sábado, 31 de dezembro de 2011

Reflexões para um final de ano


“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.  Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas quando parte,
nunca vai só nem nos deixa a sós.
Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.”

FELIZ REFLEXÃO DE FIM DE ANO PRA VOCÊ!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Se eu morrer antes de você...

Neste último dia útil de 2011, quero copiar Chico Xavier, para falar aos meus amigos:
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.

Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.

Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.

Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
"Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !"

Aí, então, derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.

Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.

E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui Ele nos preparou.

Você acredita nessas coisas ?
Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.

Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...
"Ser seu amigo...
já é um pedaço dele!"

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O trem da vida

Você já andou de trem alguma vez?
Numa viagem de trem podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso.
E a nossa existência terrena, bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.
Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques, e grandes tristezas em algumas partidas.
Quando nascemos, entramos no trem e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos, estejam sempre conosco:  São nossos pais.
Quando nascemos, entramos no trem e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos, estejam sempre conosco:  São nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos dos seus carinhos, amizade e companhia insubstituíveis.
Mas, isso não impede, que durante a viagem, outras pessoas especiais embarquem para seguir  viagem conosco: são nossos irmãos, amigos, amores e filhos.
Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão tristezas, e algumas circularão pelo trem, prontas para ajudar a quem precise.
Muitas descem e deixam saudades eternas...   Outras passam de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede, é claro, que durante o percurso nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém a seu lado ocupando aquele lugar.
Mas isso não importa, pois a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas.
O importante, mesmo, é que façamos nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor.
Devemos lembrar sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisemos entendê-los, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, certamente, haverá alguém que nos entenda e atenda.
A grande diferença, afinal, é que no trem da vida, jamais saberemos em qual parada teremos que descer, muito menos em que estação descerão nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia...
Porque não é fácil nos separar dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será muito triste.
No entanto, em algum lugar, há uma estação principal para onde todos seguimos.
E quando chegar a hora do reencontro, teremos grandes emoções em poder abraçar nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por um longo, tempo...
Que nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali...
Que aprendamos a amar e a servir, compreender e perdoar, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta até a estação onde teremos que deixar o trem.
Se a sua viagem não está acontecendo exatamente como você esperava, dê a ela uma nova direção.
Se é verdade que você não pode mudar de vagão, é possível mudar a situação do seu vagão.
Observe a paisagem maravilhosa com que DEUS enfeitou todo trajeto...
Busque uma maneira de dar utilidade às horas.
Preocupe-se com aqueles que seguem viagem ao seu lado.
Deixe de lado as queixas e faça algo para que sua estrada fique marcada com rastros de luz.
Pense nisso... E, boa viagem!

Procure ser Feliz... E
Procure sempre fazer alguém Feliz...
Viver, Amar, Perdoar, são verbos essenciais
Para ter uma Linda Viagem!!!


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pensamentos de final de ano


Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontrará uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros.
(Audrey Hepburn)

Será possível, então, um triunfo no amor? Sim. Mas ele não se encontra no final do caminho: não na partida, não na chegada, mas na travessia.
(Rubem Alves)

E lembre-se sempre:

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira."
(Fernando Pessoa)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal

Espero que todos tenham tido uma bela noite de Natal, cercados de amor, ainda que, em alguns casos, apenas no coração. Minha árvore estava linda e Conan adorou o presente, aqui ainda com cabeça...















Hoje, com o presente de Conan já sem cabeça,
 um delicioso almoço de Natal na piscina.
FELIZ NATAL A TODOS!!!

Ah, o Natal... Ouço pessoas criticarem o consumismo desenfreado que toma as pessoas nesta época cujo significado perdeu-se entre árvores, brinquedos e Papai Noel. Certo, tudo certo...
Mas eu prefiro lembrar que neste final de ano, devido ao famigerado consumismo, milhões de empregos foram gerados e milhões de pessoas puderam resgatar um pouco de sua dignidade.
Prefiro lembrar que neste momento, por conta do dinheiro extra que receberão, muitos pais e mães de família poderão oferecer uma mesa mais farta aos seus filhos.E que devido a alta propaganda de solidariedade que se faz nesta época, crianças carentes poderão ganhar, sim, algum brinquedo.
Prefiro lembrar que muitas pessoas tomadas pelo espírito disseminado nesta época mover-se-ão à caridade e a solidariedade com o próximo.E que você... você poderá, enfim, dar e receber o abraço daquelas pessoas que você gosta mas que por falta de “motivo” para abraçar ficou contido até agora...
Ah, como Deus escreve certo por linhas tortas. O que era para ser “apenas” a celebração do nascimento de Jesus, universalizou-se numa celebração de Fraternidade e Amor. Bem ou mal, o Amor está em toda parte!
E se ainda assim você não quiser celebrar esta data, não tem problema:Quero convidar-te a fazer como fossem Natal todos os teus dias!

