Feliz Natal e Boas Festas!!

 

Natal se aproximando, mais um novo ano a vista e lá vai minha tradicional mensagem anual.
Pra começar e me apropriando de trechos de um texto que encontrei na grande rede, cujo autor desconheço:
Na caminhada da vida, aprendi que nem sempre temos o que queremos, porque nem sempre o que queremos nos faz bem.
Foi preciso sentir dor, para que eu aprendesse com as lágrimas.
Foi necessário o riso, para que eu não me enclausurasse com o tempo.
Foram precisas as pedras, para que eu construísse meu caminho.
Foram fundamentais as flores, para que eu me alegrasse na caminhada.
Foi imprescindível a fé, para que eu não perdesse a esperança.
Foi preciso perder, para que ganhasse de verdade.
Foi no silêncio que me escutaram com clareza.
Pois sem provas não há aprovação,
vitória sem conquista é ilusão
e a maior virtude dos fortes é o perdão.

Minha historinha deste ano é real e fala sobre o pinheiro mais velho do mundo.

Quem olha não dá muito por ele. Desprovido de maiores atrativos estéticos, mirrado, até feiinho. Solitário...  Mas erra quem o toma pela aparência frágil.

Trata-se do Old Tjikko, ou Velho Tico. Um espruce-da-Noruega, que é o pinheiro mais usado no Norte da Europa como árvore de Natal.

Mas não é apenas mais um pinheiro de Natal, perdido nos confins da Suécia.

Com cerca de 5 metros, é a árvore mais antiga do mundo: pelo menos, 9.550 anos, comprovados pela ciência!!

Quando sua semente brotou, não existia história! A humanidade nem imaginava o que é isso que você faz neste momento: ler. Nem escrever, pois as primeiras letras só foram colocadas em tabuletas de barro há 5 ou 6 mil anos. Quando Tico nasceu, vivíamos em cavernas...

Old Tjikko é especial não apenas pela antiguidade, mas pela forma como sobreviveu ao tempo.

Árvores milenares costumam ser imensas, com gigantescos troncos retorcidos por tanto açoite do vento, intempéries, sol, frio, pragas e, quando muito, chegam aos 5 mil anos.

Mas então, como o Velho Tico quase dobrou essa longevidade? O segredo está em suas raízes. Elas é que são velhas. O tronco, os galhos e a copa são "novos", tendo poucas centenas de anos.

A parte jovem da árvore fica exposta ao clima gélido das altas latitudes suecas e é ela quem sofre em busca de sol. Quando o tronco apodrece e cai as raízes tratam de erguer outro no lugar, com o mesmo material genético. Trata-se de um caule-clone. Essa, inclusive, é a polêmica científica que o cerca: ele é uma árvore clonal. Alguns dizem que para ser a mais antiga tem de ter tudo velho não só as raízes.

Enfim, creio que o ponto importante é que a força de Old Tjikko está na base que o faz se erguer através dos milênios. Aquilo que não se vê...

Nós somos assim. Nossa fortaleza não está na aparência, que envelhece rapidamente. Mas sim no que não se vê e que não muda tanto. No que somos em essência. Quem vê cara não vê coração, já nos ensinavam nossos avós.

Ou, como disse alguém, há muito tempo: o tesouro de alguém fica onde está o seu coração.

Grato a Deus por mais um ano de vivências e convivências, de viagens (foram 7... rs), cercado pela família e por muitos amigos e colegas, ainda que triste por não poder contar com a presença do meu eterno cãopanheiro. Enfim, foi mais um ano de aprendizado e oportunidades de evolução espiritual...

Desejo a todos uma bela e feliz comemoração do aniversário de Cristo, junto a todos que amam e não se esqueçam de fazer uma oração por Ele, que tenta nos salvar, pedindo apenas que O escutemos...

FELIZ NATAL A TODOS!!