Caríssimas e caríssimos, 2015 já quase se foi...
Mesmo agora retirado do trabalho, fico feliz em manter minhas costumeiras mensagens de fim de ano, originadas no final da década de 90.
Começo deixando um recado de amor, através de uma historinha:
Uma menina entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
– Entre cem e trezentos reais, respondeu o dono.
A menina puxou uns trocados do bolso e disse:
– Mas, eu só tenho dez reais. Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Princesa, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.
A menina apontou aquele cachorrinho e perguntou:
– O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.
A menina se animou e disse com enorme alegria no olhar:
– Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
– Não, você não vai querer comprar esse.
Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
A menina emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
– Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo.
Na verdade, eu lhe dou dez reais agora e mais dez reais por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
– Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
A menina ficou muito séria, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
– Veja, não tenho uma perna, eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Sabe, às vezes desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os dias, por causa dos seus "defeitos", quando na verdade, somos iguais ou "pior" do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que são.
Amar a todos é difícil, mas não impossível!
A prova disso é a oração encontrada escrita, entre os pertences de um judeu, morto num campo de concentração:
"Senhor,
não te lembres apenas dos homens de boa vontade; Lembra-Te também
dos homens de má vontade.
Não
Te lembres apenas das crueldades, sevícias e violências que eles
praticaram: lembra-Te também dos frutos que produzimos por causa do
que eles nos fizeram.
Da
paciência, da coragem, da confraternização, da humildade, da
grandeza de alma e da fidelidade que nossos carrascos terminaram por
despertar em nossas almas.
Permite
então, Senhor, que os frutos por nós produzidos possam servir para
salvar as almas dos homens de má vontade".
Para finalizar, no ano em que retornei ao trabalho, após o susto de 2014, me casei com o anjo da guarda que me velou, que me ajudou a "voltar" à vida e que ajuda a florescer o melhor de mim, casei meu amado filho e finalmente, resolvi deixar a empresa onde labutei prazeirosamente por longos 33 anos, deixo uma parábola sobre o valor do ser humano:
Havia
um homem que, graças à sua imensa riqueza e infinita ambição,
resolveu comprar tudo o que estava ao seu alcance. Depois de encher
suas muitas casas de roupas, móveis, automóveis e jóias, resolveu comprar ainda outras coisas mais.
Comprou
a ética e a moral, e nesse momento foi criada a corrupção.
Comprou
a solidariedade e a generosidade, e então a indiferença foi criada.
Comprou
a justiça e suas leis, fazendo nascer na mesma hora a impunidade.
Comprou
o amor e os sentimentos, e surgiu a dor e o remorso.
O
homem mais poderoso do mundo comprou todos os bens materiais que
queria possuir e todos os valores que desejava dominar. Até que um
dia, já embriagado por tanto poder, resolveu comprar a si mesmo.
Apesar
de todo seu dinheiro, não conseguiu realizar seu intento. Então, a
partir desse momento, criou-se na consciência da Terra um único bem
que nenhuma pessoa pode pôr preço: seu próprio valor.
"Procure
ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso
(Albert Einstein)
Com os sinceros desejos de ótimas festas e alegres confraternizações, e esperando que
o Natal seja um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena
viver um Ano Novo,
FELIZ 2016!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário