quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Mediterrâneo 2017 - XIII

Tivemos que acordar as 3:30 horas e sair sem café da manhã.
Chamei um UBER, que por aqui também, é uma excelente opção, com uma corrida até o aeroporto saindo por menos de 10 euros e lá fomos nós.
Com um pequeno atraso desta vez, entramos no turbo hélice ATR, que faz a ponte-aérea Lisboa-Porto.
Cansados, mas felizes...

Aqui, já nos encaminhando para descer no Porto
e o pouso, com desembarque na pista, às 8 horas da manhã.
Uma rápida conexão e decolamos, mais uma vez com atraso, as 10:30 horas, de volta para o Brasil.
O voo transcorreu melhor que o de ida, praticamente sem turbulências e as 18:40 hs pousamos no Galeão.
Após desembarcar e pegar as malas, uma rápida passagem pela free shop, pois já havia deixado feito um pedido antes de viajar e apenas completei minhas necessidades pessoais... rs
Perdemos algum tempo aguardando um funcionário da TAP para reclamar da mala danificada e fomos atendidos adequadamente, recebendo um contato para solicitar o reparo da mesma, por conta da empresa aérea.
Agora, a caminho de casa, relembrando mais uma gostosa viagem...

Minhas impressões sobre o cruzeiro pela Norwegian Cruise Lines, já registrei em post anterior. Sobre a TAP, resumindo:
- pontualidade, ruim;
- atendimento a bordo, mediano;
- atendimento em terra, ruim e desorganizado;
- comida e bebidas a bordo, boa;
- site da empresa, ruim;
- call center quando precisei, muito ruim.
Complementando, em Lisboa, na conexão de ida, esperamos um tempo absurdo pelas malas e fomos tratados com grosseria por funcionários em terra. Em Barcelona, fomos mal atendidos na reclamação de dano em uma das malas e não havia atendimento TAP, com o funcionário limitando-se a dizer que eu reclamasse na Swissport, que registrou a ocorrência e pediu que eu acionasse o meu seguro viagem...

Como resumo numérico da viagem, trouxemos mais 8 ímãs, 5 pratos e 5 globos de neve, para nossas coleções.
Além disse, fizemos 2.930 fotos é vídeos!!
Para completar e como sempre faço, registro o preço dos combustíveis, comprovando mais uma vez as reclamações infundadas e sem noção, da maioria dos brasileiros. Na Itália e na França, a gasolina estava custando o equivalente a 6,27 reais, ao câmbio de hoje (1,549 euros) e o diesel, o equivalente a 5,54 reais, também ao câmbio de hoje (1,369 euros). Esses, os menores preços vistos.
Triste como as pessoas esquecem que pagam, a preços de atacado, mais de R$ 6,20 por um litro de cerveja (tão ruim que nem poderia ser chamada de cerveja) e que a água mineral que brota do chão e quase não exige investimentos, custa, também no atacado, quase 2 reais o litro...

Bom, deixa pra lá. Agora é começar a preparar a próxima viagem...

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Mediterrâneo 2017 - XII

Dia 30, chegou o momento de rever a gostosa Lisboa.
Tomando o metrô na Marquês de Pombal, próximo ao hotel, chegamos logo à Praça do Comércio.

Lá, com um belo dia de sol, tomamos o eléctrico 15 e fomos até o Mosteiro dos Jerônimos, que hoje por ser segunda-feira, está fechado, mas queremos matar a saudade dos pastéis de Belém, além de encontrar uma queridíssima amiga do Brasil, que mudou-se para cá recentemente.
Fizemos hora caminhando pela bela região



indo até o marco dos descobrimentos,

















observando o Cristo ao longe, na outra margem do Tejo
e a ponte 25 de abril.

