do lago é irrigar os jardins e pomares, através de um sistema de canais subterrâneos. A água vem das montanhas a cerca de 30 quilômetros de Marrakech.


E o lago está cheio de peixes, que se agitam para devorar pedaços de pão atirados pelos turistas.

Um local para curtir agradavelmente, quando se tem tempo.

E lá estão os camelos...


Seguimos então até a Mesquita Koutoubia, que significa bibliotecário, porque no passado ficava cheia de vendedores de manuscritos ao seu redor.
É considerada a mesquita mais importante de Marrakech e seu minarete tem 69 metros de altura, a mais alta construção da cidade.

E como existem mercados no Marrocos. Adoro!!
Agora o Palácio Bahia, cujo nome significa brilho e foi contruído no final do século XIX. Belíssimo edifício, que foi residência oficial do administrador geral, no tempo do protetorado francês. No passado, funcionou como harém de Ahmed ben Musa, que teve 4 esposas e 24 concubinas.
















Caminhando pela área da Medina, 30 graus de temperatura e mais pitorescos mercados, que infelizmente o guia ignorava e não nos concedia um minuto sequer para melhor observar tudo...



Além de mercados, todos sabem que também adoro postes e luminárias.
As muralhas da Medina,

carruagens para passeios

e, claro, o momento comercial.
Desta vez, uma loja de cremes e ervas, além do famoso óleo de Argan, chamado de ouro líquido de Marrakech.
São necessários 100 kg de sementes de Argânia, para se obter um litro do óleo.
Tudo começa com cabras que sem terem o que comer na terra, sobem nas árvores e comem o fruto da Argânia, cuspindo e também eliminando nas fezes, as sementes, que vão para o processo de produção, em cooperativas financiadas pelo governo. Normalmente trabalham nelas mulheres viúvas ou divorciadas.
Para fins terapêuticos, as sementes são moídas e secas e para fins alimentares, são tostadas.
Na loja, nos ofereceram massagem, um chazinho e apresentaram toda a linha de produtos, que ia de chás para desempenho sexual, até pomadas para dores e frieiras. além do óleo de Argan, claro. Pela primeira vez, percebemos simpatia e ainda deram pequenos brindes a cada um, independente de uma eventual compra.
A Porta Bab Agnaou, uma das 19 de Marrakech e que significa Porta dos Negros, provavelmente por estar virada na direção da àfrica Subsaariana, de onde provêm os negros.

E nos arredores da Medina, mais ninhos de cegonhas.



Fomos levados então, aos Túmulos Saadian, um mausoléu coletivo onde estão sepultados 60 membros da dinastia saadiana. Tudo é decorado com cedro esculpido e os túmulos são feitos de mármore de Carrara.

Andamos mais um pouco pelos souks, os mercados e bazares.



Aqui, um grupo de senhoras fazendo artesanato e fotografei-as o mais discretamente possível, mas fui flagrado e hostilizado por uma delas. No Islã, as mulheres não podem permitir serem fotografadas ou filmadas..

Num raro momento de liberdade concedido pelo guia, conseguimos comprar umas pequenas mochilas de couro por menos de um terço do valor inicialmente pedido.
Curiosidade: um integrante do grupo foi pagar uma compra em dólar e teve a nota recusada por um comerciante, que alegou ser de uma série mais antiga.
Um outro detalhe é que te dão moedas de troco, mas não gostam de aceitar moedas em pagamento. Pelo menos as moedas menores.

Chegamos agora ao Largo Jamaa El Fna, com mais souks,




cobras naja, que você não deve permitir que te sejam dadas para tocar ou colocadas no corpo, a menos que você queira pagar, pois será intimado a isso. Também cobram pelas fotos e esta foto eu tirei muito discretamente...
Tem macaquinhos, o que confesso me dá muita dó e incomoda pelo stress a que sabemos serem submetidos, também prontos a serem colocados nos seus ombros, para pedirem dinheiro, na sequência.




Belo poste...
e o ponto de encontro para retornamos ao hotel.
Hoje o retorno é mais cedo e almoçaremos no hotel, pois a noite está programado um jantar típico com show de dança e de cavalos, nos arredores da cidade.
Mas ainda deu tempo de comprar numa lojinha, estes deliciosos doces.
Eis uma representação da árvore da vida, existente na avenida do hotel e que pudemos observar,
atravessando a pé em direção ao mesmo.
Após almoçar, uma comida que estava melhor do que nos restaurantes dos últimos dias, tivemos o restante da tarde para descansar
Uma vista da janela, com nosso transporte lá embaixo.
Após um bom banho, saímos para um jantar Diffa Fantasia, observando pelo caminho, pelas janelas do micro ônibus, o quanto é belo o por do sol por em Marrakech.
Pena que não tivemos oportunidade de sequer uma pequena parada para fotos melhores...


Chegamos por volta de 8 e meia da noite ao Chez Ali, com uma recepção a caráter.


O cenário é belíssimo e bastante completo,
com grupos folclóricos de dança.
Para concluir a sua entrada, você deve subir pela caverna de Ali Babá,


chegando então a área de refeições e shows.







Eis o local do jantar
e aqui a arena one acontecerá o show depois.
Sob  uma grande tenda, para jantar.

Fomos servidos, com uma sopa de entrada e o prato principal sendo deixado na mesa para que todos se servissem. Carneiro com cuscuz marroquino e legumes cozidos. Muita comida, mas apenas razoável. A exceção foram as frutas de sobremesa, todas ótimas.
Ao longo da refeição dançarinos e dançarinas executavam danças típicas.
Após terminarmos, fomos a arquibancadas ao longo da arena onde nos colocamos para assistir ao show. E são centenas e centenas de turistas.
Ah, o vento ao ar livre era gelado.
Muitos cavalos e cavaleiros,

além de grupos a pé.
Um show de cerca de 30 minutos, que infelizmente achei fraco demais com, ao final, um bonito espetáculo pirotécnico.



Uns camelos para observação dos passantes

e fim da noite.
Retornamos ao hotel, para preparar malas e descansar porque amanhã, mais estrada e o retorno a Casablanca.

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