Segunda-feira, 20 de março, último dia por aqui e... bem vinda ao hemisfério norte, Primavera!!
Após o café da manhã e uma breve caminhada, tomamos um ônibus em direção a mais uma atração da cidade, adquirida antecipadamente e com hora marcada, a casa de Anne Frank.
Estava uma manhã fria, porém sem chuva e chegamos pontualmente as 9 horas, o primeiro horário de visitas.
Como muitos sabem, Anne foi uma menina judia nascida na Alemanha, que por conta do nazismo, imigrou com sua família para a Holanda. Quando estourou a segunda guerra e a Holanda foi invadida e ocupada e a pressão ficou insuportável e sua irmã, inclusive, foi chamada a se apresentar num campo de trabalhos. A família então preparou um esconderijo na casa por trás do escritório do patriarca e lá ficou por cerca de dois anos, juntamente com a família Van Pels e Fritz Pfeffer.
Descobertos em 04 de agosto de 1944, nunca se soube exatamente como, ou se houve traição, foram deportados para campos de concentração. Apenas o pai sobreviveu e ao retornar a Amsterdam, recebeu das mãos de um amigo, um diário escrito por Anne e conseguiu publicá-lo em 1947.
Anne e a irmã morreram de doença e fome em Bergen-Belsen.
Infelizmente não são possíveis fotos do interior da casa.
Após a visita, tomamos o ônibus de volta ao hotel, pois tínhamos que fazer check out até as 11 horas.
Deixamos as malas guardadas e fomos explorar mais um pouco a vizinhança.Vejam que barato!!
Uma pausa para um almoço leve numa hamburgueria,
acompanhado, claro, de chopp da casa... rs
Eu também havia adquirido, no Brasil ainda, um transfer para o aeroporto e apesar do atraso de cerca de 40 minutos, que gerou a necessidade de um telefonema à empresa responsável, e de trânsito um pouquinho pesado, representou tranquilidade para a volta. Até porque, eu havia marcado um horário com antecedência.
Uma van nos pegou na porta do hotel, que ficava nesta agradável rua residencial
e em cerca de 40 minutos chegamos ao Aeroporto Schipol, que teve filas enormes e revista rigorosa.
Bem, o aeroporto tem wi-fi e tomadas elétricas disponíveis.
O voo era para Paris, onde faríamos conexão e comecei a entrar em pânico, quando houve um atraso de uma hora na saída, o que nos deixava apenas cerca de 20 minutos para trocar de avião.
Durante o voo chamei a comissária e pedi instruções para uma rápida conexão em Paris e prioridade no desembarque. Ela gentilmente me trouxe um mapa dos terminais, explico e nos colocou numa das primeiras fileiras, para que desembarcássemos mais rápido do A-321.Tudo certo e em uns 10 minutos já estávamos no portão de embarque para o Rio de Janeiro e, em seguida, numa fileira dupla do Boeing 777, que eu geralmente adquiro, para ter mais tranquilidade durante as 11 horas de voo.
Chegada ao Rio de Janeiro no horário e desembarque do avião, aliás, lotado.
Como estão passando todas as malas pelo raio X, após você as retirar na esteira, detectaram um dos meus gouda e, como era artesanal e sem selo, infelizmente foi confiscado. Paciência, acho que não estava bom mesmo...Uma passadinha na freeshop para o meu whiskinho e, pronto, um UBER para casa.
Algumas anotações e confirmações:
- a Bélgica é linda;
- o chocolate belga é maravilhoso;
- a batata frita é deliciosa;
- a Holanda é linda;
- os ciclistas não respeitam ninguém;
- estão fumando maconha muito;
- o transporte público é um espetáculo a parte;
- nos dois países ruas e estradas são ótimas e bem cuidadas;
- nos dois países não se dá valor a possuir um carro;
- cerveja, definitivamente não é a porcaria que bebemos em terras tupiniquins;
- as frutas, verduras e legumes são melhores do que aqui e geralmente mais baratos;
- os países europeus estão "invadidos" de muçulmanos;
- o Brasil está um país muito caro;
- a Air France continua botando qualquer aérea brasileira no chinelo, em praticamente tudo;
- o aeroporto do Galeão, desde o ano passado, está muito bom.
Até a próxima, porque: "navegar é preciso, viver não é preciso"...
Pra fechar, deixo um conselho:
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