sexta-feira, 27 de maio de 2016

Portugal 2016 - III

O café da manhã do Hotel São Gabriel, incluído na diária, um duas estrelas, na Rua da Alegria, com diárias pagas a 55 euros (uma pechincha), com o estacionamento incluído, é bastante simples. Bem, hora de ir buscar o carro alugado.
12 de maio e um dia de sol no Porto, com temperatura em torno dos 14 graus C. Cerca de dois quarteirões até a estação do metro, limpo e eficiente, com bilhetes a 1,20 euros por pessoa, mais 50 centavos de euro para cada cartão, que deve ser adquirido na primeira utilização do sistema.
Descemos quatro estações depois e tivemos alguma dificuldade em localizar o endereço da locadora Europcar, já que os aplicativos do meu celular teimavam em não funcionar direito no modo off line. Algumas perguntas depois, um dos aplicativos, de repente funcionando e chegamos.
Aqui, uma nota: a locação foi feita através do site rentalcars.com e o contrato com a firma Keddy, que nada mais é do que o braço baixo custo da Europcar, onde a locação é bem mais cara.
Bom atendimento e nos entregaram um veículo marca Skoda Fabia Break, de origem tcheca. Uma station wagon com motor 1.2, a gasolina, que custa, em Portugal, a partir de 15 mil e 600 euros. O modelo reservado foi um Volkswagen Polo, mas na ausência do mesmo, a locadora é obrigada a fornecer um modelo superior.















Saímos da loja e... novamente, nada dos aplicativos de localização do meu celular funcionarem. Após mais de meia hora tentando de tudo, resolvi não arriscar e voltar à loja para alugar um GPS. Tentei ainda, uma solução paliativa, com um WiFi portátil, mas que também não funcionou direito. Não teve jeito: mais 8 euros por dia. Ah, claro, recomendo sempre alugar o veículo com o equivalente ao nosso Via Fácil, também, a fim de evitar perda de tempo e dúvidas nas praças de pedágio. Bem, mais 1,50 euros por dia.
Perdemos tanto tempo que acabamos por abrir mão de ir até Braga, que é uma cidade grande também e nos dirigimos diretamente a Guimarães, aonde encontramos o tempo um pouco mais fechado, com chuvisco eventuais.
Primeira parada, Castelo de Guimarães e o belo Paço dos Duques de Bragança. Ingresso: 5 euros por pessoa.



Caminhadas pelas muralhas,


presença de escolares, comum em atrativos históricos, por toda a Europa

O Paço dos Duques foi erguido no século XV

e decorado com tapetes persas, tapeçarias flamengas e belas pinturas.
Lindos lustres,

finíssimas porcelanas Ming
(amo lareiras!).



Aqui, a sala das armas,


os tetos construídos como cascos de navio invertidos,




mobiliário espetacular
e o detalhe das pinturas nos tetos.







Observei ao longo das estradas, que os motoristas, assim como no Brasil, correm bastante, quase sempre acima das velocidades máximas permitidas. Alguns, principalmente os que dirigem Mercedes e BMW (e são muitos), bastante acima!
Custo dos pedágios? Sei lá. Só sei que passei por vários e só saberei quando aparecerem os débitos em meu cartão de crédito, futuramente.
De volta ao Porto, após 145 km rodados, guardei o carro na garagem do hotel e voltamos a caminhar pela cidade.
Aqui, a bela Capela das Almas (de Santa Catarina), do século XVIII e revestida com 15.947 azulejos, em 1.929.
Finalmente, parada para comer: porco com cerveja.
Em seguida, compramos queijo da Serra da Estrela, queijo curado de ovelha, pão recheado com paio, vinho e voltamos para um banho.
Após um descanso, saída para um leve jantar e retorno para experimentar as iguarias compradas, acompanhadas de mais vinho.
Na recepção, o funcionário quis conversar sobre a situação política brasileira, pontuando que, mesmo em Portugal, com recentes episódios de corrupção, estava impressionado com o nível do que ocorria no Brasil. Disse que por aqui, Dilma deixou de ser levada a sério faz muito tempo...
Bem, hora de descansar, porque amanhã tem mais estradas rumo ao extremo norte de Portugal e encontro com amigos.
Noite de 10 graus Celsius.

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