quinta-feira, 31 de maio de 2012

Europa 2012 - IV

Domingo, dia iniciado com uma boa caminhada, fotografando a belíssima cidade, seus jardins, edifícios e igrejas, de arquitetura predominantemente gótica.
Aqui, a Igreja Votiva (Votivkirche)
O interior da Votivkirche
Vitral maravilhoso!!!
Adoro lustres!
Notem o órgão:
Belos jardins
O Teatro Nacional da Áustria, Burgtheater, aberto em 1741, por desejo de Maria Teresa da Áustria.
Bem, conforme eu já havia programado, ao meio-dia fui até uma agência, pegar uma bike e saí pedalando pelas ótimas ciclovias de Viena. Pra atrapalhar, apenas o fato de que a temperatura, em relação ao dia anterior, caiu drasticamente, chegando a 4 graus. O vento ficou mais forte, dificultando um pouco mais as pedaladas.
Mas, primeira parada, claro, o Rio Danúbio. Emoção de criança!
2850 km de extensão, segundo maior rio da Europa (perde para o Volga) e, certamente, o mais romântico e encantador.
Olha a prova do crime. Pedalei mesmo e muito!
Belas áreas de lazer no Danúbio, para a temporada de verão que se inicia mês que vêm.
Escultura interessante, na ilhota-parque, bem no meio do rio
 Aliás, estava acontecendo um grande encontro da Harley-Davidson, mas eu não ia gastar espaço de fotos com isso, né.
Olha a "companheira".
Na outra margem, a Igreja de São Francisco de Assis, construída entre 1900 e 1910:

Interessante edifício em construção

A famosa roda gigante de Viena,
 a entrada do Prater da cidade
e outra atração do parque vienense. Aliás, a loja de bicicletas fica bem próxima a ele.
Pedalando, pedalando e dei de cara com o Hundertwasser-Haus. Trata-se de um conjunto de habitações populares, finalizado em 1985, conforme as idéias do pintor Friedensereich Hundertwasser, estimulando a criatividade humana.




Além de ponto turístico, as pessoas moram nos apartamentos, sim.

Bela igreja, também pelo caminho.
 O lado moderno da cidade
O canal do Danúbio e suas construções. 
 O Centro Administrativo Federal, Oktoneum, em estilo pós modernista.
Muitas construções bastante interessantes.
Escultura interessante...



 Praticamente, toda a cidade é cortada por ciclovias e a prioridade é, pela ordem, pedestres, ciclistas, motoristas.
Como era domingo, o Stadtpark, os Jardins Municipais, estava tão cheio que ficou muito complicado entrar. Uma pena, por conta das apresentações de música clássica ao vivo...
A Wiener Concert Kaus,
a estátua de Beethoven,

 Pedalei tanto que acabei voltando ao teatro da apresentação de ontem a noite...
A estátua a Brahms,
a Igreja de São Carlos, erguida em ação de graças pelo fim da peste de 1713. Toma como modelo a Basílica de São Pedro, no Vaticano e é considerada o ápice do barroco clássico na Áustria.


Pedalando mais um pouco, a Ópera de Viena
e, em Hofburg, o complexo dos museus, com prédios e monumentos do gótico ao renascentista, de grande beleza. A seguir uma imagem do Museu de Belas Artes
o Portal dos Heróis, em memória a Batalha de Leipzig

e os antigos estábulos da corte imperial, hoje Bairro dos Museus.

Aqui, parte dos jardins do Museu de Belas Artes. 

 Na sequência, o Parlamento da Áustria. Construído em estilo neo grego, por ser o berço da democracia e com a estátua de Palas Atenas à frente.

A Praça dos Heróis e o Novo Hofburg, o centro de conferências de Viena

Por volta das 19 horas, após 7 horas pedalando, retornei para devolver a "magrela". Apesar do mapa ruizinho que me deram, "descobri" a cidade. Foram centenas de fotos, três paradas por câimbras, lábios "queimados" pelo frio (sensação térmica de uns 2 graus pedalando) e foi tudo delicioso!
Olha a roda gigante aí novamente. Não, não andei: estava tarde e escurecendo. Apenas caminhei pelo parque e comprei mais um globo de neve pra coleção.
Como minhas pernas começaram a se recusar a me obedecer, peguei um táxi de volta e fui "almojantar" um Steak Vienense, com ervas, pimentas rosa e do reino, aspargos em molho de camembert e batatas assadas. Com cerveja austríaca, claro.
Pra completar o relato, a presença humana em Viena data de 500 a.C., tendo hoje cerca de 2,5 milhões de habitantes e foi considerada, em estudo feito em 2007, a melhor cidade do mundo para se viver. Chamada de a capital da música, o centro histórico de Viena é patrimônio da UNESCO desde 2001.

Resumidamente, para mim, Viena é limpa, linda, moderna, segura. Fiquei com a certeza de que vi pouco e que, assim como Paris, merece um olhar mais detalhado.
Mais uma cervejinha no hotel e, como minhas pernas insistem em continuar não me obedecendo, cama.
Amanhã vou a outra parte dos bosques vienenses.

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