terça-feira, 28 de março de 2017

Bélgica e Holanda - V

14 de março, a caminho da Holanda.
O último café da manhã no Bedford






















e, malas feitas, uma caminhada de uns 15 minutos até a estação Bruxelas Midi. Ainda bem que inventaram as malas com rodinhas... rs
Já instalados no Thales, com bilhetes comprados pela internet, pouco antes do embarque para a Europa, devido a percepção que tive da drástica redução de lugares. Apesar de existirem muitos horários, eu não queria chegar tarde.
Uma hora e dez minutos, afinal a viagem é a quase 300 km/h, num trem, como todos os expressos, com banheiros, vagão restaurante, wi-fi e a chegada a Rotterdam.






















Trata-se da segunda cidade da Holanda, com cerca de 630 mil habitantes (a região metropolitana chega a 1 milhão e 500 mil). Fica localizada no delta do Rio Rhine-Meuse-Scheldt, tendo o mais movimentado porto de toda a Europa, o que a torna um grande centro logístico e econômico.
O hotel fica a menos de 10 minutos de caminhada da estação central, então pudemos ter a primeira impressão da cidade.
Logo percebe-se o mix antigo/moderno. Afinal, a cidade foi destruída quase totalmente durante a Segunda Guerra Mundial.






















Como sempre, o transporte público é de causar inveja. Muita inveja...
O hotel que eu havia reservado, da rede Holliday Inn, com um quarto prático, porém também apenas com um cabideiro, não permitindo retirar tudo das malas.
Ok, serão apenas duas noites.
 
O banheiro é estilizado, com possibilidade de lâmpada azul. Deve estar ligado a cromoterapia... rs

Check in feito, malas deixadas no quarto, hora de caminhar por aí, porque só teremos hoje para conhecer um pouquinho da cidade. Pelo menos assim eu pensava... rs

















Fiquei apaixonado por estes apartamentos!!


















A intenção foi fazer um tour a pé, indo até a Ponte Erasmus e voltando.
Belas e diferentes construções
e nos deparamos com esta homenagem ao centenário de Louis Davids, reconhecido como um dos maiores nomes do Dutch Cabaret. Ele começou como assistente de mágico e foi ator, compositor e músico, tendo deixado um legado de diversas canções e participações em filmes e peças.

















Opa, quase chegando ao Markthal Rotterdam e ao fundo a Igreja de São Lawrence.
 A roda gigante de Rotterdam

















e, finalmente, o prédio do incrível mercado.
Projeto de 2014, com a intenção de ser o mais aberto possível, ao mesmo tempo que protegesse ao máximo seus usuários.
Além disso, é uma combinação de mercado de alimentos frescos, com praça de alimentação, edifício de apartamentos (são 228), um supermercado e estacionamento subterrâneo.
Umas fotos dos edifícios nas redondezas

e vamos ao interior do mercado.





















Adoro mercados pelo mundo e este é incrível!!






















Como digo a muito tempo, em todas as viagens feitas ao exterior, as frutas, verduras e legumes são sempre muito mais belas do que no Brasil. Os preços, geralmente, menores do que aqui, mesmo fazendo a conversão pelo euro turismo.
Basta dizer que comprei cerca de meia dúzia de cachos de belas e saborosas uvas a um euro, ou seja, R$ 3,57 ao câmbio de ontem, quando paguei esta semana, R$ 3,90 por 3 cachos, aqui perto de casa.


Muita água na boca vendo os frios, os queijos, as carnes e os embutidos.

Bom, hora de seguir com a caminhada. Depois volto ao mercado.

















Chegando a beira do Rio Nieuwe Maas, já final de tarde, quase noite, a temperatura que estava em 13 graus, começou a cair bastante, indo para cerca de 8 graus e, por causa do vento, a sensação térmica chegou a 4 graus.
 Lá longe, já avisto a Ponte Erasmus, ou Erasmusbrug.

Pronto, acho que o melhor ponto para fotos panorâmicas.
A Ponte Erasmus é uma ponte estaiada, que teve sua construção finalizada em 1996 e liga o centro histórico da cidade, com o nova bairro Kop van Zuid, antiga zona portuária de Rotterdam.





















E "ói nóis aqui travês"... rs

Saciada a curiosidade pela ponte, hora de fazer um tour de volta, sempre observando interessantes edifícios.

As famosas casas cúbicas ou cubistas, projeto do arquiteto Piet Blom.





















A ideia do seu design foi representar uma aldeia dentro da cidade, onde cada casa representa uma árvore e todas as casas juntas, um floresta.






















Olha o bicicletário da estação de metrô Blaak. Na Holanda, o transporte de massa, literalmente, é a bicicleta!!
Como eu planejei, voltamos ao mercado e comprei, por pouco menos de 2 euros, um potinho de 250 gramas das azeitonas verdes sem caroço, sem nenhuma comparação com nada que eu já tenha visto por estas plagas. E por aqui, numa embalagem plástica, são mais de 10 reais pela mesma quantidade.





















Comprei também, queijo gouda, com trufas e com pimenta.

Bem, já passou muito da hora de comer, apesar de tantos beliscos e o melhor, com o frio que faz e os casacos mais quentes deixados no hotel, o jeito foi parar comer um döner kebab.
Um parêntese: aqui, como por todas a Europa, esse tipo de lugar se multiplica a cada dia, trata-se de uma alimentação que pode substituir uma refeição e custa barato.  A maioria dos proprietários desse tipo de lugar é mulçumana.
A propósito, afirmam que a população muçulmana na Europa já ultrapassa os 10%!!
Acompanhou, uma cerveja nacional... rs
Volta ao hotel, já escuro






















e com a temperatura caindo a cada instante.
Um bom vinho, um ótimo banho e descansar. Na madrugada, 3 graus de temperatura.

Há muito a ser visto em Rotterdam, mas eu havia previsto apenas o período deste dia para ver o que desse, porque dou preferência a cidades pequenas, vilas e locais históricos.

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