(Augusto Branco)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sem dizer adeus

Eu
Chorei até ficar debaixo d'água
Submerso por você
Gritei até perder o ar
Que eu já nem tinha pra sobreviver (Eu andei...)
Eu
Andei até chegar no último lugar
Pisado por alguém
Só pra poder provar
O que era estar depois do final do além (Eu andei...)
E cheguei exatamente onde algum dia
Você disse que partia pra nunca mais voltar
E eu já estava lá a te esperar sem dizer adeus
Eu
Fiquei sozinho até pensar
Que estar sozinho é achar que tem alguém
Já me esqueci do que não fiz
O que farei pra te esquecer também?
Se eu não sei o nome do que sinto
Não tem nome que domine o meu querer
Não vou voltar atrás
O chão sumiu a cada passo que eu dei (Eu andei...)

Organiza o Natal

Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.

(Carlos Drummond de Andrade)

Curtindo a véspera de Natal

Curtindo o véspera de Natal, com reflexões e, claro, um belo dia de sol. Prosecco na piscina...
E desejando um Feliz e lindo Natal a todos. Amigos, inimigos... rs
Não considero ninguém no mundo como inimigo, mas tem gente mal resolvida e "doente" que considera. Pena!
Sugestões de presentes para o Natal: Para seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração. Para um cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito.
(Oren Arnold)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Verão!

E o verão começou. As 3:30 horas de hoje.
Agora, vamos curtir o calor!!!

E no meio de um inverno eu finalmente
aprendi que havia dentro de mim
um verão invencível.
(Albert Camus)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

O sonho não acabou...

Após ver, ao longo do dia, todo mundo palpitando, elogiando, zoando, o time do Santos Futebol Clube, vai aqui a minha opinião. Afinal, tenho um blog e posso fazer isso.
Acordei as 8 horas e liguei a tv para assistir ao tão esperado jogo. Com 10 minutos, só não desliguei a tv e voltei a dormir, porque imaginava que poderia ver lances raros em uma grande partida de futebol. Ledo engano. Passei 90 minutos assistindo ao meu time, da mesma forma que ele assistia ao Barcelona e se poupava, com medo de fazer vergonha. Aí sim, fizeram vergonha. O Barcelona fez o "feijão com arroz", que vêm fazendo a quase 2 anos, e derrotando todo mundo e o Santos fez, na minha opinião, a partida mais covarde dos últimos tempos para o futebol brasileiro. Não sei se teria mudado algo, ou, de repente, tomado de 10, se fizessem diferente. Mas o importante é que o técnico foi covarde, teve medo de perder de muito, certamente passou isso aos jogadores, que não foram nem sombra do que vinham sendo ao longo do ano, em campo. Se fosse o caso de apontar um culpado, para mim seria Muricy Ramalho. Quanto aos jogadores, Neymar, quando teve oportunidade, preferiu a firula. Ganso, "sumiu" em campo, com aquela sua fisionomia de "eu primeiro", que me fez, de achar que seria o maior craque do futebol no futuro, a mais um que "morre na praia", preocupado consigo mesmo e se super valorizando.
Enfim, o Santos sabia, desde o dia 22 de junho, que ia enfrentar o especial time do Barcelona e nada fez. O elenco só decaiu, a participação no brasileiro foi sofrível, e olha que foi um péssimo campeonato, nivelado por baixo e, com um mínimo de regularidade, não seria difícil sagrar-se campeão. Mas não, o foco é o mundial... Pra chegar na final e assistir o outro time jogar? Sinceramente não imaginava tanta covardia do elenco do Santos, principalmente do técnico, diante do adversário.
Claro que não foi vergonha perder para uma máquina de jogar futebol como o Barcelona. Vergonha foi perder do jeito que perdeu. Preferia que tivesse perdido por diferença maior, mas que tivesse pelo menos ameaçado o adversário. Bem, Muricy se revelou medíocre taticamente, e suas declarações após a partida comprovam o que digo e os jogadores morreram de medo de levar "olé". Olhavam para os jogadores espanhóis como se fossem deuses e tinham medo de ir pra cima. Adriano se poupou, já que está vendido mesmo. Pra que complicar...
Mas continuo afirmando que se alguém tivesse que levar a culpa, seria o técnico.
Na verdade, a culpa é nossa. Ou alguém acha que o futebol brasileiro tem chance de ser campeão em 2014?
Tudo o que disse, não foi porque o Santos perdeu de 4, porque para mim, moralmente, ele perdeu de 7 ou 8. O Barcelona teve "fair play" e não forçou, tentando apenas jogadas bonitas no segundo tempo. Se divertiram jogando e perceberam que impunham medo aos jogadores do Santos.
Mas, tal e qual o título do post, 2012 é o ano do centenário e o sonho não acabou. Espero que tenha sido assimilada alguma lição.

