Bélgica e Holanda - III

Domingo, dia 12 de março e acordamos as 8 horas, para o café da manhã e uma excursão para Brugge e Gent.

Ainda no Brasil, antes da viagem, eu pretendia ir a Brugge de trem, por conta própria, mas cheguei a conclusão de que comprando a excursão daria menos trabalho e incluiria Gent, que eu não conhecia ainda.

O ponto de encontro, pra variar, a Grand Place.

E nossa sorte foi tamanha que tivemos um guia exclusivo, já que não haia mais ninguém na excursão. Trata-se de um colombiano que vive a 15 anos em Bruxelas. O único probleminha foi que ele estava, digamos, de ressaca, após ter bailado muito na noite anterior... rs

Bem, escoltados por ele, caminhamos alguns minutos até a Estação Central de Bruxelas, para tomar um trem com destino a Brugge.

A temperatura, agradável e mais tarde chegaríamos a 18 graus, com sol entre nuvens.

Pela janela do trem, uma usina nuclear

e belos lugarejos e vilas,

chegando a estação de Brugge cerca de uma hora depois.

Saindo da estação, uma breve e encantadora caminhada, nos leva à linda cidade, de cerca de 120 mil habitantes, onde a aventura do dia começa.

A beleza e o bucolismo de Brugge são incríveis!!

Estive aqui, quase exatamente 6 anos atrás e as sensações se repetem.
Na ocasião, estava em Paris e peguei uma excursão, de van, até aqui. Foram quase 4 horas pra ir e outras tantas pra voltar.

Bem, as fotos falam melhor do que qualquer coisa que eu possa escrever...

A primavera está a caminho...

A Veneza belga!!

O altar da igreja medieval de Brugge

e aqui, a beata na fachada do Restaurante Maximilliaan Van Oostenrijk.

Percebam a Virgem na fachada da casa,

uma fonte para que os cavalos saciem a sede

e outra Virgem numa fachada.

Encantadoras lojas de brinquedos e com motivos natalinos

e, claro, as famosas cervejas belgas.

Uma breve visita a cervejaria de Brugge, que abastece o cervejo-duto da cidade.

Sim, Brugge é a única cidade no mundo que possui dutos de cerveja. Vai à casa das pessoas, como, por exemplo, uma ligação de água ou gás e os moradores se servem, pagando a fatura no final do mês,

Belas e agradáveis pracinhas,

lindas casas medievais

e os belos canais.

A Igreja de Nossa Senhora

e olha outra Virgem numa fachada.

A imagem não ajuda, mas são os quatro cavaleiros do apocalipse.

Estátua de São João Nepomuceno, sobre uma ponte.

O grêmio dos pescadores,

a Viela do Burro Cego me lembrou a Ponte dos Suspiros, em Veneza. Não consegui detalhes sobre o porque do nome...

Já foi o Registro Civil

e aqui a prefeitura.

A Basílica do Sangue Sagrado, onde se encontra uma relíquia com o sangue de Jesus Cristo.

A Grote Markt de Brugge

e o Campanário, construído em torno de 1240 e destruído por um incêndio em 1280, sendo reconstruído. Hoje em dia são 47 sinos, num conjunto que pesa 27,5 toneladas e que tocam de hora em hora, regulando a vida na cidade.

Hora de parar para uma degustação de cervejas belgas,

num parapeito do bar, com visão da praça.

Ops, acabou...

As chocolaterias são uma perdição...

Isto é uma cascata de chocolate, mas não consegui fazer o vídeo passar, aqui no blog.

E os artistas de rua sempre presentes.

Adoro postes de iluminação antigos!!

Mais Virgens

e mais Virgens.

Bom, está na hora de explicar tantas Virgens nas fachadas das casa.

A lei, naquele muito antigamente, dizia que quem tivesse uma Virgem na fachada de sua casa, teria um desconto e pagaria menos imposto. Explicado? rs

Hora de nos despedirmos de Brugge e partir para Gent.

Menos de 25 minutos de trem e chegamos a estação da cidade.

Gent, ou Gante, em português, é uma cidade cuja história remonta ao século IV. Hoje tem uma população de cerca de 250 mil pessoas, tendo mais que o dobro do tamanho de Brugge.
Catedral de São Bavo, cuja construção original data do século X.

Entrando na Catedral me deparei

com o púlpito mais belo que já vi!

O Korenmarkt

e também tem canais.

Tem também um belo castelo, o Gravensteen, construído em 1180.

Esta fonte é feita em alturas que atendem aos pássaros, aos homens e aos cavalos.

A Catedral de Gent

e seus subterrâneos, com as fundações da primeira construção.

Qualquer sol é motivo para festa. Afinal, um rigoroso inverno está terminando.

A Igreja de São Nicolas é majestosa

e sempre muita movimentação nas ruas, num dia de sol.

O transporte público, como em Bruxelas: perfeito!!

Pra fechar a visita, o antigo mercado central, hoje transformado em algo tipo praça de alimentação.

Retornamos à bela estação central de Gent a fim de rumar para Bruxelas,

onde chegamos em meia hora, às 19:30 horas. O nosso guia saio correndo e disse que iria sair para dançar, novamente, apesar de, pela cara dele, a ressaca da noite anterior ainda não haver acabado por completo... rs
Uma caminhada de Bruxelas Midi até a Grand Place, passando mais uma vez pelo Manekken Pis, antes de retornar ao hotel.

Um banho, roupas quentes para a noite de 6 graus e uma Carbonatta, prato típico da Bélgica, que nada mais é do que carne cozida, só que na cerveja.
Saúde...

Após o jantar, a uns dois quarteirões do hotel, uma projeção na janela de um edifício, resultando num efeito interessante...

Antes de dormir, um rosé francês, comprado após a excursão, no supermercado e, bons sonhos...