Seguem fotos, que dispensam comentários, da nossa varanda, retratando o nascer do dia na chegada a Veneza:
Talvez pensando em continuar a viagem... rs
A "velha" Praça São Marcos se aproximando,
nas sombras, a direita, a Ponte dos Suspiros,
o Palácio Ducal...Muito felizes e realizados com o passeio feito.
Um ano atrás, nesta época, eu estava voltando a falar e reaprendendo a andar e a ser independente, em casa. E ainda fazia curativo diário para um ferimento...
Deixemos pra lá!
Dias felizes, dias ótimos, com temperaturas mínimas entre 9 e 15 graus e máximas entre 16 e 21 e sempre com sol ou sol entre nuvens.
Agora, rever, ainda que rapidamente, Veneza e voar de volta pra casa.
O desembarque ocorreu sem maiores problemas, exceto a quase destruição da minha mala, tal qual já havia ocorrido no embarque. A MSC conseguiu fazer muito, mas muito pior do que qualquer aeroporto ou companhia aérea. Fiquei espantado com o tratamento dado às malas. Que sirva de aviso a todos. Aliás, em relação a MSC farei meu depoimento adiante.
Tomamos o vaporetto até o Aeroporto Marco Polo e em menos de duas horas de percurso estávamos lá. Haveria tempo para mais uma passeadinha por Veneza, mas teríamos que guardar as malas e voltar de vaporetto até a Praça São Marcos. Depois navegar de volta... melhor não arriscar e descansar. Afinal, hoje é domingo e Veneza, pra variar, estará super lotada.
Enquanto esperávamos a abertura do check in, mais uma Bellini e sentamos para descansar numa área destinada ao translado de passageiros das companhias de cruzeiro marítimo.
Decolamos pontualmente as 18:50 hs, em direção a Frankfurt, aonde fizemos uma conexão tranquila.
Uma "vistoria" de praxe pelas free shops e saída as 22:15 hs com destino a Aeroporto do Galeão, aonde pousamos por volta das 06:20 da manhã, 40 minutos antes do previsto, já descontado o fuso horário.
Uma passagem pelo free shop, que ficou um pouquinho mais confusa, já que mudou para antes das esteiras de bagagem e, sinal verde!
A caminho de casa.
Desde a decolagem do Rio de Janeiro, dia 21 de outubro, até o pouso de volta, no dia 02 de novembro, tudo transcorreu sem problemas e os vôos da Lufthansa foram muito bons e pontuais.
Em relação a MSC - Mediterranean Shipping Company, muita coisa há que ser dita e, infelizmente, coisas negativas.
Inclusive já respondi a pesquisa de satisfação enviada, informando que não voltaria a viajar com eles e não recomendo a ninguém.
A começar pelas dificuldades em reservar no Brasil e as respostas a demandas, quando respondem, demoradas e evasivas.
Durante o cruzeiro, além da falta visível de efetivo de serviço a bordo do navio, com o mesmo garçom tirando as mesas a 1 da manhã e servindo o café às 5 horas da manhã seguinte, todos com péssimo inglês e sem se preocupar em se fazer compreender. Muito mal humor, com ausência total de qualquer simpatia, nos rostos ou nas atitudes.
No primeiro dia, uma garçonete nos aconselhou a não ingerir água do navio em hipótese alguma, por total falta de higiene e que a mesma contém muitos coliformes fecais. Além disso, contou que a MSC não dá mínimas condições de trabalho aos contratados e que, por uma série de problemas, o MSC Música não pode aportar em determinados países, entre eles o Brasil...
Querem mais? Um dia, desci à recepção para tentar trocar uma nota de 500 euros e fiz a solicitação ao concierge. Ele disse que não seria possível e eu comecei a me retirar, após, claro, reclamar, dizendo que a MSC só perde pontos a cada instante. Ele então me diz, entre cínico e irônico, que apenas tinha falado que ele não tinha para troca, mas que eu poderia me dirigir às moças do caixa, que de fato, fizeram a troca. Ou seja, no lugar do concierge, um palhaço!!
A comida a bordo foi mediana e os shows de fracos a médios.
Os preços de excursões, lojas a bordo e, principalmente, fotografias, ainda mais com o euro na cotação atual, proibitivos para brasileiros. Por sorte fiz, antes de viajar, um pacote de bebidas ilimitadas e conferi, após a viagem: preço do pacote, US$ 490,00, pagos em 10 vezes, ao câmbio congelado de R$ 2,99, verso consumo nos 7 dias a bordo, 641 euros, entre água mineral, cappuccinos, drinks, cocktails, cervejas, vinhos e espumantes. Ou seja, numa conversão hoje, o dobro do que gastei.
Para completar, educação não tem mesmo pátria e foi triste assistir um bando turistas de todas as partes do mundo, cercando comida no bufê, como se fossem refugiados de guerra. Para variar, quanto mais obesos, mais correm atrás de comida... rs
Bem, é o fim da narrativa. Se Deus quiser, em breve tem mais...