quarta-feira, 29 de maio de 2019

Ilhas Britânicas e Noruega III

Dia 12 de maio, domingo, é dia de mar, muito mar.
Após acordar as 9 horas, café no Garden Buffet, passear pelo navio e relaxar observando a imensidão do oceano. Lá fora, continuava o vento marítimo e a temperatura estava em 8 graus, apesar do dia ensolarado.
Um tempo no lounge lendo pelo Kindle e bebericando uns coquetéis enquanto o Mar do Norte passa ao redor e em todas as direções.



















O almoço foi tardio, já as 15:30 horas e em seguida tivemos que fazer um check de passaportes, para amanhã pisar em solo escocês. Tive também que acertar o horário da excursão do dia seguinte, por erro da Norwegian. Aproveitei e adquiri uma excursão panorâmica para a passagem por Londres.
Mais leitura no lounge, mais drinks, servidos pelos únicos garçons e garçonete simpáticos do navio, um filipino, uma filipina e um costa riquenho, com quem interagimos o cruzeiro todo.
Aproveitando que o post aborda apenas o dia de navegação, posso discorrer um pouco sobre o navio e as pessoas a bordo.
Começo dizendo que o navio estava com lotação esgotada, talvez porque fosse a única data do ano pela Norwegian, para este roteiro. Eu já havia escutado várias pessoas falando português e soube então, para minha surpresa, que haviam 150 brasileiros a bordo!! Até me perguntei: e a crise? rs
A maioria no navio era de origem norte americana e canadense, compreensível por ser a Norwegian uma empresa dos Estados Unidos e haviam também muitos "castelhanos", de diversos países, alemães e alguns poucos franceses. Os brasileiros representaram mais de 6% dos passageiros e nunca havia visto isso em nenhuma viagem.
Como sempre, as pessoas se atiram às comidas como se estivessem para morrer de fome e o índice de obesidade é impressionante. Outro detalhe é que com a maior expectativa de vida, vemos cada vez mais pessoas em idade muito avançada e com grandes limitações físicas, nos cruzeiros, gerando alguns problemas técnicos para todos.
Antes que me esqueça, ontem após embarcarmos, havia na cabine um espumante, oferecido aos passageiros do clube Latitudes da Norwegian, ao qual eu pertenço e uma carta em português, assinada pela querida Suelen, a anfitriã internacional do cruzeiro, que em conversa posterior, descobri ser minha conterrânea, de Santos . Também recebemos a programação diária em português, porém os restaurantes quase nunca tinham cardápios disponíveis em português.
A bordo do Norwegian Pearl, são 16 opções de jantar, entre restaurantes free e restaurantes de especialidades, 15 bares e lounges e, como é comum, fitness center, SPA, internet café, lojas duty free, piscinas e hidromassagens, quadra poliesportiva, muro de escaladas, estúdio fotográfico, pista de boliche, casa de câmbio e, claro, cassino, que sempre evito, justamente porque amo jogar... rs
São 15 decks, sendo que os 2 últimos são apenas para hóspedes das suítes e possuem solário exclusivo. Sempre reservo cabines externas, pois consigo pacote de bebidas sem limite e sem custo, o acesso a internet e desta vez, como reservei em cima da hora, ficamos no deck 4, o primeiro, na cabine 4564, com escotilha.
A programação de entretenimento a bordo neste cruzeiro, foi bastante limitada, sem maiores atrações, como em experiências anteriores e além do mais, totalmente voltada ao público norte americano.
Como comentei no post de ontem, devido a contaminação ocorrida no cruzeiro anterior, não foi permitido que as pessoas se servissem nos bufês, dependendo dos tripulantes e os cardápios de bares não foram inicialmente disponibilizados, nem talheresixados nas mesas, junto com os guardanapos, para uso. O cheiro de álcool chegou a ser forte em alguns momentos e nossas mãos recebiam jatos do produto antes de cada refeição. Ou seja, todo um protocolo para evitar outro problema.













Após um banho na cabine, fomos jantar as 21:10 horas, desta vez no belo restaurante Summer Place, na popa, observando a "esteira" do navio,







para depois assistir o por do sol, já por volta das 22:15 horas.


















Na sequência, pausa para um wisky e volta à cabine,
indo dormir as 23 horas, enquanto o navio continuava rumando para a Escócia.

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