segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A Bibliotecária de Auschwitz


Um livro que justifica as unânimes críticas positivas, feitas a seu autor, o espanhol Antonio G. Iturbe, que, inclusive, já esteve divulgando-o no Brasil.
Trata-se de uma obra sobre o holocausto, contando a história de uma criança tcheca judia, enviada com os pais, aos 14 anos de idade, ao campo de extermínio de Auschwitz, localizado na Polônia.
Dita Kraus, este seu nome, foi escolhida para ser a guardiã e distribuidora dos poucos livros que compunham uma biblioteca clandestina, a duras penas camuflada dos nazistas. Ela e Fred Hirsch, o professor que teve a idéia de montar a "biblioteca", acabaram se transformando em símbolos da resistência aos nazistas.
Construído com fatos e personagens reais, de uma história pouco conhecida.
O autor conseguiu tratar um tema tão "pesado" e doloroso, de uma forma fluida, ainda que em algumas partes, seja difícil não ficar com os olhos marejados.
Quero evitar "spoilers"... rs, então não entrarei em maiores detalhes sobre a história, apenas quero registrar algumas citações: "Auschwitz não mata só os inocentes, mas também, a inocência"; "Quando estamos num manicômio, o pior que pode acontecer é sermos lúcidos"; "A vida retoma seu curso quando nos irritamos com coisas pequenas".
Adorei a leitura e recomendo!!

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