Sexta-feira, 18 de maio e a certeza de que também tenho que voltar a Praga, pois há muito a ser visto, com certeza.
A propósito, para os curiosos, o nome Praga, em tcheco, Praha, que é uma declinação do substantivo Prah, que significa soleira ou parapeito. Bem, existem várias versões, segundo os tchecos, mas a mais bonita é a que diz que Praga é a soleira entre a vida na terra e a vida no paraíso. Gostei!
Após um gostoso café da manhã no hotel, mais um capuccino oferecido pela simpática recepcionista tcheca e um táxi até Praha Hlavni Nadr.
Saída: 09:33hs, destino: Budapeste, Hungria.
Trem tranquilo, primeira classe, um espresso late servido em minha poltrona
e as imagens da periferia de Praga vão ficando para trás.
Aparecem os belos campos primaveris,
construções medievais ao longe...
Viajar de trem é sempre gostoso.
Hora de ir ao vagão-restaurante, esticar as pernas
e fazer um lanche, claro, com uma Gambrinus.
Algumas rápidas paradas pelo caminho
e o Danúbio reaparece pela janela.
Sempre pontualmente, às 14:18hs, Budapest Keleti.
Peguei um táxi até o Victoria Hotel e... olha a localização dele!
Me registrei e iniciei as explorações de praxe. Próxima ao hotel, a Igreja Brick.
Budapeste é cortada pelo Rio Danúbio e originou-se da união das cidades de Buda e Ôbuda, na margem direita, com Peste, na margem esquerda e sua história remonta a 89 a.C.
Dez ponte muito interessantes interligam a cidade por sobre o Danúbio, sendo duas, apenas ferroviárias.
Aqui, uma panorâmica quase em frente ao hotel.
Como não estar feliz pelo que vislumbro em cada chegada??
A Igreja de Santa Anna,
a fonte da Igreja Brick
e mais um show de arquitetura diante dos meus olhos.
O túnel Alagút, na colina do Castelo de Budapeste.
Olha ele lá em cima!
A Ponte Széchenyi Lánchíd, de 1849.
Sempre o bonde como um eficiente transporte público.
Ei, o que é aquilo? Um barco-ônibus, ou um ônibus-barco?
Acho que estou cansado...
Fui caminhando mais um pouco pelas margens do Danúbio, respirando o clima de Budapeste, aliás, agradáveis 12 graus e observando a cidade se acender para a noite.
Ao lado do hotel, descobri uma incrível cervejaria belga, a Belga Sorozo e comecei com uma Agnus Dei, de 1858, com 7,5% de teor alcoólico.
Na sequência, uma Blanche de Bruxelles, de 1876, com teor alcoólico de 4,5% e frutada. Há, eu jantei também.
Aproveitando, na Hungria o Euro também não é a melhor opção e deve-se trocar pelo Forint, o Florim Húngaro. Consegui comprar no hotel a 250 forints por euro. Para dar uma idéia, as cervejas mais caras custam cerca de 1000 forints, ou seja, 4 euros.
Voltando ao hotel, realmente, que desbunde! Olha o meu quarto, no último andar e a vista. Fiquei boquiaberto...
Detalhe, um 4 estrelas com diária menor do que um de 3, simples, no Brasil.
Aí, só restava dormir, observando a beleza, revendo os últimos dias na mente, sonhando com a felicidade e agradecendo a vida e as oportunidades que ela nos dá. Sempre!
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