Em frente a casa dos famosos Pastéis de Belém encontramos a eterna amiga Valéria, entramos e conversamos por um bom tempo, saboreando as delícias do local.
Pena que ninguém lembrou de fotografar o encontro, mas estaremos sempre em contato.
Após as despedidas, tomamos o eléctrico novamente, retornando e descemos no Mercado da Ribeira para, como sempre fazemos, observar e babar nos produtos locais.
Acabamos comprando um patê de bacalhau e um de cavalinha.
Na verdade, este mercado é mais como uma grande praça de alimentação e bem cheia.
Fizemos um belisco apenas, porque ficou combinado de jantarmos com outros amigos recém mudados para cá.
Saímos e fomos caminhando em direção a Praça do Comércio, já que a distância é pequena e o ticket do eléctrico custa, adquirido a bordo, 5,80 euros por pessoa... rs
Aqui a estátua do Duque da Terceira e numa lojinha próxima acabei comprando um boné, porque o sol estava muito forte e a careca já estava bem queimada... rs
A temperatura chegou a 33 graus.
Quase chegando...


Aqui a Câmara Municipal de Lisboa


e de volta a Praça do Comércio,


com o Arco da Rua Augusta
e o Cais das Colunas.

A agradável Lisboa estava bastante cheia de turistas, mesmo com o inverno começando a ficar próximo.
Percebe-se que Portugal de uma maneira geral, passou a ser definitivamente um destino turístico de destaque.


Descobri duas lojas com objetos antigos nas vitrines.
Aqui a primeira,
com rádio a válvula,

















tv de tubo,
e vidros de perfume antigos.
Sempre curto as luminárias antigas...
Agora, pausa para saborear os deliciosos bolinhos de bacalhau com queijo de ovelha cremoso da Serra da Estrela.

É pra sentar, ou comer de joelhos, com uma Sagres geladinha...

Olha a outra loja de antiguidades aí!
Sempre me lembro que já fui datilógrafo... rs



Um ancestral da calculadora financeira, a máquina de calcular juros.
De novo o Arco da Augusta
e tomamos o metrô de volta para a Praça Marquês de Pombal.

Retornamos ao hotel para um bom e refrescante banho, dar uma arrumada prévia nas malas e depois reencontrar os amigos e padrinhos Alberto e Léia, para um jantar na deliciosa Marisqueira Santa Marta, que conhecemos ano passado.
E olha que o garçom nos reconheceu e tivemos mais uma dose da grande simpatia dele.
Claro que comemos bolinhos de bacalhau e bacalhau em lascas, bebendo o bom vinho português. Finalizamos com cálices de vinho do Porto, cortesia do querido garçom.

Tivemos que nos despedir cedo, infelizmente e dormir as 22:30 horas, porque amanhã teremos que acordar as 3:30 da manhã, para iniciar a volta.
Que pena...

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Mediterrâneo 2017 - XI

Dia 29 de outubro e a última manhã do cruzeiro chegou.
Acordamos por volta de 6 e meia e já estávamos diante do Porto de Barcelona mais uma vez.



O desembarque foi bastante ágil e num instante após uma pequena dificuldade para localizar uma das malas, fomos ao ônibus para uma última excursão, um pouco depois das 7:30 horas.
Fazendo, em 10 pontos, uma breve análise do cruzeiro pela Norwegian Cruise Line, a bordo do Epic:
1 - Apesar do gigantismo do navio, as programações a bordo foram bem organizadas;
2 - As operações de embarque e desembarque sempre foram muito ágeis;
3 - Fiquei um pouco irritado com o inglês falado a bordo, pois os tripulantes que eram norte americanos falavam como se estivessem eu seu país e os tripulantes de outras nacionalidades falavam um inglês quase incompreensível;
4 - O atendimento feito pelos balcões de apoio foi bem ruim, com funcionários antipáticos e filas permanentes para se conseguir algo. O responsável pela internet, por exemplo, estava presente apenas em alguns horários e as filas eram gigantes;
5 - A famosa "simpatia" da tripulação de navios de cruzeiro não foi percebida por nós e também ficou clara a sensação de que a língua portuguesa e os brasileiros, não existem;
6 - Os drinques nos bares do navio eram, em sua maioria, pré preparados e armazenados em botijões de plástico e chegaram a tentar me empurrar uma margarita que nem sal na borda do copo tinha. Além disso, posso afirmar que o whisky 12 anos que sempre bebericava era falso;
7 - As caras excursões oferecidas nos portos foram de medianas a ruins, com guias fracos e confusos;
8 - A falta de educação das pessoas, de todas as nacionalidades, a bordo, foi gritante, com o ato de entrar e sair de um elevador, por exemplo, parecendo o que ocorre nos metrôs do Brasil. Repito mais uma vez a frase que cunhei, diante da ausência de educação: "Tranca o mundo e entrega a chave para os macacos; e torça pra que eles aceitem";
9 - Pelo preço cobrado pela Norwegian, normalmente maior do que o de outras empresas, como MSC, Royal Caribbean, Linea C, etc, eu esperava um serviço de qualidade superior, mas não passou da média;
10- Pra finalizar, já em casa, dias atrás, recebi um e-mail para avaliar minha experiência, gastei muitos minutos preenchendo e fazendo comentários e ao final... o link falhou e não enviou a pesquisa, deixando um pedido de descupas...
Desisti! A Norwegian não é tudo o que se dizia...
Eis novamente a bela Barcelona, já com o sol indicando um dia quente pela frente. Aliás, chegou a 31 graus.

