Com 12 graus de temperatura, o dia 09, quarta feira, começa. Café da manhã desfrutado, check out feito, vamos à estrada novamente...
E mais cidades encantadoras se sucedendo, pelo caminho,
Em cada parada, algumas moedas pro estacionamento. Em todas as cidades, nas áreas em que o estacionamento é pago, você pára, vai até uma máquina, deposita quanto quiser, dependendo do tempo que pretende ficar, pega uma ficha e coloca no painel do carro. Pronto.
Ah, em várias cidades, você só paga de dia. Em zonas residenciais, por exemplo, a noite é gratuita. Numa cidade mais para o final da viagem, Wiesbaden, estacionei as 3 e pouco da tarde e com 3 euros só precisei tirar o carro no outro dia, às 9 da manhã.
E lá vêm e vão elas: Hohenfurch,
Schongau, importante centro administrativo, no século XII,
Peiting,
Rottenbuch,
Wildsteig, antigo município de agricultores de montanha
e dá-lhe estrada... Seguras, gostosas de dirigir e com uma paisagem linda.
Steingaden, onde não havia nada aberto, além da escola (e chegamos na hora do recreio... rs)
Lindo demais!!!
Halblech, porta do Parque Natural de Ammergebirge
E, chegada a Schwangau, a cerca de 114 quilômetros de Augsburg. Cidade rodeada por quatro lagos e 120 quilômetros de trilhas, nossa próxima parada, já nos contrafortes do Alpes, quase divisa Alemanha e Áustria.
Ao longe já é possível avistar o Castelo de Neuschwanstein.
Dizem que ele foi o modelo para o castelo da Cinderela,de Walt Disney e sua arquitetura é no estilo fantástico, desenhada por um desenhista de cenários teatrais.
Após um rápido check in no Landhotel Guglhupf, hora de aproveitar a maior atração local, porque está esfriando e não se sabe se vai voltar a chover.
Chegando lá, a 5 minutos de carro do hotel, nos deparamos com um fila enorme (é uma das maiores atrações turísticas da Alemanha), para visitar o interior do castelo. Como o próximo horário disponível era para mais de duas horas adiante, a opção foi por subir por conta própria e deixar o interior da construção para o dia seguinte, se for possível.
As opções são subir a montanha a pé ou em carroças, puxadas por cavalos. Bem, o frio e a possibilidade de chuva (e um cansaço do cacete, também...), tornou a carroça a escolha mais adequada.
A subida é tão "puxada" que quase saltei no caminho, com pena dos cavalos. Um deles mal se aguentava e começava a bambear as patas... Tudo bem, eram cavalos com aparência saudável e bem alimentados.
Essa casa é ainda na base da subida. Serve de lojinha e ponto de informações para os turistas.
E, estamos chegando ao topo...
A vista do alto é uma beleza!!!
Falta pouco. O trechinho final é a pé.
Pode-se observar, ao longe, atrás do castelo, as encostas de uma montanha alpina, com seus escorregadores de neve e árvores belíssimas.
E aqui, o famoso castelo!!
Trata-se de um palácio, construído na segunda metade do século XIX, por Luís II, da Bvviera, inspirado na obra de seu amigo Richard Wagner. O nome, Neuschwanstein, é uma referência ao "Cavaleiro do Cisne", Lohengrin, da ópera do mesmo nome.
Estava próximo de ser concluído, em 1886, quando o rei foi declarado insano pela Comissão de Estado, liderada pelo Dr. Von Gudden e aprisionado no castelo. Levado para a cidade de Berg, foi encontrado, em 13 de junho, afogado em águas rasas do Lago Starnberger, juntamente com von Gudden. As circunstâncias da morte permanecem inexplicadas.
Ele recebe 1,3 milhões de visitantes por ano e sua conservação custa ao governo 11,2 milhões de euros anuais. É o edifício mais fotografado da Alemanha.
Lá, uma ponte que os turistas podem atravessar, suspensa centenas de metros acima do chão. Mas, a caminhada até lá é de mais de uma hora. Já são mais de 4 horas, está frio e chuvoso, então...
O melhor é curtir o castelo mesmo... rs
Ela realizou um sonho de criança, quando ouvia relatos de sua avozinha...
Bem, agora, descer. Como pra baixo todo santo ajuda, a pé foi a escolha.
E valeu cada passo do caminho, porque a paisagem ao redor é belíssima!
Lá vem eles, subindo com mais turistas...
É assim que o Castelo de Neuschwanstein fica, em pleno inverno
e assim no verão. Belíssimo, sempre!!
Próximo a ele, fica o Castelo de Hohenschwangau, residência de infância do Rei Luís II e visitado por mais de 300 mil turistas todo ano.
Na volta, após descer e pegar o carro, uma paradinha básica num mercado, para umas comprinhas básicas: presunto de parma (eu adoro!), cervejas nacionais, um pro secco (está esfriando...), pão alemão delicoso, com queijo crocante, salchicas, pão preto, chocolates e pronto!
Só voltar ao hotel para um lanche na varanda, olhando os Alpes ao longe.
E, quem diria, em outubro, ainda outono, promete nevar!
Aliás, a temperatura está em 2 graus e começou a nevar nas montanhas. Está chegando!
Tudo ótimo, tem cerveja de sobra pra aquecer...
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