Valeu!

Último fim de semana, antes do Natal...
Sol, chuva, arco íris...

Deu pra relaxar um pouquinho, acertar mais algumas coisas da casa e, pena, Conam está machucado e estou dando antibiótico, vitamina, pomada nas patinhas... Excesso de umidade.
Podia ter sido melhor? Sim, claro. Mas nenhum time no mundo, hoje, venceria o Barcelona... rs
Pra este fim de tarde gostoso, nada como um pouco de bossa nova com um letra bem romântica...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fim da semana de trabalho

 
Chegar em casa, escapando da pancada de chuva, após uma semana cansativa de trabalho, assembleias, viagem e dar um mergulho na piscina, tendo esse fim de tarde à disposição do meu campo visual: Não tem preço!!!
Só ouvindo a banda gaúcha, Acústicos & Valvulados:

Nunca mais abro a janela do meu quarto
Num dia cinza
Sei que o sol fica dormindo atrás das nuvens
Não ilumina
Nem penso muito no que pode acontecer
Enquanto arrumo
Todas as coisas que eu sinto
O meu passado e o meu destino
E espero que o fim da tarde venha com você
Resisto mas escuto bem o som dos carros
Na avenida
Quero mais é descansar com meu cigarro
No andar de cima
Nem penso muito no que pode acontecer
Enquanto arrumo
Todas as coisas que eu sinto
O meu passado e o meu destino
E espero que o fim da tarde venha com você
Sem pressa risco no papel uns poucos traços
Pra despedida
Do que me leva a cantar assim tão baixo
E me alucina
Nem penso muito no que pode acontecer
Enquanto arrumo
Todas as coisas que eu sinto
O meu passado e o meu destino
E espero que o fim da tarde venha com você

Quando você chegou

E completando o momento Flávio Venturini, após uma assembléia de condomínio, uma música lancinante...

Vento leva a minha voz
E vê se encontra
O meu amor
Nada faz sentido
Nesse mundo sem o seu amor
Me sinto assim
Meio sem rumo
Viajo no meu disco voador
Te procurei no oceano
E quase que eu me entrego
À solidão
Voa passarinho, voa até
O céu mudar de cor
Nada faz sentido nesse mundo
Sem o seu amor
Você passou
Eu aprendi
A sonhar
Você me olhou
Fez o deserto chorar
A sua alma me abraçou
O seu calor fez o sol se pôr
A lua cheia se esvaziou
Quando você chegou

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mensagem de Boas Festas!

Caríssimas e Caríssimos,

2011 está terminando.
Foi um ano de muito trabalho, muito stress, mas muito prazer pessoal também, agora na Logística/Qualidade, sempre com a certeza de que "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena".
Este ano, a "historinha" para reflexão que trago, muitos talvez já conheçam, porque circulou pela internet:

Em 2010, o jornal Washington Post realizou uma experiência numa estação do metrô de Nova York. Tudo foi gravado em vídeo e está disponível no YouTube. Após a experiência o resultado se tornou matéria de capa no jornal e foi amplamente debatida por especialistas, rendendo um prêmio Pulitzer ao jornal.
O sujeito desce na estação do metrô, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo a entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram 1.000 dólares. A experiência mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossa vida que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser? Essa experiência mostra como, na sociedade em que vivemos, nossos sentimentos e nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho ou, a “massa humana”.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.
E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra. Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.
Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração, apaixonado pela vida.

Pra terminar, uma historinha que postei em meu blog e que repercutiu bastante entre os seguidores: A fábula do porco-espinho.

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinho, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
Moral da História:

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

Muito obrigado a todos com quem tive o privilégio de conviver mais 365 dias e não esqueça:

"O melhor uso da vida consiste em gastá-la por alguma coisa que dure mais que a própria vida." (William James)

Um lindo Natal e um maravilhoso 2012!!!
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

São Paulo

Hoje foi corrido! Atraso de vôo na ida, atraso de vôo na volta, aeroporto de Congonhas cheio e confuso. E Natal, Ano Novo e férias estão chegando. Como será?