Voltando a excursão de hoje, resolvi fazê-la por achar mais prático, pois, além de ser um local que queríamos visitar e não houve tempo, nos deixaria ao final, no aeroporto.
E vamos a Montserrat!!
Montserrat é um maciço rochoso, localizado a cerca de 50 quilômetros de Barcelona. O cume está a quase 1.300 metros de altitude.
No ano de 880 foi encontrada uma imagem da Virgem, chamada hoje de La Moreneta, por causa da sua cor escura, que, segundo a lenda, foi construída por São Lucas, levada ao local por São Pedro, no ano 50 e escondida no século VIII por causa da invasão muçulmana.
O complexo de Montserrat possui diversas capelas e igrejas, como a de Santa Cecília, São Bento, São João, Santa Maria Madalena, São Miguel e São Jerônimo.


Fomos de ônibus e pudemos observar, principalmente por ser domingo, grande quantidade de espanhóis pelo caminho, fazendo picnic, caminhadas, montanhismo e escaladas, mas existe um trem no estilo funicular que leva até o maciço.


Existe ainda, outro funicular, que leva ao pico do maciço e, pena, não tivemos tempo de ir.
Caminhamos então pelo local...



Felizes!!






E começamos a nos deliciar com a Basílica de Montserrat...
Aqui, a representação de São Jorge!











Cada altar mais lindo que o outro!!




Vejam a beleza do órgão da Basílica!





Eis a La Moreneta!!






Felizes e emocionados...



Um mapa do complexo:



Passeando pelas redondezas, já aguardando a hora para o ponto de encontro.
A propósito, mais uma vez uma péssima guia de excursão, o que nos fez deixar de acompanhar o grupo e desfrutar por conta própria o local.




Estamos bem alto... rs




Terminado o passeio, rumamos de ônibus para o aeroporto, observando a paisagem da região de Montserrat.
Chegamos as 12:30 horas e tomamos um "chá" de aeroporto. O aeroporto de Barcelona é grande e, na minha opinião, ruim. Enfim...
Nosso destino, um "stopover" de duas noites, em Lisboa.
O voo saiu com o "tradicional" atraso TAP, desta vez de 35 minutos e chegou a Lisboa 25 minutos além do horário previsto. Mais um acerto nos relógios, já que em Portugal temos uma hora a menos de fuso, em relação a Espanha.
E também não gosto do aeroporto de Lisboa, porque o acho muito confuso. Tivemos bastante dificuldade e demoramos bastante para acertar o local onde iríamos pegar um UBER para o hotel.
Aliás, o motorista era um agradável, solícito e simpático ucraniano, que nos brindou com água mineral e uma excelente condução, sendo que aqui no Brasil, os motoristas do UBER estão cada vez piores...
Após deixar as malas no bom Hotel 3K Madrid, onde já havíamos nos hospedado ano passado, uma saidinha para comprar um bom vinho português, a ser degustado no quarto, banho e cama, porque já são meia noite.
Lá fora, cerca de 10 graus e amanhã mataremos a saudade da cidade e de amigos que aqui estão...