sábado, 28 de janeiro de 2017

Pichação x Grafite.

A discussão sobre se a pichação é melhor ou pior que a grafitagem, é uma tremenda perda de foco.

Fugiu completamente da questão central: não é a beleza do grafite ou da pichação e sim, se alguém tem o direito de danificar propriedade do outro...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

4 vidas de um cachorro.

Não se trata de mais uma história clichê sobre cães ou gatos. Sua verosimilhança é grande, em relação a sentimentos humanos e caninos.
Todo cachorro existe por uma razão e a história tenta nos fazer entender a reencarnação dos animais.
Um livro equilibrado e que vai nos conquistando ao longo da sua leitura. Quatro vidas e diversos ensinamentos. O autor, Cameron, conseguiu uma narração em primeira pessoas, ingênua e engraçada, além de, de fato, canina.
É apaixonante, emocionante e muito bem humorado. Pode provar que o propósito da vida é bem mais simples do que imaginamos.
Quem tem coração mole, prepare o lenço. Imagine eu, que perdi meu cãopanheiro um mês atrás, meu amado Conam, que assim como nesta história, me mostrou o caminho e me resgatou para a vida...
O filme está entrando em cartaz neste mês e, ironicamente, com críticas de maus tratos a um cão, o que já está sendo apurado e pode render 6 meses de prisão aos responsáveis.
Super recomendo o livro e acho que vai emocionar qualquer um que tenha um mínimo de sensibilidade.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A Bibliotecária de Auschwitz


Um livro que justifica as unânimes críticas positivas, feitas a seu autor, o espanhol Antonio G. Iturbe, que, inclusive, já esteve divulgando-o no Brasil.
Trata-se de uma obra sobre o holocausto, contando a história de uma criança tcheca judia, enviada com os pais, aos 14 anos de idade, ao campo de extermínio de Auschwitz, localizado na Polônia.
Dita Kraus, este seu nome, foi escolhida para ser a guardiã e distribuidora dos poucos livros que compunham uma biblioteca clandestina, a duras penas camuflada dos nazistas. Ela e Fred Hirsch, o professor que teve a idéia de montar a "biblioteca", acabaram se transformando em símbolos da resistência aos nazistas.
Construído com fatos e personagens reais, de uma história pouco conhecida.
O autor conseguiu tratar um tema tão "pesado" e doloroso, de uma forma fluida, ainda que em algumas partes, seja difícil não ficar com os olhos marejados.
Quero evitar "spoilers"... rs, então não entrarei em maiores detalhes sobre a história, apenas quero registrar algumas citações: "Auschwitz não mata só os inocentes, mas também, a inocência"; "Quando estamos num manicômio, o pior que pode acontecer é sermos lúcidos"; "A vida retoma seu curso quando nos irritamos com coisas pequenas".
Adorei a leitura e recomendo!!