O primeiro dia de dezembro foi no mar, retornando ao Porto de Miami.
Sem pressa, só saímos da cama depois de 9 e meia da manhã e após o café fomos explorar um pouco mais o navio, esticando as pernas no último deck, com nossos Kindle´s em punho. Finalmente comecei a ler A Revolta de Atlas.
Após o almoço no Garden Buffet, vários Mojitos, Bahama Mamas e Margaritas depois, pudemos apreciar um pouco do por do sol no mar...
Pude fazer uma análise sobre este cruzeiro de 7 dias da Norwegian.
A quase totalidade dos passageiros era de norte americanos, com uma pequena porcentagem de, generalizando para simplificar, castelhanos. Brasileiros, além de nós, só vi ou ouvi umas 4 ou 5 pessoas a bordo. O fato é que desde o primeiro momento, nos chamou a atenção o nível de educação, bem aquém do que normalmente se espera. A falta de educação era a tônica, com pessoas grosseiras, muitas vezes sem um nível razoável de comportamento. Em relação ao buffet, por exemplo, aberto praticamente 24 horas por dia, a voracidade da grande maioria era assustadora. Parecia uma horda de famintos, consumindo quantidades absurdas de comida. Posso acrescentar que, pelos meus cálculos, pelo menos 90% das pessoas eram obesas, sendo que bem mais da metade certamente eram obesos mórbidos. O excesso de gordura chega a incomodar quem observa e a todo momento desfilavam pratos com, por exemplo, 6 sanduíches, ou então 5 bifes e verdadeiras colinas de acompanhamentos diversos, sem falar nas pessoas que faziam 2 ou 3 pratos simultaneamente.
Na noite anterior, conversando com uma "bargirl" brasileira, enquanto bebericava um whisky, ouvi dela que este tipo de cruzeiro têm como frequentadores padrão, os norte americanos das chamadas classes baixa e média baixa e que deixam totalmente a desejar em termos de educação, agindo como se estivessem em seus quintais. Completamente diferente de cruzeiros pela Europa, por exemplo. Nunca havia visto "gringos" tão mal educados. Bem, o fato é que impressiona mal e incomoda bastante.
O jantar nesta última noite a bordo, foi no Le Bistrô, o restaurante francês reservado com muita antecedência, pois é bastante disputado.Mas, apesar da apresentação dos pratos e do agradável ambiente, decepcionou um pouco, nos quesitos serviço e sabor da comida.
Retornando ao camarote, finalizamos as malas e as colocamos do lado de fora, devidamente etiquetadas com a cor relativa ao último horário de desembarque, amanhã, 9:45 horas.
Hora de descansar...
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