No fim, tudo certo e a sensação do dever cumprido, mais uma vez.

De quebra, meu Santástico detonou o time japonês e está na final do mundial interclubes. Será que a terceira estrela vêm? Difícil, mas a gente acredita até o final.
Dá-lhe, Peixe!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Love so right


Ela surgiu como a noite e se agarrou com força,
E o mundo ficou certo quando ela fez amor comigo,
Nós éramos livres.
Ela entrou [em minha vida] como uma amiga,
Começou a me amar,
E eu pensei que tinha achado meu paraíso nos braços dela.
Mas na manhã quando eu acordei,
Eu estava aqui e ela tinha partido.
Agora estou esperando,
Talvez você possa me dizer como um amor tão certo
Pode vir a se tornar tão errado.

Para onde ela foi quando eu precisava dela perto de mim?
E a história perfeita terminou no começo...
Eu pensei que você tinha vindo para sempre,
E você veio para quebrar meu coração.
Agora estou esperando,
Na perspectiva que você voltará para mim.

Como um amor tão certo pode vir a se tornar tão errado?
Oh, minha querida.
Como um amor tão certo pode vir a se tornar tão errado?
Oh, minha querida.
Eu poderia lidar com isso, começar a viver para o momento.
Talvez metade das coisas que procuramos nunca estiveram lá.
Simplesmente abra seus olhos
E reduza tudo às suas devidas proporções.
Isso realmente não é justo...

Tomara


...Que a tristeza lhe convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

(Vinícius de Moraes)

Adoro!!!

Reabastecimento

Hoje foi o dia do reabastecimento. Bem, deu pra conversar, beber um pouco e ver colegas queridos, fora do ambiente de trabalho.
Agora, chegar em casa mais cedo e, com esse calor, dar um mergulho na piscina, não tem preço!
Bem, amanhã, reunião em São Paulo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Natal brasileiro

Que tal um Natal brasileiro, pra variar? Sem Merry Christmas, ou neve?
Apenas o nosso som, a nossa brasilidade!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Kitch zona sul

Alguém lembra desta musiquinha gostosa?
Ronaldo Resedá, falecido em 1984...

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

(Cecília Meireles)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amor como solução?

Razões

"Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
... Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir."

(José Saramago)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sampa no Natal

 
 
Mais uma ida a Sampa, a trabalho.
Mas, como ninguém é de ferro, provar o rocambole italiano da Cantina do Piero e caminhar, fazendo a digestão, pela Avenida Paulista, se deliciando com a decoração natalina faz o trabalho parecer mais delicioso ainda...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Perguntas e respostas

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."

(Clarice Lispector)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia do samba

Hoje é o Dia do Samba!!!
E como é sexta-feira, bora pro samba...

Ampla

mente incompetente!
Ontem, após o vendaval, que, aliás, senti pela segunda vez, já que 24 horas antes ele assolou o Rio Grande do Sul, o transformador que serve ao condomínio estourou. Terceira vez este ano, diga-se de passagem.
Pois bem, o fato ocorreu por volta de 16:30 horas e por volta das 22 horas, após vários telefonemas, de vários moradores, a Ampla dizia desconhecer ainda o problema... Bem, a energia foi restabelecida 12 horas depois, já quase amanhecendo.
Irresponsabilidade total da prestadora de serviço e inépcia dos cidadãos, que não se unem para reclamar seus direitos.
E assim vamos em frente que o final de semana chegou!!!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

De volta...

Nem comentei sobre o acidente com a barca de Niterói. Não deu pra postar nada nos últimos dias. Viagem a Porto Alegre na segunda,
Osório e Tramandaí na terça, Canoas na quarta e retorno pra casa a noitinha.
Hoje, de volta ao trabalho no escritório...

"Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel,
Com acompanhamento involuntário de esquecimentos,
Para o partir ainda livre do dia seguinte.
Não há que fazer nada
Na véspera de não partir nunca.
Grande sossego de já não haver sequer de que ter sossego!
Grande tranqüilidade a que nem sabe encolher ombros
Por isto tudo, ter pensado o tudo
É o ter chegado deliberadamente a nada.
Grande alegria de não ter precisão de ser alegre,
Como uma oportunidade virada do avesso.
Há quantas vezes vivo
A vida vegetativa do pensamento!
Todos os dias sine linea
Sossego, sim, sossego...
Grande tranqüilidade...
Que repouso, depois de tantas viagens, físicas e psíquicas!
Que prazer olhar para as malas fítando como para nada!
Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita!
Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita!
É a véspera de não partir nunca!"


(Álvaro de Campos)