quarta-feira, 22 de março de 2017

Bélgica e Holanda.

Chegou o dia 9 de março e a viagem, que já havia tido seu horário de saída alterado de 16:40 hs para 18 hs, gerando uma alteração na conexão via trem, para Bruxelas, atrasou e saiu às 19:15 hs. A alegação foi que a tripulação estava "presa" no trânsito do Rio...
No voo, percebe-se que o serviço e as refeições da Air France não são mais os mesmos. Só pra começar, o jantar estava frio e o café da manhã, ao invés de ovos ou algo quente, apresentou banana doce (sem banana).
O boeing 777 tem bom espaço para as pernas e eu havia comprado lugares em uma fileira dupla, como sempre faço, evitando vizinhos incômodos... rs

A chegada foi as 9:25 hs, já do dia 10 de março e de 20 guichês de controle de imigração em Paris, apenas 7 funcionavam, sendo 1 para prioridades e 1 para viajantes com passaportes da Comunidade Comum Européia.
Superada essa fase, uma transferência via trem do aeroporto, ao terminal ferroviário e, ao utilizar o banheiro, um custo de 70 centavos de euro, para condições ruins, sujo e quente.
Houve um atraso de 15 minutos na saída do TGV

que viajando a 300 km/h,


















chegou 5 minutos após o previsto, à bela estação Bruxelas Midi e fomos a pé para o hotel, numa caminhada de cerca de 15 minutos.
O saguão do Hotel Bedford impressiona e lembrou o hotel onde fiquei em Nova York...


Malas no quarto e a exploração da cidade de Bruxelas começa.
Menos de um quarteirão do hotel, a estátua da senhora Chapeau, uma personagem teatral antiga






















e a cerca de três quarteirões, o Manneken Pis. Trata-se de uma pequena fonte em bronze, de um menino a urinar. É a imagem típica de Bruxelas e a original foi roubada em 1817. Hoje o que vemos é uma réplica e a original está na Maison du Roi.
Existem várias histórias e lendas, mas não se sabe de fato o porquê dessa estátua. Pode ser que seja pela ureia que era utilizada para curtir peles, naquela época...


Bem, o fato é que o Manequinho, como chamam os botafoguenses, por causa de uma estátua parecida, em frente a sede do clube, no Rio de Janeiro, está presente em quase tudo em Bruxelas.
Das vitrines das lojas de wafles,

 às de chocolate.

Continuamos caminhando
e, na sequência, a maravilhosa (esse é o termo), Grand Place, ou Grote Markt.


Trata-se do centro geográfico, histórico e comercial de Bruxelas.

Victor Hugo a chamou de praça mais bonita do mundo e ela foi inscrita na lista de patrimônio mundial da ONU, em 1998.
A Câmara Municipal, o Hotel De Ville, sedes de guildas, ou corporações de ofício. Em 1695, com exceção da Câmara e de duas guildas, tudo foi destruído por bombardeios franceses e os comerciantes reconstruíram em estilos aprovados pelo conselho municipal, originando uma harmoniosa unidade de edifícios da renascença flamenga.

A praça já existe desde pelo menos o século XII e


a atual casa do rei foi construída em 1873.










Quase saindo da Grand Place, em uma de suas esquinas, depara-se com a homenagem a Everard´t Serclaes que, reza a história, lutou pela cidade e morreu por ela na Grand Place, com seu cachorro, que sentou-se a seu lado e também morreu. A lenda diz que quem passar a mão pelo seu braço ferido, será afortunado e que quem passar a mão no cão terá uma bela noite de amor com um (a) belga...

E anoiteceu...












Após o contato inicial, uma visita a um supermercado local e alguns belos salames adquiridos, além de água e um vinho para degustar no hotel.
Como cheguei hoje e a Europa está "invadida por muçulmanos, um kebap e volta ao hotel para descansar.
O dia 10 foi com sol e temperatura entre 15 e 9 graus.

Um comentário:

  1. Bela contextualização, meu caro amigo! Excelente texto! Por favor, demore, mas demore muito a chegar ao final desta viagem. Detalhe, conte coisas e fatos, perrengues, curiosidades, diferenças culturais. Porque o ruim de qualquer viagem é retornar ao Brasil-Realidade. Obrigado por compartilhar, pelas dicas! Forte abraço, Ernesto

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