E antes que o inverno termine, uma bela inscrição para uma lareira:
A vida é um incêndio: nela dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...
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