Dia 23, acordamos as 9:15 horas e tomamos um ótimo e completo café da manhã no hotel, saindo para explorar a cidade, em seguida.
Logo nos deparamos com o edifício da Sala de Concertos de Estocolmo, de 1926. É o local onde são realizadas as cerimônias de entrega dos prêmios Nobel de Medicina, Física, Química e Literatura. Na frente, a escultura Orpheus Group.
E seguimos apreciando mais da bela arquitetura da cidade.
O Teatro Dramático Real, de 1908, em primeiro plano
e o Kvarteret Bodarne, que se trata de uma construção de 1904, que na verdade são três edifícios.
São muitos prédios belíssimos pelas ruas...
A Ponte Djurgården Heimdall, que conecta a parte continental de Östermalm à ilha Djurgården, com uma de suas estátuas.
Mansões e Palácios margeiam os canais de Estocolmo,
bem como, áreas com bares, restaurantes e opções de diversão náutica.
Lá, em azul, o Blå porten, o portão de entrada para o Royal Djurgården. Bem ao estilo Sueco, o portão representa bem o país, com o toque de realeza da coroa no topo e acabamento dourado, as cores e o símbolo viking da Suécia, o Alce.. Soube depois se tratar de um conjunto de parques entre os mais belos do mundo, mas infelizmente, nosso tempo era exíguo para esplorá-lo. Uma pena.
Agora, a fachada do Museu Nórdico
e um pouco do seu interior
Ih, pra que lado? rs
Parece que estamos na ilha dos museus mesmo. Aqui o Museu de Biologia.
E agora, um museu ao ar livre, o Skansen, que exibe casas e modelos de fazendas históricas, entre o século XVI e a primeira metade do século XX. Infelizmente, com sol a pino, filas gigantes e pouco tempo para ver tanta coisa, tristes, desistimos de entrar.
Ali em frente, o Museu do Abba. Por mais que eu goste do Grupo Abba, declinei de pagar o equivalente a quase 300 Reais por pessoa, para ver fotos, vídeos e bonecos de cera dos antigos integrantes do grupo. Não é "pão durice", é custo benefício e otimização do tempo.
Na cidade também há um Tivoli Parque...
Então chegamos a um museu que eu, como amante das coisas náuticas, fiz questão de visitar, o Museu do Vasa.
Em sueco, Vasamuseet, é um museu histórico onde está exibido o navio Vasa, um navio de guerra sueco, que afundou quando deixava o porto em sua primeira viagem, em 1628, causando comoção nacional à época. Após 333 anos debaixo d´água, foi recuperado e tornado acessível ao público neste museu. Atualmente é o museu mais visitado dos países escandinavos, com mais de um milhão e meio de visitantes todos os anos.
O Vasa foi construído a pedido do Rei Gustavo Adolfo II, com o desafio de se constituir no mais potente navio de guerra de seu tempo. Os seus três mastros principais elevavam-se a mais de 50 metros de altura, suportando uma dezena de velas e ele era equipado com 64 peças de artilharia de diversos calibres e magnificamente decorado com 700 esculturas entalhadas em madeira. A tripulação era de 400 homens.
No dia 10 de agosto de 1628, poucos minutos após ter soltado ferros para a sua viagem inaugural, após ter percorrido 1.300 metros, foi acossado por uma forte rajada de vento que o fez inclinar para esquerda, deixando entrar água pelas portas de arma inferiores e causando o naufrágio ainda no porto, num acidente que envergonhou o país.
Na década de 1950 o navio foi encontrado imerso no lodo do fundo do porto, que conservou relativamente intacta a estrutura da embarcação, dada a baixa salinidade das águas de Estocolmo. Em 1961 o navio foi trazido à superfície, no que foi um dos mais importantes trabalhos de resgate e restauro do nosso tempo.
Uma cópia em miniatura,
com todos os detalhes.
E pensar que tudo é original, recuperado do fundo do mar...
No museu podemos observar os aspectos construtivos e de resgate, limpeza, preservação e restauro da embarcação, assim como aspectos da vida cotidiana da Suécia no início do século XVII.
Aqui, uma representação de como era a disposição de tudo de das pessoas, a bordo de um galeão como esse.
Detalhe dos entalhes na popa
e a figura do leão, que ficava na proa.
Retomamos a caminhada e as fotos. Aqui, novamente, o belo edifício do Museu Nórdico
E já por volta das 7 e meias da noite,hora de caminhar de volta em direção ao nosso hotel...
Novamente o prédio do Museu Dramático Real
e muitas outras belas construções pelas ruas.
De repente, já próximos ao hotel, começou uma leve chuvinha de verão que nos obrigou a pequenas corridas e a andar sob as marquises. E pensar que eu trouxe dois guarda-chuvas e na única vez que foi preciso usar, estavam guardados... rs
Após o banho reparador, uma saída para comer e, como de costume, uma passadinha no mercadinho local para água, coca cola e uns belisquetes.
Um parêntese a propósito de bebidas alcoólicas na Suécia: Há centenas de anos foram feitas várias tentativas de regulamentar a produção e consumo de álcool, mas nada funcionava. Em 1766 o rei Adolf Fredrik desistiu de vez, abolindo todos os projetos Com isso, a Suécia virou uma terra de ninguém no quesito álcool, que virou um problema de saúde pública. Em 1850 o governo começou a ter controle sobre a venda de bebidas alcoólicas e em 1870 o lucro gerado com a venda passou a ser obrigatoriamente repassado ao governo. Com a Primeira Guerra Mundial houver um racionamento, que deixou de existir em 1955 e as pessoas passaram a poder comprar o que desejassem nas lojas da rede estatal Systembolaget. O consumo voltou a aumentar e o governo aumentou muito os impostos sobre o álcool, tornando os preços muito salgados para os consumidores. O custo é proibitivo para quem ganha em Reais,
Bem, os dias longos de verão estão nos deixando confusos e exaustos. Deu meia noite fomos dormir.