domingo, 2 de abril de 2017

Bélgica e Holanda - X

Domingão nublado, chuvoso e frio, como dá pra perceber pela janela do salão de café da manhã do Alexander.

A ideia é passear pela cidade, conhecendo um pouco do Red Light District.
Mais uma vez  tram e descemos próximo ao Shopping Magna Plaza

e ao Palácio Real de Amsterdam.

Uma rápida caminhada e chegamos ao mundialmente famoso Red Light District.
Nesse bairro, há boates, restaurantes, bares, cafés, cinemas eróticos, sex shops, bares de strip-tease, museu do sexo e a prostituição propriamente dita, com as garotas se exibindo em vitrines vermelhas.

Logo nos deparamos com uma sugestiva vitrine, cheia de preservativos...

e outra, de roupas eróticas, ou assim deveria ser... rs


Caminhando por algumas estreitas vielas, surgem as vitrines com mulheres de difícil vida fácil...
Bom, as meninas que vimos eram bonitas e com belos corpos, mas eu não fotografei, pois poderia gerar problema e, para sua segurança pessoal, não é recomendado.

Bem, após a "sacanagem", hora de nos redimirmos e avistamos a Igreja Velha, ou Oude Kerk Church, a mais antiga da cidade, de 1213 e, ironicamente, no chamado distrito do sexo

Como estamos em mais um dia chuvoso e com alguns ventos, complica um pouco o passeio, mas só um pouquinho. Estamos agasalhados e com guarda-chuva...
Amsterdam é realmente um encanto
e caminhar em volta de seus canais, muito agradável.

A significativa imagem da convivência entre o religioso
e o profano...

Abaixo, o mais famoso coffeshop de Amsterdam, The Bulldog. Normalmente cheio, porém, com o tempo de hoje e o fato de estarmos por volta da hora do almoço, até teria permitido que entrássemos.
Na verdade, a temperatura máxima hoje foi de 13 graus. Para mim, bastante agradável.




Bem, apesar de tudo ser encantador, o cheiro de maconha pelas ruas já está começando a dar enjoo... rs
Bem, eu ia comprar chá de cannabis, mas lembrei na hora que os saquinhos não passariam no aeroporto.
Não sou cachorro mas já disse em outras postagens que adoro postes. Mas, só os antigos...
Aqui, mais um.

Bela porta medieval!!
Retornando à Praça Dam, o Palácio Real, ou Koninklijk, novamente, construído entre 1648 e 1665.

Aqui, um parêntese: ele é um do 50 painéis ou janelas de Amsterdam.
Cada um representa um passo na história da cidade e o Palácio Real é o número 24.
A Praça Dam é o número 1, remontando ao ano 1250, o Vondelpark e o Quarteirão dos Museus, o número 29, de 1885 e o Aeroporto Schiphol, de 1919, o número 35.

Sobre a Praça Dam, sua construção data do início da construção da cidade, no século XIII, pois ela foi levantada como um dique de contenção do Rio Amstel.
Nos anos 60 foi centro do movimento hippie holandês.

Abaixo o Obelisco Dam, feito em homenagem aos soldados mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Praça Dam também ficam a Igreja Nova, a Niewe Kerk e o museu de cera de Madame Tussauds.

Eu, como visitei o museu de Madame Tussauds, em Londres, cerca de 12 anos atrás, nunca fiz questão de entrar em outros, apesar de dizerem que vale a pena.

Há belos cavalos para passeios de charrete.
Agora, o Beurs Van Berlage, um monumento nacional do século XIX, usado hoje como centro de exposições.

Mais caminhadas,
mais canais

e chegamos à bela Estação Central de Amsterdam.
A chuva já havia dado uma boa trégua a algum tempo e aproveitamos para comprar mais alguns souvenirs e queijo gouda, numa simpática lojinha pelos arredores.
A curiosidade nos fez voltar ao Magna Plaza. Não para fazer compras, até porque são lojas de grife, decididamente fora do nosso orçamento...
Trata-se do antigo Main Post Office, construído entre 1895 e 1899 e faz parte dos top 100 monumentos holandeses.
Foi renovado e aberto ao público como shopping center, em 1992.

O edifício e seu interior são belíssimos!!

Caramba, hora de uma pausa pra comida e, claro, chopp!!
Pra fazer a digestão, resolvemos ir ver de perto o prédio da Estação Central.
Construida entre 1881 e 1889, pelo mesmo arquiteto que construiu o Rijksmuseum

Parece que foi ontem que chegamos aqui, via Thalis...
O serviço de informações turísticas, nas proximidades

e as sempre belas construções.
Na sequência, mais uma visita a um supermercado, da Rede Albert Hijn, a maior da Holanda, para levar alguns molhos, mostardas e vinho.
Ah, não resisti e levei uma bandeja das framboesas mais lindas que vi na vida!

Já no hotel, começar a preparar as malas, porque amanhã é o último dia e dia de embarcar de volta para terras tupiniquins.
Claro que umas Amstel ajudaram.




















Fora o vinho antes do merecido sono, com 6 graus de temperatura lá fora...

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