quinta-feira, 26 de maio de 2016

Portugal 2016 - II

Dia 11/05, o primeiro dia, de fato, em Portugal.
No total, serão utilizadas 3 bases no país: Porto, Coimbra e Lisboa, ao longo de 12 dias "aproveitáveis", ou, 5 noites no Porto, 3 em Coimbra e 5 em Lisboa. Ficará para uma próxima vez, o sul do país, a região do Algarve.
Após o café da manhã, saída para conhecer a famosa cidade do Porto. Para mim, gostosos 11 graus C, infelizmente, com garoa a todo momento, obrigando, um pouco mais tarde, a compra de um guarda-chuva grande (5 euros).
A localização do hotel que eu havia reservado, permitiu sair caminhando pela cidade, em direção ao centro histórico.
Uma passada no popular Mercado Bolhão, constatando, como em todas as outras cidades europeias em que estive, como nossas frutas e legumes são feios e ruins, comparados ao que se vende e consome pela Europa. E pensar que já tivemos excelente fama em relação aos alimentos produzidos...



E o reconhecimento da cidade continua...
Abaixo, o prédio da câmara municipal.





A cidade do Porto é a terceira maior cidade de Portugal. Na verdade, como a segunda maior é Vila Nova de Gaia, claro que juntando as duas, são mais de 420 mil habitantes (censo de 2014). Sua área metropolitana tem mais de 1 milhão e 700 mil habitantes.
É a cidade que deu nome a Portugal, por volta de 200 a.C. e seu centro histórico é patrimônio mundial da UNESCO.


Nos deparamos com a belíssima Estação de São Bento!







Aqui, a Sé do Porto:

Ô, pá, um cabeleireiro de homens... rs

O famoso bonde do Porto,
A bela Igreja de Santo Idelfonso:

Agora, as muralhas medievais, já quase chegando a margem do Douro
e eis que o rio surge a nossa frente.





Após atravessarmos a pé, pela Ponte Luís I, o Rio Douro, do outro lado, Vila Nova de Gaia, onde pudemos observar o teleférico que desce em direção as caves de vinho do Porto.
O Rio Douro nasce na Espanha, atravessa o norte de Portugal e é o terceiro maior rio da península ibérica. A UNESCO incluiu a Região Vinhateira do Alto Douro como Patrimônio da Humanidade.

Ainda em Gaia, o Mosteiro da Serra do Pilar

e aqui, o metrô cruzando a Ponte Luís I, em seu tabuleiro superior.

No tabuleiro inferior, cruzam o Douro, carros e pedestre.


Lá embaixo, a região da Ribeira, na cidade do Porto.

A Rua das Flores, aberta entre 1.521 e 1.525, com o nome de Rua de Santa Catarina das Flores.


Aqui, a Torre dos Clérigos. Construída entre 1.732 e 1.763. Com 176 metros de altura, a chegada ao topo se dá por uma escada de 240 degraus. Não tentamos, apesar da tão falada vista da cidade. Já foi a construção mais alta de Portugal e referência à navegação, na entrada da barra do Douro.
Naquela época, quando o vapor da Mala Real, que trazia dinheiro e letras de câmbio vindos de Londres, para pagar os produtos exportados para a Inglaterra, estava prestes a adentrar o Douro, a Associação Comercial fazia subir balões, no alto da torre e os comerciantes sabiam que pudiam mandar seus empregados para pegar os valores.
Já havíamos almoçado, carne de porco e bacalhau, num restaurante muito simples e gostoso no Mercado do Bolhão, que custou incríveis 10 euros, mas, como ninguém é de ferro e caminhar tanto por uma cidade íngreme, cheia de altos e baixos e difícil de interpretar, exige muito "combustível", paramos para experimentar o famoso bolinho de bacalhau com queijo da Serra da Estrela, acompanhado de um cálice de Porto, na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau. Dois bolinhos e dois cálices de vinho foram mais caros do que dois almoços, mas... tudo bem, valeu.

Bem, pelo que custou tem que fotografar muito, né... rs


E vamos caminhar mais...
O famoso Café Majestic, considerado o mais belo café de Portugal. Inaugurado em 17 de dezembro de 1.921, em plena Belle Époque. Frequentado por gente como o aviador Gago Coutinho e Júlio Resende. É bastante caro e exige reserva.

E agora a mundialmente famosa Livraria Lello, aberta, no espaço atual, em 1.906.
A entrada é paga, mas você pode abater do valor de algum livro que decida comprar.


Mais caminhadas e a compra de um bom vinho do porto, para saborear no hotel, após o jantar. Aliás, o vinho português pelo qual pagamos cerca de R$ 40,00 no Brasil, custa aqui 1,90 Euro!















Aliás, durante o jantar, numa conversa com o garçom, percebemos o quanto os jovens que ainda estão no país, se incomodam com os imigrantes e com as ofertas do governo de isenção de impostos a aposentados estrangeiros, em detrimento dos portugueses natos.
Bem sabe-se que Portugal vive uma crise econômica que já dura décadas, com momentos melhores e momentos piores, o desemprego é alto e a população é muito idosa, pois a esmagadora maioria dos mais jovens tenta a vida fora do país. O salário mínimo é de cerca de 590 euros e, a título de referência, um aluguel de apartamento de 1 quarto, mobiliado, no Porto não sai por menos de 350 euros e são necessários mais uns 200 euros, por pessoa, para alimentação.
Fica bastante clara uma certa deficiência nos serviços públicos nas ruas, bastante sujas, inclusive e patente a falta de conservação de casas e edifícios.

Bom, com uma noite de 9 graus Celsius, é hora de descansar, para amanhã ir buscar o carro reservado na locadora...

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