quinta-feira, 30 de maio de 2019

Ilhas Britânicas e Noruega IV

Hoje acordamos as 8 horas, para após o café da manhã, ir as 9:30 hs ao ponto de encontro da excursão adquirida para Edimburgo, Escócia, onde iremos ancorar.
Pois é, nesta parada o desembarque será seito através dos chamados tenders, que são os barcos que levam os passageiros à terra e o nosso demorou e saiu apenas as 10:20 hs.
Bem, vamos em frente!


Chegando ao cais do porto de Newhaven, que fica a uns 20 minutos de carro, do centro de Edimburgo, vi que não havia nenhum ônibus de excursão mais, me dirigi ao pessoal responsável pelos tours e soube que todos haviam partido!?!?! Uma falha incrível e que deixou, além de nós, um outro casal, americanos, de fora. Pediram desculpas e disseram que iriam devolver o dinheiro pago pela excursão. Nos providenciaram um táxi para nos levar ao centro, sendo que eu havia comprado ingressos para o Castelo de Edimburgo, com entrada programada para as 11 horas. Os "esquecidos" então, dividimos o táxi, que custou 17,70 Libras.
Dia ensolarado com a temperatura tendo chegado aos 18 graus. Após chegar ao centro, rumamos para o castelo, apresentamos nossos vouchers eletrônicos e entramos, já por volta de 11:40 hs, naquela que é a atração mais visitada de toda a Escócia, recebendo mais de 1 milhão de visitantes por ano. Também tem fama de ser um dos locais mais mal assombrados do país, com dezenas de estórias e lendas...
Como fica no alto de uma colina, podemos apreciar Edimburgo lá embaixo.


O mais velho edifício de Edimburgo hoje, remonta ao século XII e o castelo, no alto de Castle Rock, é uma antiga fortaleza medieval com construções em seu interior, desde o século XVI

Aqui, uma foto do One O´clock gun, que é disparado todos os dias, menos domingo, pontulmente as 13 horas. Esta rotina foi iniciada em 1.861 com o disparo diário servindo como sinal horário para os navios fundeados no Fiorde de Forth. Sim, as 13 horas em ponto, conseguimos assistir e ouvir o disparo!!


No interior do castelo estão diversos edifícios e o mais antigo de todos é o Museu Nacional de Guerra,



com um grande acervo dos muitos períodos belicosos da Escócia,


Tem o Mons Meg, um canhão de 6 toneladas, construído em 1.449 e utilizado até meados do século XVI. Foi aposentado, passando a ser utilizado apenas em ocasiões solenes, até que numa delas, em 1.680, o barril de pólvora junto a ele explodiu, deixando-o inutilizável.
Há também, um cemitério destinado aos cães que morreram na guerra.

Lá embaixo, ao longe, o Pearl ancorado.
Aqui, a casa do Governador

e ao fundo, na foto abaixo, a pequena Capela de Santa Margarida.


Há o museu do Regimento Real Escocês
e as Prisons of War, consideradas muito mal assombradas e que chegaram a abrigar mais de 1000 prisioneiros de guerra nos séculos XVI e XVII.



Aqui o Palácio Real

e aqui um canhão da bateria Argyle.


Também estão neste castelo, as jóias da coroa escocesa.

Bateria Argyle e Edimburgo abaixo.



Adoro lareiras!!


Ah, também tem uma wiskeria!!
Após a grande visita e de comprar os souvenirs de praxe para minhas coleções, por volta das 14 horas descemos para a Royal Mile (a charmosa rua tem exatamente uma milha escocesa de comprimento), para andar um pouco pelo agitado centro da cidade de Edimburgo.

Na Escócia também tem... rs
Abaixo a Catedral de St Giles, ou Santo Egídio, padroeiro da cidade.





Lá adiante, a Igreja Presbiteriana da Escócia e, de costas pra foto, a estátua de Adam Smith, o grande economista, que era escocês.

A estátua de David Hume, o principal filósofo do iluminismo escocês.



Este ônibus faz um tour noturno pelos vários locais chamados de mal assombrados, em Edimburgo.

Já cansados, mas lamentando ter tão pouco tempo para conhecer esta incrível cidade, achei um sinal de wi-fi na rua principal e chamei um UBER. O motorista era um paquistanês e a corrida custou 8,21 libras, de volta ao local para retorno ao navio.
Após a baldeação no tender, embarcamos as 17 horas, petiscamos no buffet e fomos ao bar do átrio relaxar com um drink,
subindo depois para o último deck, para assistir a saída do navio, a partir das 18 horas.

Por do sol é tudo de bom...



Curiosidade: o rochedo da foto abaixo não é branco. Apenas parece, por conta da luz solar que o atinge.


Uns coquetéis e descemos para jantar, novamente no Summer Palace, assistindo, pela janela, ao final do belo por do sol, as 21:15 hs.
Wisky com música no lounge e, hora de tomar um banho, encontrando na cabine uma bandeja com queijos, frutas e vinho, com um pedido de desculpas pelo transtorno da excursão perdida.
Por volta de meia noite dormimos, enquanto o Pearl navega em direção a mais um porto escocês.

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