sábado, 1 de junho de 2013

Turquia e Grécia VII

Finalmente um dia para acordar mais tarde, 7 horas.
Mas só esta vista, da janela do quarto do hotel, já anima.
Burrico, camelo...















Vamos passear pela Capadócia!
Aliás, sabem o que significa o nome? Pois é, vêm do som de galope, que todo cavalo faz: capadoc, capadoc, capadoc...
Mas, e aonde estão os famosos cavalos?
Quase não existem por aqui. Os remanescentes ficam nos lugares mais altos e isolados da Capadócia e, segundo o nosso guia, são objeto de furto constante, por parte de ciganos.
Revendo as fotos dá saudade...


Aqui a Denise e o Cesar, de Brasília. Ótimas companhias e papo gostoso:



Olha o sorvete!!
Aliás, em Istambul, eu comprei um barrete turco.
Ao iniciar a visita a uma ourivesaria local, nos deparamos com uma galeria de fotos do elenco da novela alve, Jorge, que tanto gravou por aqui.

Aliás, atendidos por uma simpática brasileira que havia ido a passeio, conheceu e casou-se com o proprietário, foi irresistível a compra de uma belíssima pulseira com fios de prata.















Prosseguindo, na região de Goreme, o vale dos pombos.

Parque Nacional de Goreme, concentra a maior quantidade de construções religiosas trogloditas da Capadócia e fica na província de Nevsehir. A paisagem é esculpida pela erosão do vento e da água, nas rochas calcárias e vulcânicas.
O povoamento mais intenso desta área, iniciou-se nos séculos II e IV



















Interessante a lojinha abaixo, não é?

Bela vista!!















Pausa para me recuperar, enquanto aguardava meu raki, após ter passado por uma fortíssima emoção. Observava a paisagem, momentos antes, procurando melhores ângulos para fotografar, quando fui "tocado", com carinho, por alguém. Um amigo, meu pai, meu anjo da guarda?? Eu estava fotografando sozinho. Ou não? A sensação foi maravilhosa!!

Rápida visitinha a uma caverna-hotel.




Foto clássica, né. Foi irresistível... rs


















O Vale das Chaminés das Fadas, cujo nome foi dado pelos locais, em tempos remotos, a fim de assustar invasores.


















e um passeio de dromedário,



Pra quem quiser ver a caverna do Ziah... rs


Pausa para almoço, numa caverna-restaurante.




Adoramos os pratos, nos dois sentidos















e os vinhos antigos da Capadócia.

Vejam a formação:
Muito interessante, também, a cidade subterrânea, utilizada pelos antigos moradores para se proteger de invasores.




















Não é recomendada esta visita, a quem sofre de claustrofobia.

Em outro lugar próximo, uma esclarecedora visita a uma "fábrica" de tapetes, podendo observar a confecção de um. Notem a garota muçulmana trabalhando, enquanto ouve seu "som"















Aliás, pudemos ver a extração do fios de seda dos casulos e o seu preparo para uso.
















Os tapetes, são belíssimos, fizeram uma exposição para nós, mas o que eu queria comprar custava 6 mil euros. Fica pra próxima.

Pra finalizar mais um dia movimentado, uma apresentação dos Derviches Dançantes.















Mevlevi, Derviches Dançantes ou Giradores, é uma ordem tariqa, da Turquia, fundada pelos discípulos do poeta Sufi Jalal al-Din Muhammad Rumi, no século XIII.
Possuem uma cerimônia de dança-meditação,chamada Sema, que consiste numa dança masculina acompanhada por música de flauta e tambores.
Os dançarinos,giram sobre si mesmos com os braços estendidos, simbolizando "a ascendência espiritual para a verdade, acompanhados pelo amor e liberados totalmente do ego".
A cerimônia teve origem com os místicos da Índia e os sufis da Turquia.
Mevleví (do árabe Maulana, Mevlana em turco, "nosso mestre", apelido de ar-Rumi), alcançam o êxtase místico (uaÿd) em virtude da dança ("sema"), símbolo da dança dos planetas.
Foi proclamada patrimônio cultural imaterial da humanidade, da UNESCO.
A Ordem Mevlevi chegou a ser banida na Turquia por Kemal Ataturk, em 1923, mas por volta de 1950 o governo percebeu que a dança dervixe era uma atração turística e concedeu a permissão para voltar a se realizar a cerimônia dos dervixes em Konya, no aniversário da morte de Rumi.
Hoje em dia, claro, eles se apresentam um locais turísticos.

Gostei dos 7 conselhos do Mevlana:
1. seja generoso e disponível para ajudar como um rio;
2. seja amoroso e solidário como o sol;
3. esteja disposto, ao perdoar, a encobrir as falhas dos outros como a noite;
4. seja imóvel como a morte diante da raiva e da fúria;
5. seja humilde e modesto como a terra;
6. seja tolerante como o mar;
7. seja como você aparenta ser e aparente ser como você é.

E, de volta ao hotel.


Mais algumas fotos do dia:

























Em tempo: claro que houve uma pausa para pedir proteção, na Igreja da Serpente, onde um afresco na rocha exibe São Teodoro, e... lógico, São Jorge da Capadócia!




















Pra finalizar, um bufê turco, no hotel e descansar, porque amanhã é dia de acordar mais cedo. Bem mais cedo.
Antes que me esqueça e a título de cultura inútil, por que o papel higiênico, em toda a Turquia, mesmo em hotéis 5 estrelas, é tão grosseiro?

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