Afirma-se que as duas necessidades básicas do ser humano são as de amar e ser amado. A partir do momento que amamos e somos amados, passamos a valorizar a vida a dois de uma forma incalculável.
Em razão disso, podemos afirmar que uma das piores coisas que podem acontecer numa relação é a desvalorização de si mesmo e do outro por meio da infidelidade, da agressividade e da indiferença. Há muitas pessoas infelizes no relacionamento porque não sabem o valor que têm, ou porque não são valorizadas pela pessoa que amam.
A verdade é que algumas pessoas não sabem valorizar o companheiro que têm e só percebem o valor dele quando perdem.
Em agosto de 1999, três jovens amigos, Charles Proust, Robert Fadat e Georges Leclerc foram passar as férias daquele ano em Laraque, na França. No domingo, eles saíram para fazer compras no mercado da cidade, quando viram numa das bancas uma antiga pintura. O dono não se dava ao trabalho de limpar e de cuidar do respectivo quadro. Eles analisaram e decidiram comprar o quadro, que custava 1.500 francos. Como estudantes, apelaram para que o dono da banca baixasse o preço para 1.400 francos. O dono aceitou a proposta e, assim, fecharam negócio. Logo depois, eles foram para Paris e levaram o quadro para um expert em pinturas. Após analisar o quadro, o especialista afirmou que se tratava de uma obra milionária de Leonardo da Vinci. Os jovens pularam de alegria e o caso tornou-se notícia no mundo. Por conseguinte, o homem do mercado que vendeu o quadro ao ver a manchete no jornal, ficou muito perturbado porque tinha uma obra milionária em suas mãos e a perdeu por não reconhecer seu inestimável valor.
É exatamente isso o que acontece com muitas pessoas em suas relações: não valorizam o companheiro ou a companheira que tem, e assim, terminam valorizando outras pessoas que não merecem, ou pior ainda, se auto valorizando exacerbadamente. Quando caem em si e passam a reconhecer o valor de seu companheiro, muitas vezes, já é tarde demais e o relacionamento foi rompido.
A verdade é que ainda que não sejamos valorizados pela pessoa com quem convivemos, não perdemos o nosso real valor porque ele é intrínseco. Então, ame-se e valorize-se cada vez mais, investindo em você. Pois, se você não se amar, não se valorizar e nem investir em si mesmo(a), provavelmente seu companheiro não fará isso por você. Maria Salette e Wilma Ruggeri, no livro Para que Minha Vida se Transforme, vol. 2, p. 49 e 50, contam que um famoso conferencista iniciou seu seminário segurando nas mãos uma nota de R$ 100,00. Diante de 250 pessoas ergueu a nota e perguntou: – Quem quer este dinheiro?
Todas as mãos se ergueram. E ele prosseguiu dizendo: – Eu darei esta nota a um de vocês, mas antes observem o que farei com ela.
Amassou anota com as mãos e depois, erguendo-a novamente toda amassada, tornou a perguntar: E agora, quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos se levantaram novamente. O conferencista jogou a nota no chão, pisoteou-a e continuou mostrando-a ao público, perguntando se ainda a queriam. E todos continuavam levantando a mão. Diante disso, ele indagou: – Por que vocês ainda querem esta nota, mesmo estando toda amassada?
- Porque ela continua tendo o mesmo valor que tinha antes de ser amassada – respondeu um senhor.
- Muito bem! Disse o palestrante. Uma salva de palmas para ele! E completou: – Não importa o que eu faça com esta nota, todos nós ainda a queremos, pois ela não perde o valor. Isso também acontece conosco. Muitas vezes em nossa vida somos amassados, pisoteados pelas circunstâncias que se apresentam em nosso caminho, porém jamais perdemos nosso valor e nossa condição.
Parabéns...
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